cap trinta e quatro

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Depois de dois dias, tá tudo ótimo, Sophia estava se recuperando ainda, a sua voz não saia direito por conta de muito tempo sem falar, sem saber de nada mais dentro do seu coração não parava acelerar de tão bem que estava sentindo. Sua mãe não parava sorrir nem dormindo não parava, sua felicidade é muito maior que isso! Igor sorria aliviado e dormia bem agora sabendo que ela está bem, viva e saiu da coma depois de meses, quase quatro meses!

Outro dia, o dia nublado, vento frio e pouquíssimo movimento nas ruas, dia de domingo e quase não fica movimentado em New York, principalmente só no centro ou lugares de restaurantes sempre tem movimento mas hoje tava um dia bom, frio e nublado e sabendo a melhor notícia que podia receber.

- Com licença! Eu fiz exames dela ontem e tá tudo certo, nada de grave e nada de ruim, apenas ótima.

- Graças à Deus! - mãe colocou duas mãos no coração aliviada

- Que dia posso receber a alta? - perguntou Sophia segurando a mão do Igor

- Depende do que está sentindo...

- To bem, as vezes minha cabeça dói, acho que por causa do tombo. - retrucou

- Então, daqui à três dias, pelo menos, pode ganhar a alta certo?! Por enquanto descansa Sophia, se quiser tomar banho, pode ir mais sem molhar a cabeça certo?! - olhou pra Danielle, a mesma afirma e acenou pra todos e saiu na sala

- Então? - Perguntou Igor olhando a mesma pensativa

- A primeira coisa que quero é... Receber abraços fe vocês! - sorriu e abriu os braços com maior cuidado por causa do soro e duas pessoas abraçam juntos. - Tava morrendo saudades desses abraços, meu Deus! - aliviada ao saber que está em segurança

- Nós também! - disse a mãe. - Certo, vou pra casa buscar a sua vó e seu irmão tá bom? - perguntou beijando na bochecha da filha

- Okay. - deu aceno

- Ah, senhora... - foi até ela. - Cadê a sua afilhada? Aquela lá que é prima da Sophia? - perguntou baixinho

- Não vejo ela bom tempo, mais por que?

- Tenho certeza que ela irá perguntar por ela... Elas brigaram feio! - explicou

- Posso ver o que vou fazer. Tchau minha filha! - acenou. - Tchau Igor, cuida dela.

- To bem mãe! - sorriu negando e viu ela sair toda sorridente. - Bom, eu quero um banho urgente. - ia descer mais Igor foi mais rápido e a pegou descendo na maca alta. - Posso descer bem Igor.

- Na-ni-na-ni-não, o médico disse que não pode fazer reforço. - mandão

- O meu Deus... O quanto que eu esqueci que você é um chato mandão. - resmungou se apoiando na maca

- Oia, oia, mal acordou e já está resmungando? Deveria agradecer que sou ótimo enfermeiro. - piscou provocando

Sophia o olhou com deboche nos olhos, mais não podia negar que gostava dele desse tipo mandão e sério, ele mantinha o rosto sério mais seus olhos não negaram que estava muito feliz ao ver ela bem e de sempre aquela garota debochada e repreende as pessoas.

Uma coisa que sentia falta era abraço, beijo e as conversas paralelas entre eles, os únicos que se encontram em olhares com desejos nos olhos, seus lábios entreabertos, tinha uma vontade enorme de beijar-los mas não queria tomar atitude sem saber o que eles são ou o que é. Mais uma coisa que o Igor não podia negar que sentia falta dela e deu um passo à frente a deixando frio da barriga. Faz 3 meses que ele não saia no hospital, não beijava, nem transava, tava cuidado da Valverde pois ele sabia que necessitava cuidar dela por obrigação dele.

Não aguentando a tensão entre eles, Igor se aproximou sem nenhuma distância entre eles, apenas seus rostos à milímetros, podia sentir as respirações quente do outro, seus olhos se encontram, o brilho que eles se olhavam e desceu pra boca do outro e se olharam novamente. Jansen com as mãos no rosto da garota e beijou-a em selinho, surpreendendo a loira em choque e feliz e logo correspondeu com intensidade, feroz e carinho.

Tudo que eles estavam sentindo falta, era os beijos deles, se encaixava, as línguas em ritmo feroz, parecia as almas gêmeas, tudo que eles tem, encaixava menos a briguinha boba mas isso não importava mais. O fôlego tomou conta dos dois, ofegantes se olhando, finalmente os sorrisos saíram nos lábios e podia saber o quão feliz estão.

-Senti falta disto! - retrucou Igor abraçando a cintura firme

- Mesmo eu estava de coma, eu não podia sentir nada! Mais uma coisa que sabia que você está aqui, me cuidando. Então preciso fazer a pergunta... antes de mais nada e nada menos, preciso de um banho! - foi ao banheiro ainda com os braços do Igor em sua cintura

Ela sabia que precisava de ajuda, suas mãos estão duras de tanto tempo parada, se mexer nada e ainda não podia fazer reforço. Tirou o vestido de hospital, já estavam nua por baixo e Igor ligou o chuveiro, vendo a água quente e pôs morna, não podia tomar quente e nem fria, apenas morna e assim que ficou morna, chamou com gesto da mão.

Tranquilizou ao sentir a água morna em seu corpo, seus músculos relaxam, suspirou aliviada e olhou pro Igor encostado de braços cruzados, ele estava olhando a beleza da loira, seu corpo e podia sentir que está tendo a tensão mais não podia fazer nada. Não podem ainda, mas Igor controlou e Sophia toma banho de boa com a ajuda do Igor lavar seus pés e logo terminou sentindo limpa e cheirosa desta vez. Como não tinha roupa, pegou a camisa do cacheado, pôs a cueca como um short pra ela e colocou a camisa preta ficando de vestido, penteia os cabelos secos, como não podia molhar e nem lavar mais pelo menos tinha que deixar arrumado, ainda acostumando com sua pele pálida. Ouviram az batidas da porta, Igor foi lá e abriu revelando a mãe entrando cheia de sacolas e Sophia saiu no banheiro com a escova nas mãos penteando os fios do cabelo, está embolado e cansada os braços pra cima.

- Deixa que eu penteio querida! - disse a mãe pegando a escova, fez ela sentar na poltrona

-Obrigada mãe. - sorriu e olhou pras sacolas. - O que trouxe?

- Comidas, mais pra você mocinha que não pode comer coisas pesadas, trouxe canja de frango da sua vó. Aliás tem visitas pra você! - largou a escova e abriu a porta revelando duas pessoas a fazendo sorrir

- Vovó! Brother! - levantou devagar com a ajuda do Igor e abriu os braços

Nem pensar duas, correram até ela a abraçando apertado de tanta saudade. Principalmente a vó sentia alívio, agradeceu tanto à Deus por ter dado a chance na vida dela, ela não merecia aquela coma e nada disso que aconteceu com ela nos tempos atrás. Theo beija nas bochechas da irmã e cumprimentou o Igor com aperto de mão.

- Minha querida, você não faz ideia o quanto estava com saudades! - sorriu olhando nos olhos da garota

- Eu também estava saudade vovó! E você também Theo. - sorriu sentando novamente. - Minhas pernas não aguenta muito agora, preciso fazer mini caminhada pra poder acostumar a andar de novo. - suspirou cansada

- Aqui Valverde, coma alguma coisa. - Igor entregou a canja de frango em uma tigela

- Amo isso! - deu uma colherada e suspirou revirando os olhos. - Meu Deus, tá uma delícia. - sorriu

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