Capítulo 3

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Trilha Sonora: You right - Doja Cat e The Weeknd

"A mulher com um sorriso travesso deu silenciosos passos no escuro que preenchia aquele cômodo

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"A mulher com um sorriso travesso deu silenciosos passos no escuro que preenchia aquele cômodo. Tão concentrada em sua presa que mal se habituara ao ambiente em que adentrava, seguindo os passos do ainda bêbado homem que subia com as malas de ambos, a mulher que fora mais agasalhada do que o necessário pelo homem que antes de descerem da aeronave já a cobria. O sangue da mulher era preenchido pela adrenalina e enquanto tirava peça por peça tinha no rosto um sorriso arlequim, o homem que quando se virou de frente para a moça após deixar as malas ao chão parou de falar enquanto viu a mulher nua a sua frente, chegando a soluçar em surpresa e estado entorpecido.

Meu Deus... — a prece ainda lhe escapou.

Os olhos incontroláveis do homem caíram sobre o delicado e pequeno corpo feminino, visão que o paralisou. A mulher do corpo pequeno, porém com a mente de uma dominatrix quando queria, se aproximou, ainda lhe sorrindo sensual o hipnotizando e o empurrando até a cama. O homem ainda boquiaberto a encarava, se movendo de costas à obedecendo, dando passos para trás até bater na cama, caindo sobre os colchões macios, seu corpo se afundando entre as estruturas daquela confortável cama.

A noite fora longo, dois corpos se entrelaçando e rolando entre os lençóis de seda preta, corpos de sangue quente por onde o álcool corria. Entre risos e gemidos, pouco escolhiam o que falar, os corpos molhados de suor e a agitação em vigor naquela busca pelo prazer carnal"

O rosto feminino era tomado por uma leve vermelhidão sendo bem disfarçada pela melanina, a vermelhidão por sua vez era causada pelas memórias da noite passada que voltavam a sua cabeça. O lábio inferior mordeu encarando o homem terminar de pôr a mesa, olhando o movimento de seu braço ao depositar o último prato e talheres a mesa, erguendo o olhar para ela.

— Vem... — a chamou, encarando-a por alguns segundos, logo desviando o olhar.

A mulher se aproximou com lentidão e total cautela, diferente da mesma da noite passada, que por sua vez era uma versão decida, confiante e corajosa. Sentou-se observando à mesa, vendo os alimentos que ali tinha, logo começando a se alimentar em reflexo da fome que sentia. O homem vendo que se soltava, deixa a tensão de lado para se concentrar em encher o seu prato com tudo que ele tinha preparado, orgulhoso de ver a satisfação no rosto dela.

— Por que você escolheu medicina? — perguntou, acomodando os talheres sobre o prato, a olhando verdadeiramente interessado.

A mulher parou de comer ao suspender o movimento de levar o garfo a boca, aparentando estar um pouco surpresa com a pergunta, afastando o prato e depositando o garfo sobre naquele instante.

— Essa é a parte que falamos de onde viemos, onde estudamos? Mas já falamos disso, não? — suas palavras escapam junto de interrogações com velocidade.

— Sim, mas eu gosto da maneira que seus olhos brilham quando fala da sua profissão... — disse, com os seus olhos a brilharem e ignorando as normas de etiqueta apoiando os cotovelos sobre a mesa, se inclinando mais sobre ela.

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