devil's eye

- insecurities -

- inseguranças -

Nezu poderia ser considerado um perigo para a sociedade só por conta da sua inteligência e raiva pela raça humana [...]

Sim raiva pela raça humana, poucos que sabem sobre isso se perguntam o porquê, outros como Aizawa se perguntam "porquê a sociedade é tão cruel a esse ponto?"[...]

O mesmo só não havia destruído a humanidade, por ver que ainda havia pessoas que não mereciam sua maldade e sim sua gentileza, mas infelizmente pesadelos ainda o seguiam [...]

Nezu: *Suspiro* Isso não é real... -murmurou Nezu após acordar de seu pesadelo-

O mesmo se levantou e pegou uma xícara de chá de camomila para acalmar e foi em direção ao telhado da U.A [...]

O mesmo ficou ali observando até perceber uma certa pessoa ao seu lado [...]

Nezu: Há quanto tempo está aqui Yūdokuna? -perguntou o mesmo para o vigilante sentado ao seu lado-

Izuku/Yūdokuna: hm, a uns 15 minutos. -disse rápido-

Um silêncio se instalou, ambos ficaram ali um do lado do outro observando a lua [...]

Izuku/Yūdokuna: o que te aflige? -perguntou finalmente ao Rato(?) Ao seu lado o fazendo estremecer-

Nezu: Nada, não há nada no momento que esteja me preocupando ou algo do tipo. -disse Nezu-

Izuku/Yūdokuna: Hm, seu corpo diz ao contrário. -diz vendo o corpo do animal tremendo minimamente-

Izuku/Yūdokuna: Só porquê você é o 'animal' que pode destruir a humanidade, não quer dizer que você também não tem sentimentos ou algo do tipo, animais também sofrem... -disse em um tom melancólico-

Nezu: *Suspira* Isso é uma bela observação... -disse logo tomando um gole de seu chá-

Izuku/Yūdokuna: Agora me diga, o que te aflige? -perguntou novamente-

Nezu: Pesadelos sobre o passado... -disse levando a xícara de camomila para perto de sua boca-

Izuku/Yūdokuna: Entendo, isso é um assunto bem delicado. -disse Yūdokuna-

Nezu: Hm, me impressiona você saber sobre meu passado. -disse Nezu se virando para olhar para o vigilante ao seu lado-

Izuku/Yūdokuna: Quando era mais novo me surpreendi quando encontrei informações sobre seu passado. -revelou o vigilante fazendo Nezu virar sua cabeça rapidamente para o vigilante-

Nezu: Já sabia sobre meu passado antes de se tornar um vigilante... -murmurou surpreso ouvindo uma risada nasal vindo do vigilante-

Izuku/Yūdokuna: Muitos que me conhecem dizem que sou diferente, eu gostaria de saber qual versão de mim eles estão falando. -disse fazendo Nezu se interessar pela conversa intima(?)-

Nezu: Hm... ''Ele está insinuando que tem transtorno dissociativo de identidade?'' -se perguntou mentalmente tentando teorizar, mas com as poucas informações que tinha sobre o ser ao seu lado, o mesmo não encontrou nenhuma resposta-

Nezu dês de que ouviu falar sobre o vigilante e foi atrás de informações, onde não encontrou nada além de depoimentos de criminosos descrevendo o brilho tóxico de seus olhos, ele estava apreensivo e muito curioso, Yūdokuna era um mistério sem pistas e mesmo o conhecendo pessoalmente nada mudou, suas falas eram sempre vagas nada além de pesquisas sobre quirks ou patrulhas [...]

Absolutamente nada além da aparência de seu traje que só mostrava uma familiar mascará que cobria todo o seu rosto, Nezu sentia, ele queria saber mais sobre o vigilante ao seu lado e ele não é o único [...] 

Izuku/Yūdokuna: Todos nos temos inseguranças Nezu, somos seres vivos atrás de sobreviver nesse mundo que muda constantemente, se adaptando com tudo, pense bem e vá ter uma sessão com Hound Dog  talvez lhe ajude com os pesadelos. -disse se levantando se preparando para ir embora-

Nezu: Irei pensar nisso, além do mais até quanto tempo acha que conseguira esconder sua identidade? -perguntou olhando para as costas do vigilante-

Izuku/Yūdokuna: Espero que nunca descubram... -disse logo pulando do telhando desaparecendo deixando Nezu sozinho-

Nezu: Hm essa é a sua insegurança então, compreensível... 

Q.D.T

Já no meio da floresta, o vigilante se encontrava sem seu traje e sem seu disfarce de um jovem chamado Yuki Yamomoto agora ele era Izuku Midoriya o menino peculiar que agora para todos (?) estava morto [...]

O mesmo observava a sua filha dormir tranquilamente com lágrimas escorrendo de seus olhos, relembrando de cada cena horrível que vivenciou, o bullying, o desprezo, os xingamentos, a morte de sua mãe [...]

Izuku: Vou me encarregar que você tenha uma vida melhor querida... -murmurou indo em direção a cama se sentando para fazer carinho no rosto da mais nova-

Eri: Mama? chegou cedo da patrulha... -murmurou a mais nova sonolenta que havia acordado com o toque repentino- 

Izuku: Oh, acordei você querida? -perguntou limpando suas lagrimas para não preocupar a mais nova ainda sonolenta-

Eri: E-Estava chorando Mama! aconteceu algo? -perguntou despertando-se colocando suas pequenas mãos com a do esverdeado a sua frente- 

Izuku: Nada com que deva se preocupar querida... -disse apertando um pouco as mãos da mais nova dando um sorriso genuíno para tranquiliza-la-

Eri: Se você diz... -murmurou a mesma ainda preocupada-

Izuku: Vamos dormir sim? -disse se deitando vendo a mesma o acompanhar-

Eri: Boa noite Mama... -murmurou a mesma fechando seus olhos dormindo instantaneamente- 

Izuku: Boa noite querida... -disse também fechando seus olhos-

Nezu estava parcialmente certo, o vigilante tinha medo de descobrirem sua identidade mas o seu pior medo era tirarem ou machucarem a sua pequena Eri, se isso acontece-se ele não saberia o que fazer.

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Notas: Oi pessoal! Talvez eu tenha sumido esses últimos dias? Bem e tirei umas férias e não quis postar algo que não estivesse revisado (Já que eu escrevi este capítulo durante a minha viajem de férias e eu reviso com o computador por achar mais fácil).

Espero que tenham gostado dele, mesmo sendo um capítulo pequeno, até a próxima!