Prólogo

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Cristina - Fredinho...

Frederico - Patoa...

Cristina - Prometo voltar...

Frederico - Plomete de dedinho?...

Cristina - Sim meu bem...

Como despedida Cristina colocou em seu pescoço sua medalhinha de Nossa senhora do Carmo para proteger seu pequeno cavaleiro, a criança que iluminou seus últimos dias com sua risada e amor.

Cristina - Eu voltarei um dia, enquanto isso cresça livre em minhas terras e as proteja.

Frederico - Eu plometo patoa.

🌻🌻🌻

Anos depois Cristina retornou a sua fazenda com uma grande vontade de trabalhar naquelas terras, tinha grandes projetos e ao retornar não imaginou as surpresas que lhe aguardavam em seu lar, muita coisa tinha mudado e crescido, um exemplo vivo era Frederico Rivero o peão mais jovem e que diferente de todos dava a sua vida por aquelas terras sem pensar muito. E quando foi chamado por sua patroa até o armazém da fazenda largou seu serviço e foi até ela, olhou ela de cima a baixo e a passos firmes chegou perto.

Frederico - O que a patroa quer pegar não vai alcançar _ estica os braços por trás dela e pega a caixa para ela _ mas pra sua sorte eu tô aqui e posso pegar.

Cristina - Alguém já te falou que você é bem presumido? _ se agachou e abriu a caixa sorrindo ao ver o que procurava.

Frederico - As mulheres não reclamam disso _ sentou no banco e ficou olhando ela com curiosidade.

Cristina - Você é um moleque que saiu das fraldas, quando tiver minha idade vai saber que esse comportamento só te deixa sozinho, porque ninguém gosta de presumidos _ pegou a bolsa de sementes e levantou dando um pulinho feliz _ vou plantar meus girassóis!!

Frederico - Girassóis!? _ levantou rindo com deboche _ você surpreende patroa.

Cristina - Não ria de mim seu moleque! _ sua voz saiu potente.

Frederico - Não tá mais aqui quem falou patroa _ levantou os braços em sinal de rendição.

Cristina - Você podia deixar de graça e me dizer o seu nome rapazinho.

Frederico - Meu nome é Frederico Rivero, mas me conhece por Fredinho e por isso que me deu antes de ir _ abriu dois botões da camisa e mostrou a medalhinha.

Cristina - Minha nossa!!! _ abriu a boca sem crer no que via na frente, o pequeno Frederico agora era um homem com bigode na cara e a voz tão potente e máscula que era difícil acreditar naquela verdade.

Em breve ...

Um amor que não obedece as regras sociais ...

Duas pessoas tão iguais que se repelem a primera vista...

Dois estranhos conhecidos ...

Diferentes gerações que descobrem suas igualdades...

La Patrona

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