I - Youngblood [PT]

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"Era dia quatro de julho quando tudo aconteceu. Quando a energia de todo o planeta deixou de existir. Aviões e qualquer meio de transporte a base de energia deixaram de funcionar, assim como aparelhos eletrônicos.
O governo anunciou que uma barreira que não podia ser vista a olho nú foi criada. Ela é capaz de bloquear qualquer movimento humano, o aniquilando facilmente. E foi aí que o caos se instalou na população. Mas por sorte, alguns cientistas conseguiram expôr a verdade ao povo. Não havia barreira, não havia nenhum problema com a energia elétrica. Na verdade, o nosso mundo havia sido invadido por seres desconhecidos.
Eles foram chamados de Invasores.
O pior é que não sabemos nada sobre eles. Quem são, de onde vieram, e como conseguem controlar e manipular a mente humana.
Apenas sabemos que estão entre nós e que querem nos destruir. Nós os diferenciamos pela cor de seus olhos, azuis cristais.
Na verdade, não sei se essa mensagem chegará até você, assim como também não sei se você pode me entender. Mas se puder, me encontre onde o sol se põe mais cedo e o tempo é confuso, onde a idade é avançada..."

Dias Atuais

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Dias Atuais.

O franco-atirador conferia a segurança ao redor do shopping pela lente de sua sniper. Não havia uma alma viva se quer no estabelecimento.

"Big Boss transmitindo, câmbio. Consegue me ouvir?" pergunta ao parceiro.

Após alguns segundos, uma resposta baixa pôde ser ouvida pelo seu pequeno Walkie-talkie:

"Bunny na escuta" a voz soa entre os chiados do antigo rádio a pilha "Alguma atualização? Câmbio."

"O lugar está limpo!" informa a Bunny, que confirma após conferir pelo seu binóculo. Que por azar do destino possuía uma de suas lentes quebrada. "Devemos entrar agora. Não vai demorar muito para que os invasores voltem a rondar a área."

"Cinco minutos?" a risada de Bunny soa animada pelo aparelho. "Desculpa, faz tempo que não entro em ação. A última vez foi no Iraque, certo?"

"Irã" corrige deixando o terraço "É bom ter você de volta. Trabalhar sozinho não é o meu forte!"

"Digo o mesmo, Velho Amigo" anuncia concordando com o mais velho.

"Está sugerindo que eu sou ruim?" indaga sem esperar uma resposta e se aproxima do estabelecimento.

A porta havia sido lacrada por uma corrente grossa. A mesma usada em caminhões. Precisaria de um machado ou de uma metralhadora para parti-lá. Maldição. Apesar disso não chegar perto dos seus maiores problemas.

Precisavam achar comida e água suficiente para poderem passar os próximos meses sem preocupações. As suas pequenas plantações não produziam alimentos suficientes para um mês.

Por fim, optou por quebrar a porta de vidro. Já que o barulho seria menor.

"Respondendo a sua pergunta. Tenho que dizer que é o contrario daquilo, velho amigo. O que estou querendo dizer é que faz um trabalho melhor comigo" responde após terminar de plantar uma mina terrestre.

The Beginning Of The End | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora