Garotos Impuros

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Era Deku. Era ele que abrira a porta com força, e era ele que não se importou quando ela se fechou e causou um barulho alto.

Era ele, que me encarava no fundo dos olhos, as orbes verdes em chamas.

E foi ele, que sorriu ao me ver, e me jogou contra a parede mais próxima.

Encostou as mãos em meu peito, me colocando sobre a parede e me encarando com uma sede nunca vista até agora. Ele sorria pouco, mas perversamente, enquanto olhava para meus lábios.
Os segundos pareciam minutos, quando ele retomou o tempo.

-Meus parabéns, Kacchan. - ele volta os olhos para os meus, e me encontro com um sorriso nos lábios - Você ganhou. Ganhou o jogo.

Assim que terminou de falar, jogou o corpo para próximo de mim enquanto me beijava, necessitado do toque.
O beijo não era nada leve, por mais que eu tenha começado assim, mas quando notei sua voracidade, correspondi com ainda mais desejo.

Paramos pela falta de ar, separando apenas os lábios e liberando os arfares que guardavamos. Era diferente do beijo do Ice-Hot, era melhor, em vários níveis acima. Melhor do que sequer imaginei, e isso abriu inúmeras possibilidades na minha cabeça, que já me deixavam animado.

Ele percebeu, e, sorrindo, me beijou novamente. Agora, sem a surpresa repentina, eu coloco minhas mãos em sua cintura e me permito passear pelo seu corpo, apertando-a, erguendo sua perna, segurando sua nuca, sentindo tudo, alisando seu corpo...
Consigo senti-lo sorrir, e sinto o quanto ele esperava por isso.

O quanto eu esperava por isso.