• 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐩𝐨́𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 •

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|Este capítulo contém cenas explícitas.|


Hoje foi um dia cansativo, eu fui em uma missão com o Sanemi no começo da manhã por que pessoas estavam sendo atacadas em suas casas e pelas manhãs tinham rastros de sangue pelo chão da Vila que iam até a floresta.

Era culpa de uma Lua Inferior, esse Oni era do tamanho de uma casa e deixava ácido por onde passava, então isso tinha complicado em certos aspectos.

Agora é quase meia noite, meu braço esquerdo tá enrolado inteiro por faixas por causa que o ácido queimou minha pele, Sanemi está do meu lado, mancando mas melhor que eu.

O caminho por onde a gente andava era silencioso, as folhas dos pinheiros farfalhavam as vezes com a brisa úmida e gelada, também tinha um pouco de sereno, se amanhã eu acordar com gripe não vou ficar nada surpresa.

— Vamos passar a noite ali, tem uma das Casas Wisteria.— Sanemi apontou com seu braço, por um caminho curto no meio de algumas árvores tinha uma entrada da casa.

bom, você torceu o tornozelo?— Perguntei já que a gente não falou nada até agora.

Não é da sua conta.—

— Credo insensível, queria saber.— Cruzei meus braços enquanto andávamos.

E saber ou não vai mudar o que na sua vida?— Ele disse me olhando pelo canto do olho.

— ....Muitas coisas, ?—

Ignorei a pequena risada irônica dele e andei mais rápido, chegando antes na porta da Casa, segurei o arco de metal da porta e bati três vezes, Sanemi chegou atrás de mim e logo então a porta abriu dando a vista de um senhor pequeno de idade avançada.

— Podem entrar, levarei vocês para um quarto.— Segui o senhor para dentro do local, conseguia saber pelos passos de Sanemi que ele estava vindo atrás.— Vocês podem se acomodar aqui, daqui a pouco uma médica virá ver seus machucados.

— Muito obrigada.— Me curvei em respeito e entrei no quarto já largando meus sapatos em um canto e sentando no chão.

Você é muito desorganizada, garota.

E você fedido, vai tomar banho vai.— Disse sem olhar pra ele enquanto pegava minhas nichirins para limpar.

Eu só não te mato porque seu irmão iria querer me esfolar.— Sanemi dizia com ódio mas logo entrou no banheiro.

Peguei um paninho numa gaveta da cômoda do quarto e comecei a passar nas lâminas para tirar o sangue seco.


Já tinha se passado uns trinta minutos e até agora nada do Sanemi.

Embanhei minhas katanas e deixei elas no lado do meu futon, me levantei e fui até a pequena porta que dava ao banheiro.

𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐔𝐌 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀' ˢᵃⁿᵉᵐᶦ ˢʰᶦⁿᵃᶻᵘᵍᵃʷᵃWhere stories live. Discover now