Episódio 16.2 - As Crianças perdidas e o Big Guy

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Fomos capturados por pessoas usando máscaras animalescas no meio da floresta. Consigo derrubar e saio correndo a Naya ainda lutando para vir atrás de mim. Sei que mudamos de série e os zumbis ficaram para trás. Mas não sei em qual série estamos e isso está começando a me irritar! Olho para frente, formulando um plano para salvar a Naya quando bato, no que eu acho ser um galho baixo,e caio.

Um rosto infantil me olha de cima, é um garoto com um chapéu na cabeça de onde sai dois chifres de cervo. Eu sei exatamente em qual série estou e por um minuto sinto um quentinho no coração.

Sinopse de Kind Boy: Em uma terra arrasada por uma pandemia que matou 90% dos humanos, crianças que nasceram com característica animalescas são caçadas e mortas. Charlie é um garoto com orelhas e grandes chifres de Cervos que sai em busca de uma local seguro para crescer junto com o Big Man, um homem negro de dois metros de altura que só quer seguir sua vida em paz.

OK, eu ainda estava em mais uma série pós-apocalíptica, mas era totalmente diferente da última. Esta apesar de ter me feito chorar horrores no piloto com a morte da mãe do Eddy, que é apenas um garotinho de oito anos, também me fez sorrir quando ele enfim teve coragem de atravessar a cerca e desta forma ir atrás daquele que ele tinha salvado da morte, o auto intitulado Big Guy.

- Ei ele não passa de um adolescente! Jurei que fossem os tais homens maus dos quais vocês falavam. - o Charlie falou, as orelhas se mexendo, conforme ele sentia algo no ar. - Ele tem um cheiro diferente, mas não exatamente ruim.

- A garota é a mesma coisa, apenas uma adolescente que me deu um soco quando finalmente consegui segurá-la pelo braço. - Um jovem falou, mostrando a sua máscara quebrada.

Mas na verdade isso era irrelevante para mim, pois a Naya entrou em foco, e a menos que vocês não estejam seguindo a ordem certa dos episódios anteriores, devem se lembrar de como eu me tornei um homem adulto algumas vezes e depois voltei a ser adolescente, e agora era a vez da Naya que naquele momento estava com um belo corpo de uma menina que não deve ter mais de quinze anos. Se eu falar que meu coração não deu uns saltos, estarei mentindo.

Colocaram ela sentada ao meu lado:

- Uau, você está linda! - Ela me olhou, uma careta estampada no rosto e seu típico olhar de brava, só que ainda não devidamente aperfeiçoado.

- Não começa! - sussurrou de forma que apenas eu ouvisse.

- Ei sem cochichos antes de nos informarem quem são vocês. - A líder, Ethel falou, ela usava uma bela capa preta peluda e era a grande defensora das crianças animalescas.

- Ela não falou nada demais, apenas que era para o Lucas não começar. - Charlie disse, cruzando os braços na frente do corpo, a audição se mostrando cada vez mais poderosa.

- Ei orelhudo não pentelhe em conversas ao qual não foi chamado. - Eu arregalei os olhos para a Naya, não sei o que estava dando nela, mas com certeza estava com um humor bem alterado.

- Olha lá como fala com a criança! - Ethel arrancou o punhal do seu cinto, apontando para Naya, que estava com um bico bem grande. - Ele é o futuro da humanidade e não permitirei que ninguém o desrespeite!

- Ei por favor, não precisa machucar ela! - Charlie segurou a mão da garota, que mudou o olhar duro para algo mais compreensivo.

- Certo meu bem, mas que tal agora a gente ir para o nosso esconderijo?

- Tá pode ser, mas...- Então eu vi, pendurado na mochila de Charlie estava o seu estilingue, feito pela mãe para que esta, de forma oculta, pudesse ensinar ao filho a se defender dos bestiários, que tinham como missão eliminar as crianças animalescas.

Loucuras no Universo das SériesDonde viven las historias. Descúbrelo ahora