Capítulo 21

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Notas iniciais do capítulo

Escutem "The shirt - Birdy" assim que Jessica termina de fazer a contagem.
Desculpem-me por qualquer erro de português!
Aproveitem!

JESSICA - PDV

Contei a Kim tudo o que aconteceu no hospital e o que havia acontecido na casa de meus pais. Ela não querendo me deixar desconfortável com o assunto, começou a relembrar as palhaçadas que aconteceram no set de gravação.

– Lembra quando você e a Sara se beijaram além do permitido, e a Shonda teve que gritar "corta" três vezes?! – diz a mulher entre risos.

– Aquele dia eu fiquei com vergonha. Lembra quando você e o Eric caíram da cama em um momento quente? – tento jogar a bola pra ela. Não querendo que ela descobrisse que eu tinha uma queda pela latina, antes mesmo de beija-la.

– Fiquei com dor nas costas. Aquele homem me fez cair da cama, literalmente. – ela solta uma gargalhada e eu acompanho o riso.

– Eric é um amor.

– Ele é um gostoso, isso sim! – exclama Kim.

– Não tenho nada a dizer sobre isso. – reviro os olhos.

– Ah! Vai dar uma de lésbica? – diz ela, ironicamente.

– Hey, mais respeito com a minha pessoa, por favor! – disse, brincando.

– Tá bom, mas que ele é gostoso, ele é. – ela arregala os olhos.

Conversamos por um longo período. Kim respondeu ao seu reflexo retirando a uma mecha que caiu sobre o meu olho. No mesmo momento ouço Sara entrando na sala, ela esta com uma expressão furiosa.

– Isso é demais para mim! – ela não espera eu responder e sai de casa correndo.

– Sara! – eu a grito, mas ela não para e continua andando. Ela entra em seu carro e acelera rapidamente.

Volto para dentro da casa. Kim está assustada com o que acabou de acontecer. Eu não tinha tempo para explicar, e ela lançou-me um olhar entendendo a situação.

– Kim, me desculpa... Mas eu preciso ir atrás dela. – digo, pegando minha bolsa e a chave do carro.

– Mas é claro! Vá atrás dela, explique as coisas... – diz a mulher apontando para a porta. – Diga á ela que quando quiser conversar a respeito, estou esperando!

– Direi, mas temo que vai demorar. Você tranca a casa para mim?

– Sim, vá tranquila.

Apenas com um aceno com a cabeça me despeço da mulher. Vou em direção ao meu carro e num relance já estou cruzando a avenida. Estava preocupada com a frustração da morena. Cruzo o quarteirão e freio bruscamente, parando na frente da casa dela.

Não toco a campainha, entrando direto, a porta estava aberta. Subo as escadas e entro no quarto da latina. Ela esta sentada de costas para mim e com as mãos entre os olhos. Fecho a porta do quarto bruscamente, tendo a intenção de avisa-la que eu estava ali.

Ela me olha, vejo a raiva em seu olhar, engulo seco. Deixando alguns minutos de silêncio entre nós.

– Vá embora! – grita ela do outro lado do cômodo.

– Não! Eu não vou embora, sabe por quê?... Porque eu não fiz nada para você ficar assim! – procuro manter-me forte, tento controlar as lágrimas que queriam se encontrar com a minha face.

– Eu vi! – diz a morena exaltada.

– Você não viu nada! Pare de gritar comigo, eu não fiz nada, estou te falando.

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