PILOTO~CAPÍTULO 1 - O começo

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     Em uma noite na qual era bem visível uma lua cheia, mais linda do que nunca, formava-se um clima romântico e descontraído para os amantes desse gracioso satélite natural. Nesta mesma noite, uma bela criança foi concebida, trazendo consigo uma alegria enorme e expectativas aos seus respectivos pais.

    Na Grécia Antiga, mas especificamente em Creta, em 1.281 a.c, Aro e uma linda cretense, chamada Agathe Katsaros, estavam desfrutando de mais um de seus encontros românticos preparados por Aro.

    O sobrenome dado a Agathe faz referência a seus lindos e um pouco cumpridos cabelos cacheados, eles eram de tonalidade castanha escura, que combinavam perfeitamente com sua pele negra e olhos que possuíam um tom tão doce quanto mel. Ela era tão linda quanto qualquer princesa, o que sempre deixava Aro deslumbrado com tamanha beleza.

    Ambos haviam completado seus 19 anos de ideda. Estavam extremamente felizes por completarem um ano de casados.

    Aro e Agathe se conheciam há anos, desde a mudança da família de Aro à cidade-estado. Ambos possuíam apenas seis anos de idade, quando aconteceu – o que facilitou muito a aproximação das crianças.

    Agathe se recordava do primeiro contato que tiveram com tanto carinho que quando fechava seus olhos era possível sentir o gosto doce da maçã que Aro dividira com a jovem, e ver o sorriso amável que o garotinho havia lhe lançado.

    Agathe fazia seu costumeiro passeio pelo local conhecido, junto de duas amigas e a mãe de uma delas, quando passaram por uma casa – que até onde sabiam, estava inabitada – com uma movimentação apressada e móveis no lado externo.

    — Olhem - disse, Agathe, parando de caminhar — Temos novos vizinhos. Será que eles tem crianças?.

    — Hmm... não vejo nenhum brinquedo.
    — Nem eu - comentou, as amigas.

    — Vai ver essa criança não gosta de brincar - disse Agathe, fazendo sinal de dúvida com os braços. No segundo seguinte as três menininhas começaram a rir da fala anterior, como se fosse o maior absurdo que já ouviram em suas vidas.

    As duas amigas decidiram seguir caminho para suas casas junto com a mãe de uma delas. A mulher diz para Agathe que a acompanharia até sua casa, mas a pequena recusou até que a senhora se cansasse e fosse embora. Ainda estava curiosa sobre seus novos vizinhos.

    Após se passarem três minutos com a menina observando a movimentação de um modo "disfarçado", um garotinho – que aparentava ter uma idade aproximada da que Agathe possuía – sai da casa com uma maçã na mão.

    De fundo era audível uma mulher – possivelmente, a mãe do garoto – dizer "saia um pouco e conheça o lugar, querido. Aproveite e veja para mim o que aquela garotinha está fazendo olhando assim para cá. Está começando a me assustar", dizendo a última parte em sussurros, falando mais para si do que para o garoto.

    O menino se aproxima de Agathe, que quando percebe a movimentação repentina logo vira seu corpo para outra direção enquanto seus dedos enrolavam um cacho de seus cumpridos cabelos.

    — Olá, pode me dizer o que ta fazendo olhando pra minha casa? ‐ disse o garoto, tentando entender a situação.

Vivendo Com Frenesi | Crepúsculo - Jacob BlackDonde viven las historias. Descúbrelo ahora