3 - banimento.

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Vinícius só tinha um lugar para ir visitar um dos seus amigos  ou seguir em frente. A comitiva do duque seguia firme e tranquilamente atravessando em dez dias um bom tanto dos domínios do reino de Alton. 

— estamos nas últimas terras mestre para onde vamos?    —  o guarda real Perguntou . Enquanto isso na carruagem real Vinícius pensava no seu destino principal.  Ele sentia falta de todos os amigos mas, visitaria o que menos o deixaria preocupado.

—  para o reino de Alun . — ordenou e então voltou a se posicionar dentro da carruagem em uma expressão séria e muda. As Lady omegas que o seguia eram uma delas sua ama e a outra uma criada de confiança. As duas cuidavam do duque desde seu nascimento então conheciam o muito bem.

—  Vossa alteza tem certeza que vai brigar por seu reino ? — Perguntou a ama a ele que moveu os olhos e sorriu. Apenas a criada de confiança temia tão ato . Era medo por sua vida.

— ele decidiu me forçar a um casamento! Depois ousou sequer pensar em retirar meu reino. São duas coisas que você sabe que odeio. Não quero ser forçado a um casamento e tão pouco perder meu reino . — suas palavras faziam os presentes pensarem e a  ama então ficou em silêncio e assim se seguiram por longas horas.

Tudo se mantinha em silêncio e era extremamente importante . “O príncipe era muito bom com a medicina e ótimo cultivador suas habilidades mágicas eram incríveis.“ ele ficou feliz ao pensar em algo que era de seu agrado. Quando a carruagem diminuiu o ritmo o príncipe então ordenou para pararem. Todos precisavam de descanso e os animais também.

Os servos montaram um acampamento e fizeram tudo de uma forma rápida. Magia era eficiente.  Com tudo pronto eles viram que homens vinham na direção do acampamento antes que o duque desça.

— não se aproximem.  — brandou os guardas ameaçando puxar suas espadas. E só de ouvir isso o Ômega se apressou a sair da carruagem.  Se qualquer ajuda de alguém.  A porta tinha sido aberta e seu dono desceu. As vestes de seda e algodão cru formava uma vestimenta padrão.  Com o mais nobre dos materiais e bordado com fios de ouro o símbolo do reino. Uma cobra envolta por uma coroa de ouro e pedras preciosas.

— Alto! Nimguem se move até minhas ordens. — a voz autoritária e fria de Vinicius fez os soldados ainda de armas em punho para no lugar.

—  o que você deseja? — Perguntou em tom de amabilidade e seu rosto condizia com suas palavras em simpatia.  Os lábios do jovem com vestes pouco nobre e pele um pouco suja se curvaram em uma vá tentativa de dizer algo até que ele conseguiu soltar uma frase .

— meu mestre se encontra doente e estamos procurando um médico.  Se o senhor tiver um poderia nos ajudar? — pediu ele se ajoelhando em frente ao Ômega e fez um gesto de súplica em submissão. Como um bom estrategista ele sabia que uma aliança sempre podia ser bem-vinda.  Se fosse o caso poderia juntar o nessecario para assim conquistar o seu reino e então ter seu nome no trono .

Não precisava de rei exatamente já que ele pretendia usufruir dos benefícios e colocaria todos que o humilhava sobre seus pés e pisaria sobre eles.

— sou médico posso ajudar.  — dizia as palavras feliz com segundas intenções estas por baixo da máscara que ele usava na face doce e gentil.  Caminhando lado a lado eles param em frente a uma cama improvisada e um jovem rapaz se encontrava ali. Os olhares de julgamento que o condenaram por ser um Ômega era muito. Ele se divertir com isso que sua língua tão afiada como uma cobra movia se dentro da boca. O som do estalo podia ser ouvido e o olhar mortal de crueldade inundava as obes verdes do príncipe. 

— se tem amor a vida deviam para de me olhar assim não queira perder a cabeça por algo tão pequeno certo? — Perguntou já descendo os olhos ao alfa adormecido. Os alfas  engoliram em seco quando com um movimento sua arma percorreu em círculo.  Quase atingiu a cabeça dos homens. E retornou ao dono exibindo o brasão da família real a qual pertencia. “Não são tão corajosos assim não é?“ Pensou e logo viu sobre o alfa uma sombra. Ele a conhecia muito bem era a marca da morte.

— se afastem do corpo eu preciso de espaço para o ajudar. — Pediu e assim eles se afastam; . Com os olhares curiosos, o príncipe moveu o leque em um movimento e uma criatura saiu. — você não tem medo de mim pequeno servo das trevas. — Dizia com uma voz um pouco mais, alta e expressando felicidade em poder subjuga um monstro.

— você possui duas faces ,seu destino é tão cruel como você.  Um dia o verei se ajoelhar e implorar pela morte e eu não o ajudarei. — A criatura dizia em uma língua sombria. Só ele o entendia devido ao grande conhecimento sobre a morte. 

— como ousa — disse fazendo uma pose e cobras prateadas envolveram o monstro fazendo do pequeno ser de aparência cadavérica coberta por um manto preto. Ele se tornou uma pequena estátua de gesso e ele o colocou dentro de sua bolsa no interior da roupa.  O alfa desconhecido acordou e ele se despediu.


O Ômega do imperador 2° versão Where stories live. Discover now