029||part 2

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Assim que Klaus me coloca no chão e fecha a porta, eu me viro e pego a primeira coisa que vejo e jogo nele, quando o prato de macaronada bate na porta ele se vira para mim

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Assim que Klaus me coloca no chão e fecha a porta, eu me viro e pego a primeira coisa que vejo e jogo nele, quando o prato de macaronada bate na porta ele se vira para mim.

- Você está louca? 

- Sim, completamente - respondo rindo - Saia da minha casa - eu mando. 

- Nós vamos conversar - ele da um passo para mais perto e eu pego um vaso de flor - Você está completamente descontrolada. 

- Sim, eu estou - grito - Você me mandou embora, você me deixou ir embora, e agora está aqui querendo conversar, nós não temos nada para conversar. - Ele passa as mãos no rosto e suspira.

- Por favor, só me escute, então.

- Porque você acha que eu deveria te escutar? - Abaixei o prato.

- Porque você me ama - jogo o prato no chão e me viro indo para meu quarto.

- Sai da minha casa - antes que eu chegue no quarto, Klaus segura meu braço. 

- Por favor, Caroline - ele me puxa contra seu peito - Por favor, me escute, se não porque você me ama, então porque eu te amo - olho em seus olhos, e tudo que eu vejo lá é assustador, tanto sentimento em seus olhos que sempre foram frios. 

- Eu te odeio - Bato em seu peito - Odeio você - grito em seu rosto, sentindo as lágrimas escorrendo por meu rosto. - Você não tem o direito de me dizer isso - Grito em seu rosto.

- Eu sei - ele segura meus braços com uma mão, e a outra mergulha nos meus cabelos, trazendo minha cabeça para seu peito. 

- Eu odeio tanto você - choro em seu peito.

- Eu sei, Care - ele me pega no colo e caminha comigo para o sofá, Klaus me deixa no sofá e se senta no chão, de costas para mim, eu não sei quanto tempo eu chorei, mas ele ficou ali, parado me escutando.

- Porque você veio? - pergunto baixo. 

- Porque minha casa está aqui - ele responde - Esther não é minha mãe - Ele diz depois de alguns segundos em silêncio. 

- Andréa - ele concorda com a cabeça. - Sinto muito.

- Eu estou fazendo terapia - eu agradeço por ele estar de costas se não veria minha cara de surpresa - Duas semanas depois que você foi embora, Andréa não aguentava mais ter que comprar copos e whisky. 

- Como está indo? - pergunto antes que possa me controlar. 

- Bem, eu acho - Ele suspira - Wesley quer que você vá a uma consulta, alguma merda de terapia de casal.

- Não somos um casal - lembro ele. - Por isso você veio? 

- Não, eu vim porque não aguentava mais ficar longe de você.

- Porque me deixou ir então? - Klaus se vira para mim.

- Eu me arrependo disso todos os dias.

- O seu arrependimento não vai me ajudar a juntar o que você quebrou - ele concordou com a cabeça - e não foi só meu coração Klaus, foi a minha confiança. - Ele volta a se virar para frente. - Você já falou com Andréa.

- Não tenho nada para dizer a ela.

- Você é tão hipócrita - me levanto do sofá. - Você está aqui me pedindo para escutar você, mas você não quer escutar sua mãe.

- Ela me deu a Esther - ele respondeu dando de ombros. 

- Você sabe o porquê? - Cruzei meus braços no peito. - Se você não falar com ela, eu não vou te escutar mais - ele me olhou.

- Você está me chantageando? 

- Sim - respondi simples. 

- Eu não vou falar com ela. - respondeu frio.

- Você sabe onde fica a porta - me virei para caminhar para meu quarto. 

- Caroline - ele sibilou meu nome - Você vai fazer a consulta comigo.

- Depois que você falar com Andréa - me virei para ele.

- Quando podemos ir? 

- Eu não vou a lugar nenhum - voltei a caminhar para meu quarto - Traga eles aqui - fechei a porta do quarto e me encostei na mesma, dez minutos depois escutei a porta fechar, abri a do meu quarto e caminhei até a sala, os cacos de vidro do prato que quebrei tinham sumido, junto com toda a bagunça.

Suspirei quando abri a porta do ateliê a Klaus estava ali, fazia três dias desde da nossa discussão e ele tinha sumido. 

- Andréa e Wesley chegam no final do dia - ele disse, me entregando o copo do café. 

- Eu vou para o vinhedo no final da tarde - peguei o copo.

- Posso...

- Eu vou dirigindo - fiz uma pausa - Sozinha. - Completei

- Tudo bem. - ele voltou para o carro o como todos os outros dias, passou o dia ali. 

Quando chegou a noite, arrumei uma pequena mala e desci para meu carro, assim que liguei o mesmo, o carro de Klaus me seguiu até chegarmos no vinhedo. 

- tesouro! - Papai me abraçou assim que sai do carro.

-Hey, papai - Abracei ele.

- O que ele está fazendo aqui, Bella? - ele não tentou falar baixo, segui seu olhar encontrando o de Klaus.

- Boa noite, Bill - Klaus acenou com a cabeça. - Eu vou encontrar com meu pai, você sabe onde me encontrar. - Acenei com a cabeça. 

- Você tem muito que explicar, Bella - Papai disse me levando para dentro. 

Explicar e entender, papai. 

Notas Finais

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Notas Finais

E esse iceberg que a Caroline está dando no Klaus, amooooooo

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