Capítulo- 5 Master chef

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Olá.Meus Queridos Leitores. 

Nessa inocente visita a cozinha do Restaurante.
Tudo pode acontecer entre Kai e Uruha.

Descubra a seguir como foi....
Esse capítulo foi revisado e betado pelo projeto lótus. 

Boa Leitura.

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POV Kai

Um guitarrista de cabelos escuros feliz e saltitante me segue até as dependências internas do restaurante. Chegamos até a cozinha que é bem extensa, toda azulejada e balcões de inox, onde ficam penduradas as panelas e outros utensílios. Na sequência, temos os fogões, os fornos e, ao fundo, uma geladeira industrial grande com duas portas. Uma das paredes é espelhada, dando para ver o movimento dos garçons no balcão.

Uruha fica maravilhado olhando tudo à sua volta, acredito que ele nunca entrou em uma cozinha de restaurante antes. Ele fica encostado na bancada de inox que está localizada no centro do recinto. Caminho até a geladeira e pego um pacote com a massa da torta que já deixei pronta no dia anterior, para usar no fim de semana.

Volto ao balcão, ficando de frente para ele que observa todos os meus movimentos. Abro as portas do compartimento abaixo da bancada, procurando as forminhas para modelar a massa, mas encontro apenas duas que irão servir, as outras já devem estar na geladeira. Coloco em cima da base de inox, entregando uma para ele e ficando com uma, já com um pouco da massa dentro da forma.

Ele olha para a forma, pensativo com o que fazer com a massa dentro dela. O observo e concluo que é provável que nunca tenha cozinhado nada mais sofisticado ou que só vive de delivery e fast food.

— Usamos a forma como suporte para o mousse, a massa é à base de manteiga, mas parece uma farofa. Então fazemos uma pressão com os dedos para ficar tudo junto e colocamos para assar, assim evitando dela quebrar quando desenformar. Só depois da massa fria é que se coloca o mousse. Para ficar firme, deixamos na geladeira até servir a sobremesa. — Ele parece perdido com toda a informação que passei.

— Kai, isso é muito difícil, a minha não parece nem um pouco com a sua massa. — Dou risada dele bagunçando a massa ao invés de modelar.

— Tem que ter um pouco de paciência e habilidade com os dedos, não dá para acertar de primeira, é preciso ter um pouco de prática também. — Estendo a mão para ver como ele está fazendo, ele estica a forma e nossas mãos se encostam, sinto uma leve descarga elétrica que provoca um choque no contato e nos afastamos.

— Aí! Deu choque! Tá formigando meu braço. — Uruha reclama do choque.

— Deixa eu ver. É só abrir e fechar a mão que volta ao normal. — Ele começa a mexer o braço de modo rápido demais, mas parece não resolver.

Neste momento, saio de onde estou e vou até ele, dando a volta pelo balcão e passando por um pilar com espelho, e me vejo refletido nele.

"Vou apertar aquela bunda justa na calça e morder aquela cintura, subir e pinçar os seus mamilos até ele gemer de dor".

"Não se atreva, pare com esses pensamentos agora!"

Continuo andando até ele, que ainda está mexendo o braço em desespero,me aproximo de suas costas, posiciono minha perna entre as suas e toco na sua mão direita que levou o choque. Não esperando por meu contato, ele dá um pulo para trás e, com a mão, seguro sua cintura para ele não cair.

Ouço um suspiro ofegante ao segurá-lo e paro de me mexer. Quando o segurei, nossos corpos ficaram colados, então meu sangue ferveu e um calor subiu no meu rosto, a respiração e a pulsação de Uruha se aceleraram.

KAKATTE KOIWhere stories live. Discover now