25-Bem-Vindos ao futuro

71 6 3
                                    


10 de abril de 1976

10 de abril de 1976

34 anos depois

...

Sinto meu corpo despencando em uma velocidade absurda, minha mente tenta organizar uma lista de  todas as coisas horiveis que podem acontecer quando meu corpo bater contra o chão nessa velocidade, queria não ter uma mente tão criativa nesse moment...

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

Sinto meu corpo despencando em uma velocidade absurda, minha mente tenta organizar uma lista de todas as coisas horiveis que podem acontecer quando meu corpo bater contra o chão nessa velocidade, queria não ter uma mente tão criativa nesse momento, e se eu ficar caindo eternamente assim como o idiota do Tom disse.

Que Elvis me ajude!

Resolvi fechar os olhos e esperar o meu fim, apenas apreciando a queda livre. Consigo sentir uma luz por trás das minhas pálpebras me atingindo em cheio e me puxando para algum lugar.

Caio em algo macio que amortece a minha queda.

—Aii...- Atingi algo que reclama de dor embaixo de mim.

Me levanto rapidamente já abrindo meus olhos. Observo a figura caída no chão.

O garoto estirado no chão como em uma cena de crime, seus óculos foram esmagados e as duas partes estão jogados perto de sua cabeça, seus cabelos rebeldes e arrepiados me trazem um ar de familiaridade, suas vestes com detalhes em vermelho identificam a Grifinória como casa, apesar de estarem bem amarrotada, não sei se é porque uma louca acabou de cair em cima dele ou ele só quer ser descolado e ter um ar de 'não sigo as regras de vestimenta da escola'

—Vai ficar ai apreciando a minha beleza ou vai me ajudar a levantar?- o grifinório me questiona. Assim que analiso seu rosto, eu o reconheço.

— Fleamont?! - Digo com dúvida. Pela surpresa estampada no rosto do menino, ele não esperava o nome do Potter saindo da minha boca.

Três meninos aparecem gritando no corredor e param ao lado do menino ainda no chão. O mais bonito analisa a situação ao longe, talvez ele seja tímido. O gostoso de cabelos compridos, se aproxima da cena de crime e questiona o cara estirado no chão.

—Tá tirando uma sonequinha no meio do corredor, Pontas? Sei que o treino foi puxado mas sua cama parece bem mais atrativa que este chão frio.- o garoto diz com um sorriso travesso nos lábios. Ele estende a mão para o menino no chão e o levanta."Eita que ele é fortão"

—Claro, Almofadinhas, estava andando e do nada resolvi deitar no chão e dormir.- O amortecedor de quedas diz em ironia limpando suas roupas amarrotadas.

—Pontas! Você não sabe o que acabou de acontecer.- o menino gordinho com uma barra de chocolate chama a atenção do menino

—Então este é seu nome? Pontas? Nome estranho...- digo interrompendo, acabo chamando toda a atenção para mim.

—Quem é sua nova amiga Pontas?- o grifinório de cabelos compridos pergunta galanteador, ignorando totalmente a minha pergunta.

—Está louca, não é minha amiga!- ele bufou em resposta tentando procurar seus óculos no chão, tenho quase certeza que ele deve ser cego, porque os óculos estão bem na frente dele.

—Como é seu nome princesa?- Ele pega minha mão e deixa um beijo sobre ela

—Athena.- digo puxando minha mão com rispidez

Corro até as partes dos óculos.

—Acho que está quebrado.- o menino gordinho diz entre uma mordida no chocolate

—Sério, gênio ?- O garoto que é chamado de Pontas respondeu ríspido tomando a armação da minha mão

—Desculpe por isso, posso arrumar.- tentando amenizar a raiva estampada no rosto do menino. —Abra a mão!- ele me olha com desconfiança. —Quer andar por aí trombando nas paredes?- ele bufa mas faz o que eu peço —Oculus Reparo!- digo e o oculus fica novinho em folha.

Os garotos me olham com desconfiança.

—O que foi?- perguntei olhando o espanto no rosto dos quatro, finalmente o tímido se aproximou do grupo, posso ver algumas cicatrizes em seu rosto o deixando ainda mais bonito e misterioso.

—Você faz magia sem varinha?- O garoto com cicatrizes pergunta parecendo fascinado

—É um feitiço simples!- digo balançando a mão em desdém

—Athena.- ele diz meu nome parecendo testar a pronúncia com dúvida —Porque me chamou de Fleamont?- O grifinório agora de oculus pergunta curioso

—Foi uma confusão que fiz, você parece muito com um amigo.- digo pensando na familiaridade do rosto do menino à minha frente.

"Santo Elvis, ele é a cara do Potter!"

—Existem poucos Fleamont por aí não acha? É um nome bem incomum.- O jovem de cicatriz diz parecendo pensativo

—Claro que não, Aluado, nós conhecemos um!

O Senhor Potter!- os três dizem juntos enquanto o outro diz —Meu pai!

—Potter?- pergunto atordoada com a coincidência.

—Sim! Sou James Potter, filho de Fleamont Potter e Euphemia Potter.- "Aquela ficha da mãe da Euphemia, falo que nunca ficaria com o Potter" —É um prazer te conhecer. Como é seu sobrenome mesmo bela moça que caiu do céu, eu nunca te vi em nenhuma aula?- ele estende a mão para um comprimento acompanhado de uma piscadela que na minha opinião é ridícula.

O corredor que era silencioso, é tomado por vozes de alunos que se aproximam, quando vejo já estou perdida entre alunos da grifinória.

—Todos para a Comunal, imediatamente!- reconheceria aquela voz em qualquer lugar.

Paro para olhar a mulher atrás da multidão vermelha e amarela. Lá está ela.

Demoro para assimilar tudo o que está acontecendo, o vira-tempo, o sentido horário. "Merda estamos no futuro!" 'Onde Matt foi parar?"

— Minnieeee- grito atraindo sua atenção para mim

—Minnie?- os quatro garotos que percebo ainda do meu lado perguntam com surpresa

—Athena?- A velha me reconhece de olhos arregalados, sinceramente ela parece que vai ter um treco bem na minha frente. —Santo Merlin. Alguém chama o diretor aqui! - ela grita se sentando no meio do corredor. O menino gordinho sai correndo, deve ter ido atrás do Diretor Armando Dippet

—Minnie, você está bem?- O menino de cabelos compridos corre para perto da minha amiga parecendo preocupado.

—Sim, senhor Black, não se preocupe!- ela balança a mão afastando o garoto

—Black?- pergunto —Um Black na grifinória?- gargalho alto —Walburga Black deve estar muito feliz.- Sussurro para mim mesma

Mas meu sussurro não deve ter sido muito baixo porque recebo um olhar severo de Minnie e um riso do menino à minha frente.

—Minha mãe com certeza está muitooooo feliz!- Ele ri alto, mas para imediatamente —Ei... Como conhece minha mãe?

—Mãe ???- pergunto surpresa

—Athena!- A mais velha agora de pé adverte.

—Acho que para esta pergunta ninguém tem resposta Senhor Black.- A voz que me colocou para dormir muitas vezes toma o corredor. —Olá Athena, te esperei por muito tempo minha neta.

Vous avez atteint le dernier des chapitres publiés.

⏰ Dernière mise à jour : Aug 29, 2022 ⏰

Ajoutez cette histoire à votre Bibliothèque pour être informé des nouveaux chapitres !

Amor e RedençãoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant