Capítulo 2

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Com minha gigante caneca de café do Harry Potter em minhas mãos, ando pelo meu apartamento, presente do meu avô Will e da vovó Belle

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Com minha gigante caneca de café do Harry Potter em minhas mãos, ando pelo meu apartamento, presente do meu avô Will e da vovó Belle. Aprecio cada detalhe da decoração que eu mesma escolhi, desde os móveis até os enfeites... meus troféus de dança ocupam boa parte de uma enorme prateleira que vai de um canto ao outro. Almofadas coloridas em cima do sofá dão um clima clean na sala, fotos minhas contando desde a minha infância até agora na fase adulta. Meus pais, avós, primos e ele... em todas as fotos escolhidas para compor a decoração, Vicente Reed está em todas. Somos companheiros de uma vida toda, melhores amigos, cumplices e parceiro das madrugadas jogando online.

Abro a porta da varanda, olhando a cidade que tanto amo e que tanto senti falta nesse ano que fiquei fora. O Rio de Janeiro é uma das cidades mais belas do Brasil, praias maravilhosas, bares incríveis e muita gente bonita também. Como diz minha prima Gaia, fiz alguns corpos enquanto fiquei por lá, conheci muita gente interessantes, mas que infelizmente não conseguiram prender minha atenção.

Voltei definitivamente a quinze dias e ainda me sinto indecisa se devo seguir o plano que formei em minha mente ou devo esquecer. Uma parte de mim quer faze-lo pagar por todas as magoas que me causou, mas também existe a outra parte que o ama loucamente e que é incapaz de feri-lo. Uma parte quer seguir a vida sendo apenas a prima e melhor amiga, mas a outra parte quer e necessita, sentir e viver esse sentimento louco. Essa parte quer viver o que nossa família vive; um amor lindo, um amor forte e intenso, com todas as batalhas e imperfeições. Um amor imperfeito aos olhos dos outros, mas que para mim será um amor imperfeito mais que perfeito de todas as maneiras.

Um amor cheio de curvas perigosas, mas que meu intimo está implorando para me perder nelas. Porém, para viver isso preciso que ele queira, preciso que ele fique tão louco por mim ao ponto de jogar tudo para o ar e tentar alcançar o final feliz dessa história que começou com um era uma vez a alguns anos atrás.

Minha fuga para o Rio de Janeiro, serviu para que eu me encontrasse, para que eu descobrisse uma força que existia dentro de mim e que a muito tempo tinha esquecido. Fortaleci minha força, o meu querer, entendi que mereço mais do que as migalhas que ele me dava e hoje eu sei que sou dona de mim... a única dona do meu reino, onde o meu bem-estar emocional e minha paz de espirito estão em primeiro lugar.

Sou tirada do meu dialogo interno quando a campainha toca, e sei que deve ser alguém da família que está com o dedo preso nela, pois o porteiro não autorizaria um estranho subir sem ser anunciado.

— Só um minuto! — Grito para que a pessoa tire seu dedo do bendito botão.

— Aleluia cacete! — Gaia diz cheia de energia. — Não me diga que enfiou o seu celular no rabo, pois apesar de saber que caberia eu não acredito que tenha chegado a esse ponto.

— Como sempre a fineza em pessoa. O que está fazendo aqui a essa hora?

— Passei só para ver como você estava no seu apartamento novo. Tenho uma reunião em uma hora com um cliente e minha irmã e estou precisando de uma distração alegre, pois eu sei que vou me estressar com a Alicia assim que eu contar a minha ideia. — Ela diz ao se jogar no meu sofá.

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