Capítulo Seis

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Día da festa...

Gram

Espero ansiosamente pelo día de hoje, ontem Sean nos mandou um aviso dizendo que viu Black e que ele garantiu que estaria na festa amanhã.

Tudo está muito estranho se o Black está bem por que não veio até mim? Nem uma mensagem, nem mesmo um sinal de fumaça. Eu fiquei aqui completamente preocupado e ele vagando por aí.

Mas tudo bem pois meu coração inquieto pôde dormir em paz após descobrir que Black estava vivo e bem. Quando acordamos de manhã todos mandaram mensagem no grupo.

Sean: Acordem! Temos um show pra dá!

Yok: Gente eu estou atrás de uma pessoa talvez me atrase para chegar na festa.

Sean: Atrás de uma pessoa? Quando você virou um stalker doente ?

Yok: Tá mais para ele ser o stalker doente. Enfim Susu! Vocês conseguem! Nós conseguiremos!!

Gram : Vamos ver o que o Black tem planejado.


Black : Vocês não perdem por esperar.

Após um longo tempo da minha mensagem o Black mandou uma respondendo. Esse garoto não vale um centavo como ele se diverte as custas do meu sofrimento assim? O não saber pode me matar sabia? Eu sou o mais fofoqueiro do grupo admito. E eu sei que ele tem algo armado.

Sean

Eu só queria ter certeza que tudo terminaria bem hoje e por isso decidi ajudar o Yok a resolver seu problema assim estaríamos todos presentes e a tempo na festa..

O que eu não sabia é que meu amigo másculo e tatuado Yok havia sido possuído por um ser completamente demoníaco.

- Vê essa foto Sean, alguém me desenhou eu preciso descobrir por que essa pessoa me desenhou? Tinham muitos manifestantes lá!

- Cara ele pode ter feito uni duni te e caído em você deixa de ser chato. - respondi mal humorado.

- Mesmo assim alguém me usou como inspiração pra sua arte isso é a maior declaração que alguém pode fazer. - ele diz empolgado.

Paramos em um lugar onde jovens se encontravam para estudar, ensinar e melhorar seu grafitti. Aparentemente de acordo com a investigação desse baixinho aqui do meu lado, sua outra metade já havia participado desse grupo.

O problema é que Yok é muito determinado e assim que parei o carro ele saltou do carro. Tive que me apressar para o alcançar e quando vi ele já estava mostrando sua pintura para alguém e fazendo perguntas.

Por sorte os jovens aqui parecem tão encrenqueiros quanto nós então não parecíamos deslocados. Mas por parecermos problemáticos podía sentir os olhares em nós.

- UNAR? Ele é o desenhista mais famosos por essa região, mas ninguém encontra ele se ele não quiser. Uma vez ele veio aqui e deixou uma pintura como presente na nossa parede desde então virou nosso herói. - uma mulher baixa com pinta de skatista conversava com Yok.

- Como ele é?

- Essa é a questão ninguém viu de alguma forma em poucas horas quando ninguém estava aqui ele fez uma pintura e saiu deixando sua assinatura para trás. - ela diz.

- Posso ver a pintura? - Yok pede a moça.

- Venha aqui... - ela o guia para dentro.

Em uma parede escura escondida ali havia uma pintura enorme. Haviam vários jovens pintando uma imagem critica, era um pé enorme sobre várias pessoas pequenas. Os jovens eram retratados concentrados e pintando, alguns olhavam ao redor e a distância a polícia se aproximava.

Mesmo alguém leigo como eu conseguia entender a mensagem. Ele estava enaltecendo eles por terem coragem de criticar o mundo mesmo que pudessem ser perseguidos e presos por isso.

Mesmo eu fiquei encantado com a imagem, porém Yok estava imerso. Ele chegou a tocar a imagem e ficar observando os detalhes passando o dedo aqui e ali.

- Difícil acreditar que ele tenha feito isso tão rápido. - ele diz.

- UNAR é uma das entidades das ruas mais respeitada e ele nos prestigiou pelo nosso esforço. Quando alguém pensa em desistir mostramos a pintura dele e dizendo " vê,sempre tem pelo menos uma pessoa que valoriza nosso trabalho". E isso nos dá força para seguir em frente.

Yok olhou para aquela pintura como se enxergasse além dela a pessoa que a fez. Era como se uma admiração tivesse caindo sobre ele e o possuindo.

Mas eu entendi a arte dele era capaz de tocar mesmo quem não entende de arte. Fazia você sentir algo só de olhar, eu conseguia me identificar com os jovens da pintura fazendo algo arriscado pois é isso que a minha gangue é.

Not MeOnde histórias criam vida. Descubra agora