Dama de colônia vivificante

Não é o perfume de mirra, apresentado pelos Reis magos como o mais precioso? De um rizoma aromático, não é o nardo puro, disperso nos pés daquEle como o mais desejado? Por isso, mesmo que não falássemos, não é entediante estar ao lado de uma dama ambrosíaca, conforme sinto sua colônia vivificante, não sabrendo se este cheiro participa de sua mélica alma, ou se participa dos "pequenos bolos". Ela saboreia a massa e eu a história, me fazendo lembrar dos precursos do século XVIII por cozinheiros britânicos. Enquanto lançavam fragmentos de bolos para testar a temperatura do forno, perceberam que assados se tornavam os biscoitos chamados "cookies"; os mesmos que a Dama come. Por fim, durante a época, quando consumidos com o tradicional chá britânico, os cozinheiros perceberam que está seria uma ótima forma de economizar as sobras de massa. Um acaso que alcançou nos dias de hoje até o Brasil.
Enquanto estávamos debaixo da árvore, um vento suave é soprado perpassando dois corpos. A árvore mais decana e garbosa, a considerei como denária, a antiga moeda israelense e menos desejada, e a você, além de filha de Eva, considerei como dama das rosas opacas - ainda mais e de colonia vivificante- que esta que está contra a passagem do vento, e das folhas que cambaleiam e suscitam com o vento tocando a terra. O significado das rosas opacas é em vista dos detalhes de sua camisa. Combinando perfeitamente com suas expressões vistosas.
- Aí! Amigo, uma formiga me mordeu? - Eu ri, havia um carroço vermelho no seu braço.
- Foi está aqui!? - Perguntei apontando para uma maldita.
- Foi, bate nela amigo. - sim. "Aqueles olhos seriam capazes de convencer você a fazer qualquer coisa que ela pedisse". (Quem é você Alasca?)
As suas feições ficam mais belas quando sorri, seus dentes se tornam cristais depois que a luz clareia em lábios tintos. E nas íris de seus olhos, são como brilhantes auréolas. É quando consigo ver encanto nos seus olhos. Receber o seu sorriso é como receber os albores naturais. Eu poderia ficar a manhã toda de todos os dias te narrando.
Eu tinha vindo desenhar e escrever narrativas debaixo de uma árvore; e você, veio para me acompanhar, e a sua presença se tornou um encanto que precisei escrever sobre.
Micos saltavam pelos galhos de decana. Pássaros tentavam praticar atividades sociais, de acasalamento. E formigas, nos perturbam a algum tempo subindo no tecido, no meu caderno, e até no rosto da dama amiga; desejei tocar-lhe, mas recusei; como sou tímido, não sei se deveria me aproximar, ainda mais de sua pele. Não posso tocar-lhe sem conhecer... Descansei por tempo curto os meus olhos em você, logo percebendo que és a mais bela. O formato do seu rosto é harmoniosamente similar a um pseudofruto silvestre e sua pele é melíflua, semelhante a um pêssego. - A dama amava a natureza apesar dessas provocações -.
O seu corpo é viola de arco, e a sua voz é cifra de "River flow in you" (O rio flui em você). Eu poderia comparar os seus detalhes com outras mil coisas boas. Por que é linda em tudo.
- Eu vou te mostrar a foto de uma releitura de Van Gogh. - diz a moça, mostrando a pintura "céu estrelado.
- Muito bonito. Você desenha muito bem. - elogio.
- Tem esse desenho também que fiz na parede de minha casa. - são belas rosas acolores, que preenchem grande parte da parede branca de seu quarto.
Infelizmente, a dama foi embora, e deixou comigo seu tecido estilo navidad - de renas e fractais de neve. Talvez em outro momento, eu possa perguntar se podemos comprar livros para trocarmos nessa época do ano.