A Grande Investida - by Zenildo Brocca (Em Andamento)

Capitulo XII

 Delott e seu grupo procuravam descansar, faltavam duas horas para a meia noite, com o peso que se tornara Locke, era melhor não continuar, era perigoso para o grupo.

***

Pelas cinco horas a alvorada já surgia, o tempo era frio e os orvalhos deslizavam sobre os arbustos e outras plantas herbáceas... O cheiro de terra era patente e o clarão no ceu enfraquecia com o espreitar do sol. Fidel e sua banca passavam alí, onde estavam em descanso Delott, Locky e Fricky. Os caminhos cruzavam-se.
- Acordem. - disse Fricky aos companheiros apercebendo-se da presença daqueles.
- O que foi? - Perguntou Delott.
- Ouve... - fizeram um silêncio atento, com os ouvidos apontando para o lado em que o barulho de passos se ouvia. - Ouviste isto? - Acenaram positivamente os dois para Fricky. Fidel falava continuamente, como lhe era característico, um grande gabarolas, é o que ele era.
- Eu conheço esta voz. - Disse Delott. - É F. Peltier e seus homens, de certeza.
- E o que fazemos agora?! - Perguntou Locke, o qual tinha a ferida piorando, aquela flecha o pegou de jeito.
- Vamos atacar! - Disse com força Fricky, o belicista.
- Não. - Desconfirmou o chefe. - São homens perigosos, melhor nos escondermos enquanto dá tempo. - disse ele olhando de seguida para Locke que mostrava dor em sua expressão facial, não conseguia se erguer em condições.
- Vão sem mim, eu não tenho chance.
- Não posso o deixar aqui. - Vou carrega-lo. - Relutou o chefe Delott, e assim, procurou uma maneira de carregar o companheiro. Mas via-se pela cara de Fricky que não concordava com aquela atitude, de certo que seriam pegos, para ele era melhor que Locke ficasse mesmo, ou batalhavam ali e se morressem prontos, "Somos guerreiros, não ratos de torcida!" Pensava ele revoltado, sua honra de homem de guerra estava a ser ofendida.