Capítulo 1

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PACIÊNCIA

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PACIÊNCIA


AS LUZES DO CLUBE TRIPLO A criavam um espetáculo para os frequentadores. Diferentes tons luminosos pintavam a pista de dança onde jovens casais envolviam-se numa dança sensual. Um prelúdio do porvir.

Quase nenhum deles estava ciente do inferno que se passava dentro da minha cabeça. Hoje era o meu maldito aniversário de divórcio. E, embora minha vontade fosse estar em casa aproveitando um bom vinho, meus amigos sempre insistiam em me levar ao clube para esquecer a megera e aproveitar a vida. Palavras deles.

No que se referia a Alec e Adam, era melhor embarcar na onda deles do que tentar confrontar. Os dois não deixariam que eu esquecesse o que aquela data significava tão cedo. Não que eu precisasse de muito para lembrar, já que a marca da aliança no dedo ainda nem tinha apagado direito. A confusão, os sentimentos mistos, tudo ainda era muito recente para ser esquecível.

Eu tinha plena consciência de que o nosso relacionamento foi baseado apenas num sentimento que não servia de fundamento sólido para nenhum. A paixão. Ela gostava do que eu podia lhe proporcionar, eu gostava do corpo dela. Tudo bastante preto no branco. Éramos dois adultos, é verdade, mas, quando ela me contou que tinha se apaixonado por alguém e que precisávamos nos separar por isso, foi um golpe e tanto.

Nosso casamento nunca foi uma maravilha. Brigas, xingamentos, queixas constantes conseguem destruir com a vida de um casal. Aquela mulher destruia meu juízo, não era nenhuma santa. Sempre deixou claro que era o dinheiro que era o meu maior atrativo. E talvez fosse esse o único motivo que me fazia lamentar as escolhas do passado. Apenas esse.

Eu escolhi a paixão. Quando poderia ter escolhido o amor.

De qualquer forma, embora precariamente atrasados, eu iria aceitar os conselhos de Alec e Adam, meus sócios no clube Triplo A, e esqueceria os pensamentos que apenas me deixavam frustrados e confusos. Esperaria que as horas da noite passassem. Encontraria uma mulher com um belo par de peitos que estivesse disposta a uma noite de diversão suja.

Pedi à garçonete que me trouxesse outro copo de vodca. O terceiro da noite. Sorvi o líquido caro já acostumado com o ardor que ele trazia à garganta e me pus a observar as mulheres na pista de dança. Os malditos dos meus amigos ainda não tinham dado as caras. Se os dois chegassem depois de eu estar bêbado, isso não iria ficar barato.

— Mais uma dose, por favor. – Pedi à bartender que preparou mais uma dose dupla do líquido sem cor no copo de cristal.

Entornei o líquido de uma vez, tão logo o líquido desceu, sem o auxílio do gelo, senti a garganta aquecer. Então, ouvi uma voz doce falando já bem perto de mim.

— Devagar amigo, não estrague a diversão ficando bêbado antes da hora. – Uma bela mulher apoiou-se na bancada ao meu lado. Não era meu tipo predileto, sempre preferi as mais altas, mas como um bom canalha eu o faria apenas pelo magnífico par de peitos que ostentava sem sutiã sob a blusa de seda.

DELÍRIO | Triplo ATempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang