Cap°35

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Jeon tinha as mãos suando em nervosismo, tinha um milhão de perguntas ainda para fazer ao Park, para saber como cuidar do filho mas Jimin já se encontrava entrando no avião. Kwan pulava no seu colo acenando para o pai de longe e Jeon olhava com um olhar um pouco perdido e desesperado.

Jimin murmurou um "eu amo vocês" e desapareceu nos portões de embarque. Jeon não sabia para onde ir ou o que sentir ao que Kwan deitou a cabeça em seu peito e agarrou seu pescoço e assim que o avião do loiro decolou ele saiu daquele aeroporto ironicamente um pouco aéreo.

Colocou Kwan na cadeirinha e apertou bem o cinto, verificando duas vezes para ver se o filho estava mesmo bem seguro, fechou a porta e deu a volta no carro logo o adentrando e seguindo seu caminho para mansão.

Ao chegar na mesma, pegou o bebê que dormia tranquilo no colo e adentrou a casa, subiu para o quarto colocando o mesmo na cama e o rodeando com os travesseiros.

- Meu Deus seu pai é um louco mesmo de te deixar sozinho comigo. - Suspirou, logo se dirigiu ao banheiro para tomar um banho.

Se despiu por inteiro e preferiu deixar a porta aberta para poder observar o bebê, abriu o registro sentindo a água morna tocar sua pele relaxando os músculos tencionados. O moreno pensava na volta que sua vida havia dado, nunca tinha realmente parado pra pensar em ser pai e agora estava em um momento de provar que ele era pai, porquê afinal ele era. Ao pensar nisso se deu conta de que sua mãe e pai mal sabiam do que havia de ter acontecido e o matariam assim que soubessem, decidiu que ligaria para ambos mais tarde. Ao fim de se enchaguar pode ouvir um choro manhoso na cama que logo passou a se tornar um pouco desesperado. Jeon saiu rapidamente do box e colocou o roupão, correu para o quarto vendo o bebê com os olhinhos brilhando e um pouco assustado. Ainda era um lugar novo para o bebê.

- Calma o papai tá aqui meu amor, hm? Tá tudo bem. - Pegou o pequeno no colo que o abraçou apertado ainda choroso. - Eu tô aqui príncipe, nunca vou te deixar. - E ele sorriu, se sentia bem e ao mesmo tempo queria chorar, estava sendo pai.

(...)

Ao que o avião pousou Jimin se espreguiçou na poltrona logo se levantando para pegar sua pequena bolsa, o loiro preferiu não levar uma mala já que teria roupas em casa.

Ao sair do avião chamou um táxi e foi direto para casa, ao chegar tudo estava como tinha deixado, ele e Taehyung compartilhavam de uma certa mania de arrumação impecável digamos assim. Foi para o quarto do bebê e resolveu já arrumar tudo que levaria. Pegou uma grande mala e resolveu colocar todas as roupas do bebê que pode, roupas de criança ocupava menos espaço e isso ajudaria bastante. Ao fim percebeu que colocou quase todas as roupas de Kwan na mala, teria que colocar as últimas na sua.

O loiro desceu ao porão e pegou algumas caixas, voltou ao quarto e começou a colocar alguns livros infantis e brinquedos do Park mais novo na caixa, ao fim de colocar o que pode em duas caixas médias olhou ao redor percebendo que pegou tudo, eram simples e não esbanjavam muito, tinha orgulho das poucas coisas que deu ao filho, mesmo ganhando um ótimo salário Jimin preferia a simplicidade mas nunca deixava faltar conforto ao pequeno. E então alí, todas as coisas de Kwan estavam prontas para viajem, uma mala e duas caixas cheias.

Logo foi para cozinha enquanto ligava para Taehyung para ver se estava tudo dando certo sobre o plano de ambos, a suspeita que Jimin tinha era real e ficou feliz por Taehyung ter lhe pedido ajuda assim que soube. Logo o loiro respirou fundo e foi para seu quarto, esse sim, não daria para levar tudo mas também não tinha essa necessidade de levar absolutamente tudo. Jimin tirou o casaco e se deitou em sua cama logo respirando fundo sentia que tudo estava bem, sentia que teriam paz de agora em diante. Mal percebeu quando caiu no sono, talvez os últimos anos haviam de ter sido cansativos demais e ele merecia esse descanso.

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