cap trinta e três

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Dia 09 de Julho!
Deve ser tão engraçado como nós, as pessoas pensam "como é ficar de coma?" é tão estranho, simplesmente cada um sua curiosidade mas parando pra pensar será que a pessoa está de coma ouve as pessoas falando? Sentem? É bizarro de pensar nisso!

Horas passam, à tarde indo pra noite, o pôr do sol nas montanhas, o céu vermelho escurecendo, as pessoas em movimentos, a rua movimentada de carros, ônibus escolar, motos. O vento forte, frio no New York. Ele, sozinho, entediado e pensativo olhando para as ruas sentado num banco no meio da praça do hospital de fora, e uma garota vem sorrindo de orelha à orelha sentando ao seu lado já abraçando pelo pescoço. Igor ri ao perceber a pessoa e a olha com olhos brilhando e feliz e logo deu selinho demorado, logo foi compreendido pelo beijo intensidade, calmo e sentimentos misturados. Assim que fôlego tomou conta da garota, fez a questão deslizar os beijos molhados pela boca até no pescoço, a deixando sorrir mais ainda.

- Igor, não podemos fazer isso em público! - sorridente

- Ora, ora, tenho certeza que as pessoas vão ter prazer nos ver aqui, transando em cima no banco, tensão e calor entre nós, eles vão adorar! - diz rouco rindo

- Ah, será que eles vão gostar de ver isto? - irônica abraçando pelo pescoço do cacheado

- Quer experimentar? - provocou dando selinhos rápido

- Com certeza quero experimentar em outro lugar, confortável e só nós dois desfazendo o prazer e tensão que temos aqui! - sorriu maliciosa

- Safadinha, Valverde! - sorriu sarcástico e malícia a beijando com intensidade e feroz

- Eu? Não... - disse ente beijos

- Shh... - mordeu o lábio da garota com maior tensão naquele momento entre em dois. - Te amo garota! - entre beijos

- Eu te amo muito mais! - aprofundou mais o beijo cheio de desejo, tensão e feroz

Ouviu os dedos estalando, o som alto do mar batendo e voltando cada vez mais alto, não aguentando e acabou gritou de dor, desesperado e a garota sumindo pela escuridão. Para realidade, todo torto em uma poltrona, as pernas em cima na cômoda e sua cabeça encostada no travesseiro, ainda indignado olhando pra moça à sua frente, com braços na sua cintura e sorrindo sem à mostra dos dentes. Resmungou baixo e o mesmo se ajeita melhor e olha entediado e sonolento. Primeira vez de muito meses, tinha conseguido dormir bem!

- Tava gemendo aí, tá tudo bem? - perguntou Duda saindo no banheiro e foi ao lado da moça

- To ótimo assim que me acordou na minha beleza de sono. - sarcástico

- Mesmo sonolento, nunca perde o sarcasmo. - riu a garota

- Nunca meu bem! Vou ao banho. - levantou Igor passando pelas moças à direção no banheiro. - Ah, o porquê eu estaria gemendo dormindo? - franziu o cenho

- Não Igor, tava gemendo de dor! - retrucou a mãe da Valverde o deixando pensativo

Adentrou fechando a porta, trancou e se olhou no espelho ainda pensativo. Por que diabos estava gemendo de dor? Será por que sonhou com a Sophia? Dentro no sonho, ela tava tão bem, alegre e aquele sorriso atraente e verdadeiro mas era apenas um... SONHO! Ligou o chuveiro, seus músculos relaxam ao sentir a água quente escorrendo pelo seu corpo, estava tenso e esperançoso pelo o que sonhou. Nunca tinha sonhado com a garota, principalmente com a Sophia, e primeira vez dorme bem depois de meses dentro desse hospital, talvez ela possa estar acordando aos poucos esses dias. Ultimamente ele tinha sonhado bastante com a Sophia, dormindo bem e suas olheiras haviam sumido de baixo dos seus olhos, estava aquele época Igor Jansen, o charme que chama atenção das garotas, mais tinha mudado os seus jeitos.

*
**********

Uma tarde normal, tudo de sempre, entediado dentro de um hospital, nada de novidade, sentados na poltrona, comendo a sua café da tarde, assistindo qualquer coisa no televisão, ainda mais a Danielle ficava o dia inteiro olhando pra garota deitada à sua frente, ainda tinha esperança que irá acordar esses dias, ela sentia isso de mãe e filha se conectando mais não sabia se era recíproco ou real!

Agora em Igor, ele sentia cada vez mais esperança, cada sonho era diferente, e uns deles que não mudam é ela sorrindo sempre e seu lado de qualquer canto. E também esses dias ele sentiu o toque da Sophia na sua mão mais achava que era imaginação de um jeito que parecia real mais não sabia o que era e ficava louco. Justamente o aniversário dela tá chegando, ela vai fazer 18 anos. Aproveitando que a mãe decidiu dar uma volta nos corredores entediada e se aproximou na maca pegando a mão dela com toda esperança de ela retribuir o toque.

- Soso, vai... Dê alguma sinal de vida aí, preciso saber urgente se está bem e que vai acordar, voltar pra mim... Não aguento mais ficar longe de ti, do seu abraço, seu beijo, seu sorriso lindo e seus olhares, aqueles malditos olhares!

Suspirou baixo e se olhou pra qualquer canto naquele quarto pensativo, podia sentir o toque da garota em sua mão e apressado olhando pra garota pálida e sua mão literalmente estava apertando a minha mão.

-Puta merda! - sorriu de orelha à orelha e foi até na porta vendo a Danielle em pé mexendo no celular. - Danielle, vem! - gritou e voltou pra maca

- Que foi? - desesperada entrando do quarto e vendo a mão da Sophia se mexendo. - Não acredito, querida?! - delicada passando a mão nos cabelos

Duas pessoas ansiosos, olhando atento nela, as mãos dela apertava nas mãos do Igor e da mãe, seus olhos tentavam ss abrir mais a claridade não deixava. Igor sacou, foi até na janela e fechou duas cortinas deixando o lugar mais escuro mais do ponto de enxergar no escuro e finalmente!

- Sophia! - retrucou mãe emocionada e seus olhos encham de lágrimas, desta vez é felicidade

Sophai abriu os olhos, olhando pro canto, e finalmente olhou pra mãe, sua mãe não conseguia conter o sorriso de tão feliz que tava e logo deixou um beijo na testa da filha ainda zonza e sem entender nada. Olhou nos olhos do Igor, seus olhos podiam ver os brilhos, um brilho lindo em seus olhos, seu sorriso escapou nos seus lábios amostrando os dentes alinhado, branco e certinho. Sophia pôs a mão na cabeça, gemeu de dor e abriu os olhos novamente tentando falar mais não conseguia por causa do aparelho que ficava na sua boca, Igor correu nos corredores pra chamar o doutor, assim que chamou e eles voltaram apressado. Doutor entrou apressado e vendo a Sophia acordada ainda zonza, tirou o aparelho que ficava na boca dela com toda a calma do mundo e olhou nos olhos com mini lanterna, estava normal e ainda com as pupilas dilatas por conta da claridade da lanterna e fechou os olhos com força e abriu-os novamente.

- Tá bem senhorita Valverde? - perguntou o médico

- T-t-to b-bem! - gahuejou meio sem voz e todos respiraram aliviados...

Garota Depressiva Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz