14 - morte por chocolate?

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Louis 


Cerca de dez minutos depois, Louis bate à porta da casa de madeira branca indicada pelo GPS de seu celular. A porta se abre rapidamente e revela um homem vestido casualmente com uma blusa preta e uma calça jeans.

– Olá Louis. – o homem sorri de lado.

– Stone. – Tomlinson cumprimenta.

– Entre, tome uma bebida. – diz, enquanto se afasta e dá passagem para que Louis adentre a casa.

– Vejo que já fez isso antes. – Louis retribui o sorriso e se aproxima de Stone, encarando-o nos olhos. 

– Talvez uma vez, ou duas. – o homem sussurra com falsa inocência.

– Então, como quer fazer isso? – Louis pergunta e entra totalmente na casa, permitindo que o homem termine de fechar a porta. Ele começa a andar pela sala de entrada enquanto desfaz os botões de sua camisa.

– Rápido, tenho um jantar em uma hora.

– Fico feliz em ser um aperitivo. – Tomlinson diz e seu sorriso aumenta quando Stone cola seus corpos e retira a própria camisa. – Mas saiba que vai se atrasar para a sobremesa. – ele finalmente se inclina e acaba com qualquer distância entre seus lábios, envolvendo-os em um beijo feroz e apressado.

– Tudo bem por mim. – Stone resmunga e empurra o policial em direção ao quarto, ainda beijando-o.

Os dois andam lentamente disputando a dominância do beijo e, quando chegam ao quarto, Louis termina de retirar sua camisa e a larga em algum lugar do chão antes de Stone o puxar pela cintura e o jogar agressivamente na cama. O homem deita-se sobre o corpo de Louis, que aproveita para espalmar suas mãos sobre o peitoral de Stone. Os lábios voltam a se encontrar fervorosamente e, nesse exato momento, o telefone de Stone começa a vibrar entre os corpos, ainda no bolso da calça.

– Ignore. – Louis resmunga entre o beijo.

– Deve ser meu ficante. Ele é obsessivo-compulsivo.

– Que chato. – zomba.

– Eu sei, não é? – brinca também. Porém, o telefone continua a vibrar, o que começa a irritar Louis, que gruni e quebra o beijo novamente.

– Desculpe, não posso. Atenda logo. – Tomlinson bufa.

– Vou mandar deixar ir para a caixa postal. – Stone se inclina levemente para cima, a fim de alcançar o bolso traseiro de sua calça e pegar o celular que continua a tocar.  

No momento em que o homem consegue pegar o aparelho, Louis vê a imagem de lindos olhos verdes e cachos sorrindo para a tela e o nome Harry piscando na parte de baixo. O momento dura milésimos de segundo pois Stone logo recusa a ligação, mas para Louis é o suficiente. Ele sempre reconheceria Harry.

O policial não sabe exatamente como conseguiu reagir tão rapidamente, mas quando percebeu, ele já havia empurrado o corpo de Stone para longe de si e se levantado da cama. Um grito assustado escapa de seus lábios e seus olhos estão mais arregalados do que nunca. E enquanto isso, Stone não tem tempo para entender a reação de Louis ao que cai para o outro lado da cama, confuso.

– Por favor!! Me diga que seu nome não é Hunter. – o policial pede desesperado, com a voz elevada.

– Não, claro que não é.

– Graças a Deus. – suspira.

– Hunter é um nome de pegação, como Stone. – o homem responde calmamente, como se fosse óbvio que seu nome não fosse Stone, porque afinal, quem se chama Stone ou Hunter?

The 10 years plan - l.sTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang