Tempos depois: 15 anos de Luísa

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Passagem de tempo

5 anos depois...

Estávamos Maria e eu comemorando o aniversário de quinze anos de nossa Luísa, porém agora com uma nova integrante em nossa família, a Alice, nossa princesinha

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Estávamos Maria e eu comemorando o aniversário de quinze anos de nossa Luísa, porém agora com uma nova integrante em nossa família, a Alice, nossa princesinha.
Alice tinha recém completado três aninhos e nosso pequeno Gustavo já estava com seus cinco anos, os dois eram muito apegados mas a Luísa realmente nos surpreendia quando se tratava de amor pelos irmãos. Ela estava sempre cuidando deles, demonstrando todo amor e carinho de uma irmã mais velha e por incrível que pareça ela e os irmãos não me dão dor de cabeça com brigas, bom, Alice e Gustavo brigavam as vezes porque queriam os mesmos brinquedos ou brincadeiras diferentes.
Tem sido difícil correr o dia inteiro atrás dos pequenos, já que não paravam cinco segundos quietos. Alice nasceu igual a mim, era uma princesinha, era também a única que tinha cabelos ondulados, porém completamente pretos como os de Maria, ela era perfeita, ainda mais com os mesmos olhos de minha mulher.
Seus quinze anos estava sendo preparado já há um ano e meio por nós, deixamos tudo como ela sempre sonhou, ela usou três vestidos: um rosa longo para a recepção, um rosa pastel para a valsa e um vestido em tons de rosa e dourado a altura dos joelhos na hora da balada. Durante a valsa, me emocionei vendo minha menina dizer que me amava, era uma fala normal nos nossos dias porém hoje era um dia especial, estava se realizando o sonho de nossa filha, queria que tudo acontecesse como ela sempre sonho e idealizou porém eu precisava dizer a ela a verdade que tanto temia, eu não era seu pai de sangue, ela me amaria da mesma forma ao saber disto?
Decidi deixar minhas inseguranças e incertezas para outro momento e focar totalmente em minha filha. Imaginei toda a infância, seu nascimento, o começo de sua adolescência e agora que ela começaria a se preparar para ser uma mulher, para logo ser dona de sua vida. Novamente a abracei forte emocionado.

Por Luísa

Meus tão sonhados quinze anos havia chegado, a correria para esse momento havia terminado e agora todas as pessoas que eu amava iria desfrutar comigo do meu sonho

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Meus tão sonhados quinze anos havia chegado, a correria para esse momento havia terminado e agora todas as pessoas que eu amava iria desfrutar comigo do meu sonho.
A decoração estava toda em rosa e dourado, minhas cores favoritas.
Meus pais haviam contrato excelentes profissionais para tornar esse dia ainda mais perfeito, eu estava encantada. Papai havia dançando valsa comigo logo após trocar minhas sandálias de salto por outro salto, como era costume em algumas festas de quinze anos, me emocionei e logo olhei para mamãe que chorava enquanto observava o momento junto a todos que nos rodeavam. Dancei a valsa e logo depois troquei novamente de vestido para iniciar a balada onde dancei com minhas quinze amigas, para abrir o salão de dança para todos, e tudo ocorreu perfeitamente bem.
No final da festa decidi fazer uma homenagem a minha família, fazendo um discurso.

- Mamãe e papai, obrigada por terem sido e por continuar sendo o meu refúgio e os meus melhores amigos. Eu sou completamente grata por ter vocês como meus pais, por viver todos os meus dias ao lado de vocês e ter vocês como meu maior exemplo de vida. - suspirei emocionada - Eu os amo muito, obrigada por serem a minha fortaleza juntamente com meus irmãozinhos. - sorri emocionada indo até eles, os puxando para um abraço coletivo.

Em casa - Por Maria

Chegamos em casa já exaustos, após a festa de nossa filha, Estêvão carregava Gustavo em seu colo e eu a Alice, subimos as escadas colocando cada um em suas respectivas camas e respectivos quartos, após colocar um pijama nos pequenos. Ainda de madrugada, retornamos ao carro para pegar as bolsas dos pequenos, as nossas coisas que havíamos levado e também as coisas de Luísa. Guardamos todas em seu devido lugar e após banharmos, descansamos até o dia seguinte.
No dia seguinte fomos acordados pela nossa princesa Alice, que estava eufórica.
- Mamãe, mamãe acorda - disse me enchendo de beijo - Como consegue dormir tanto assim mamãezinha?
- Oi minha princesa, mamãe está cansada - disse acariciando seu rosto - vamos dormir?
- Vamos, mamãe, mas só se você me abraçar - disse se deitando ao meu lado e me abraçando.
- Claro, meu amor - respondi.
Só foi possível dormir por mais duas horas pois Gustavo chegou e nos acordou novamente e logo levantamos para iniciar nosso dia, enquanto Estêvão tomava seu banho, eu dava banho nas crianças e logo ele vinha vesti-los e eu iria entrar no banho, essa já era nossa rotina, já estávamos acostumados.
Instantes depois, eu colocava a mesa junto de Luísa, que me ajudava enquanto conversávamos e Estêvão descia com as crianças.
- Mãe, me deixa ir na casa da Thaís hoje a tarde e ficar para dormir? - Luísa pediu.
- Claro que deixo, minha filha - respondi - Mas peça permissão ao seu pai também sim?
- Claro, mamãe, já vou lá falar com ele
- Bom dia, minha filha - disse Estêvão lhe abraçando e a enchendo de beijos - Bom dia novamente, meu amor! - me deu um beijo.
- Não precisa se beijarem assim na minha frente né papai?! - disse Luísa indignada nos fazendo rir - Bom dia, papai - disse carinhosa me abraçando pulando em meu colo como fazia desde criança.
- Minha filha, continua pedindo colo igual aos seus irmãos - disse a olhando carinhosa
- Eu sempre vou querer colo de vocês, mamãe - disse agarrada ao pai. - papai, me deixa ir dormir na casa da Thaís hoje? A mamãe já me liberou.
- Se sua mãe deixou, é claro que pode ir minha filha, mas não faça nada que venha nos decepcionar sim?
- Certo, papai! Obrigada! - o encheu de beijos
- Você não me beijou assim quando eu permitir - disse enciumada - caso não saiba fui eu quem te carregou durante nove meses
- Obrigada também, mamãe - soltou o pai e veio me abraçar.
- Irmã, irmãaaaaa - disse Alice indo até ela pedindo colo
- Oi, princesinha - disse Luísa a pegando em seu colo
- Você me deixa ir para casa da sua amiguinha com você?
- Hoje não dá, princesa, mas depois a irmã leva sim?
- Tá bom - disse cabisbaixa descendo de seu colo.
- Não fica triste Lilice, a gente pode brincar juntos - disse Gus a abraçando.
- Vamo Gugus, quelo brincar com você - disse pegando em sua mãozinha e logo foram para brinquedoteca.
Luísa foi para casa da sua amiga mais tarde e nossos pequenos foram para a casa de meu pai passar a tarde com ele e Ângela.  Enquanto eu estava aflita esperando Estêvão vir falar comigo o que tanto lhe preocupava.
- Amor, não acha que está na hora de contar a Luísa que não sou seu pai biológico? Ela já está na idade correta para entender o que houve - suspirou enquanto falava
- Amor, se você acha que já estava na hora então amanhã quando ela chegar, nós contamos a ela.
- Não gosto de lhe magoar, mas ela precisar saber a verdade e eu espero que ela não me odeie.
- Ela não vai te odiar, meu amor, você sempre será o pai dela, quem lhe deu amor e carinho, educou e lhe deu princípios, ela é completamente apaixonada pelo pai que tem.
Lhe abracei passando-o toda a força que ele necessitava naquele momento.

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