The Slytherin Marauders

Chapter 6

Espero que gostem! Leiam, comentem e compartilhem! Boa leitura!(inspirado na minha dr)

Chapter 6 - The Howler

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Era tarde da noite daquele mesmo dia. O Castelo estava silencioso e todos dormiam em seus dormitórios, a não ser a Potter Sonserina, que, por conta da ansiedade em saber se receberia um berrador e o que ele diria, não conseguia dormir. Sendo assim, estava lendo os livros que tinha pego da Área Restrita, os estudando como se fossem uma de suas matérias comuns da escola, onde ela mesma seria a professora que a ensinaria.

Ela anotava e lia o que aprendia, e depois, botava em prática algumas coisas. Diana simplesmente não conseguia entender o que Dumbledore viu de tão mal em aprender a controlar a magia sem a varinha, ou em poções de cura que Salazar Slytherin tinha feito em seu diário, escrito em língua de cobra, o que para a Potter não era nenhum empecilho. Claro, ela tinha pego também um livro de magia negra, mas que era extremamente fascinante e útil se usado para fins diferentes dos que foram usados em sua criação.

Diana estava muito concentrada no que fazia, até mesmo sua gata estava dormindo em um silêncio confortável para a garota. Ela deu graças a Merlin que o dia seguinte seria sábado, porque certamente, ela teria olheiras pela manhã, mas não se importava. O conhecimento valia muito mais a pena do que a sua aparência física. Estava concentrada quando ouviu batidas em sua porta. Escondendo rapidamente os livros embaixo da cama, ela se levantou, e abriu a porta, suspirando aliviada ao ver que era apenas Severus.

— Oi, Sevy. — Ela sorriu levemente.

— Oi, Di... — Ele murmurou, de cabeça baixa.

— Sevy? Aconteceu alguma coisa? Vem cá, entra. — Diana disse, o puxando para dentro do quarto, trancando a porta e se sentando na cama ao lado do amigo. — Você está bem?

— Eu... Eu tive um pesadelo. — Severus murmurou, envergonhado.

— Quer me dizer o que viu no pesadelo? — A Potter perguntou calmamente.

— Uhum. — Snape concordou, suspirando. — Você, minha mãe e Lily estavam caídas no chão. Eu fui ver o que tinha acontecido, e aí... Vocês estavam repletas de... Sangue.

— Ei, está tudo bem, ok? — A garota o acalmou, abraçando-o em seguida. — Não vai acontecer nada com a gente ok? Não se preocupe.

Severus sorriu levemente e concordou, abraçando a amiga, e acalmando-se com o cheiro do doce perfume de rosas da morena. Snape não saberia dizer o motivo de sempre sentir-se tão bem perto de Diana, ou o porquê se sentia em casa nos braços daquela garota, tão diferente das demais. Se ao menos o jovem compreendesse o sentimento, perceberia que era algo muito mais intenso do que seu apreço por Lily ou qualquer outra pessoa. A Potter era a única pessoa no universo inteiro, na opinião do próprio garoto, que conseguiu o fazer ter a sensação de paz que sempre quis ter em sua vida tão nova.

— Desculpa se eu te acordei... — Ele murmurou, separando-se da garota.

— Eu não estava dormindo. Não se preocupe. — Ela sorriu levemente, ficando séria de repente. — Sevy... Se eu disser que fiz uma coisa muito errada... Você vai contar pra alguém?

— Só se algum dia você trair a minha confiança. — Severus disse, a olhando curioso. — O que você aprontou?

— Eu não apronto, querido. — A Potter riu baixo.

— Sei, e eu sou o Coelhinho da Páscoa. — Snape debochou.

Revirando os olhos com um sorriso divertido no rosto, a garota se levantou da cama e pegou os quatro livros que tinha roubado da Área Restrita, mostrando-os para o amigo, que parecia inteiramente chocado com o que estava vendo bem a sua frente. Diana disfarçou o sorriso quando notou o olhar de Severus, achando fofo e até mesmo divertido, a maneira que parecia surpreso e maravilhado com aquilo.