O longo caminho para casa

Capítulo 2

Emma esperava que a rainha se aproximasse dela, mas ficou surpresa quando dois guardas entraram pela porta pela qual ela mesma entrou mais cedo naquela noite. Ela tentou se cobrir, mas quando os homens a pegaram pelos braços para arrastá-la do quarto, sua tentativa de modéstia foi arrancada dela.

Ela foi novamente conduzida por incontáveis ​​corredores e vários lances de escada antes de ser depositada em outro pequeno quarto escuro. As únicas luzes na sala eram chifres cheios de velas que revestiam as paredes e a lareira que estava rugindo e o corpo gelado de Emma estava muito agradecido por isso. Os guardas a levaram até o fogo e prenderam seus pulsos com algemas de ferro forradas de couro. As pontas estavam presas em algum lugar acima de sua cabeça. As correntes pendiam ao longo da parede e se arrastavam no chão a seus pés.

Depois da experiência com Roslyn, ela esperava isso, mas revirou os olhos para a previsibilidade de tudo de qualquer maneira. Claro, a Rainha Má era algum tipo de dominatrix ou algo assim. Ela sempre desconfiou de seu amigo, o prefeito, e chegou a imaginar como seria se submeter à mulher de bunda apertada em mais de uma ocasião. Isso, no entanto, era mais do que uma fantasia de vendas, surras e algemas peludas, a Rainha Má estava se deliciando com sua dor e Emma suspeitava que a noite que tinha pela frente não seria do seu agrado.

Ela ficou perto do fogo enquanto as correntes permitiam seu movimento. A dor em seus lombos vermelhos e inchados começou a diminuir, e ela olhou para sua vulva nua à luz do fogo. Ela corou com a visão de si mesma, o que fez seu centro doer. O pensamento de que Regina a veria, que ela a tinha visto, toda ela, deu a ela reações conflitantes. Ela estava envergonhada e irritada e estupidamente excitada.

Ela puxou um pouco as correntes que estavam presas às amarrações de metal ao redor de seus pulsos para verificar sua força, sabendo muito bem que não iria sair delas. Ela supôs que estava limpa e amarrada como uma oferenda à rainha e sua mente cambaleou com todas as coisas que Regina faria com ela. Sem o cabelo para cobrir os lábios nus, seu desejo escorria pela parte interna da coxa enquanto pensava na rainha. Ela fechou os olhos e respirou através da atração que sentia por sua amiga tentando desesperadamente sentir medo pelo perigo real em que estava.

Emma pulou, e as correntes bateram no chão de mármore quando as portas duplas do quarto se abriram, e Regina apareceu com um sorriso insano no rosto. Ela perdeu a jaqueta que estava usando quando visitou a cela e estava em um espartilho de couro preto sem alças sobre calças de couro apertadas. Ambos pareciam pintados. Suas botas de salto estalaram no mármore enquanto ela se movia em direção à loira.

Emma engasgou alto e voltou batendo na parede de pedra atrás dela. Regina, em um dia ruim, era facilmente uma deusa, e hoje não foi um dia ruim para a morena.

A Rainha tinha o cabelo preso, longe de seu rosto, apertando suas feições. Seu longo cabelo preto torcido em uma trança grossa que caía em cascata no centro de suas costas. Sua maquiagem estava feita como se fosse uma máscara pintada escondendo a mulher por baixo. Emma imaginou que era exatamente isso que estava fazendo.

A Rainha acertou em cheio no rosto de Emma e instantaneamente colocou a mão entre as pernas da loira. Se ela se surpreendeu com o lago do desejo que encontrou ali; não apareceu, ela simplesmente inspecionou o trabalho feito por seus servos sem uma palavra. Emma estremeceu ao olhar para o rosto de sua amiga e sentiu os dedos de Regina tocá-la de uma forma que ela nunca imaginou.

Ela afastou os dedos da virilha de Emma e os levou aos lábios. Sem hesitar, Emma levou os dedos da Rainha em sua boca quente e limpou seus próprios sucos das pontas dos dedos.

Um sorriso genuíno agraciou a Rainha enquanto sua linda garota nova estava ansiosa para agradar. Uma vez que ela estava satisfeita com o trabalho que seu animal de estimação havia feito, ela se afastou da boca da garota e agarrou seu queixo com força.