Josh Beauchamp é um jovem homem de negócios, embora não saiba nem do que se tratam os contratos que assina.
Any Gabrielly é uma prostituta de luxo, que apesar de se sentir extremamente mal por isso, não encontra uma saída para mudar de vida.
Como ha...
vocês tem noção que falta um capítulo pra dra acabar?😭
maratona 10/11
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Hope sorriu pela primeira vez no exato dia em que completou dois meses, e, é claro, por causa de Josh. Ele estava determinado a fazê-la entender seus argumentos sobre música, o que aparentemente a divertia.
— Então você concorda? — Ele falou animadamente, e ela sorriu outra vez. Estávamos na casa de Ursula e Ron, e os dois pareciam completamente admirados com a cena também. Ela passava a maior parte do tempo encarando Josh com atenção absoluta, reparando nas caretas que ele fazia e em como mexia as mãos.
Com mais algumas semanas, ela não só sorria como tentava imitar suas expressões faciais. Josh se divertia muito com aquilo, e a desafiava a conseguir fazer as caras mais bobas que conseguia. A cena era adorável, mas frequentemente eu tinha que lembrá-lo de que ele acordava cedo no dia seguinte e que, por isso, o melhor a fazer depois de passar mais de três horas "conversando" com Hope era dormir.
Aos três meses ela já sorria tanto que eu não entendia como os músculos do seu rosto não ficavam cansados. Ela fazia isso para qualquer um que resolvesse falar com ela, fosse Josh, eu, os avós, o pediatra ou alguém na rua. Era como se ela simplesmente adorasse todo mundo.
Além de sorrir para as pessoas, Hope gostava de conversar com elas. Bastava alguém falar algo com ela que se iniciava um debate. Se a pessoa continuasse com seus argumentos, ela se dispunha a balbuciar e fazer sons em resposta até que estivesse cansada. Às vezes, a palavra não precisava nem ser direcionada a ela.
— Nossa filha é comunicativa, né? — Josh riu abertamente, observando Hope responder ao repórter no canal de notícias da tv a cabo.
Foi nessa idade que os olhos dela começaram a mudar. Até onde podíamos ver, suas íris pareciam tender para o marrom, o que fez com que Josh já começasse a cantar vitória, e eu, a me decepcionar um pouco.
— Mas ela é toda a sua cara. — Argumentei.
— Mas os olhos são seus. — Ele rebateu — E vão ser os olhos mais lindos do mundo.
Mas conforme os dias passavam, algo começou a mudar. Simplesmente não parecia ser como deveria.
— Amor. — Ele me chamou quando saí do banho — Vem cá.
Estávamos em um sábado. Eram 9h da manhã, e o dia estava excepcionalmente claro e morno.
Caminhei até a cama e encarei Hope, que se divertia sozinha no colchão com Josh sentado perto dela. Ela parecia estar conversando e rindo consigo mesma.
— Que foi?
— Olha pra ela.
Encarei-a e ela me encarou de volta, já sorrindo e emitindo sons de alegria.
