Apenas um baile-a última dança 2v.

Comprando uma casa.

Já são 14 da tarde de uma manhã de domingo, o dia está chuvoso e a temperatura caiu um pouco, trazendo um leve sopro do outono. Antigamente em um dia assim, iria ficar deitada na cama assistindo filmes e comendo pipoca, entretanto hoje não consigo, só o fato do Thomas não me responder, já deixa meus pensamentos um caos. —Pode terminar de varrer aqui, preciso ir ao banheiro.

—Vai vomitar?

—Não, só preciso fazer xixi. —Vou com meu celular até o banheiro, me sento no vaso e sem pensar duas vezes ligo para Thomas. Cai direto na caixa postal. —Droga. —Tento mais uma vez e nada, deixo outra mensagem e volto para a sala.

—Vamos assistir um filme?

—Já terminou de varrer?

—Sim. —Observo o chão e a ponto para um canto muito sujo. —Já entendi.

—Depois que varrer pensamos no filme. —Me sento no sofá.

—Sua aproveitada.

—Pelo menos uma vez, vou poder ser. —Mando mensagem para Mario. Por favor, manda o Thomas me ligar, diz que é muito importante, fala que é a última vez que vou incomodá-lo.

Mario:—Por que eu deveria fazer isso?

Eu:—Você é o meu melhor amigo.

Mario:—Bem por isso, que não deveria ajudar. Iria colocar seu casamento em risco, sei sobre o que quer conversar com ele.

Eu:—Por favor, se a Stacy estivesse casada com outro e você ainda a amasse, gostaria que ela contasse a verdade, ou preferiria que ela mentisse e só descobrisse depois de anos?

Mario:—Você me faz fazer cada coisa.

Eu:—Vai falar com ele?

Mario:—Sim, eu vou falar com o Thomas.

Suspiro.

Eu:—Obrigado, obrigado! —Desligo.

—O que quer assistir? —Pergunto.

—Vi que lançou um filme novo.

Passamos as próximas horas assistindo, até que meu celular toca. Eu o pego e finalmente é o Thomas. —Já volto. —Saio para a sala.

—Thomas, muito obrigado por me atender. —Ele não fala nada, só tem um longo silêncio. —Vou ser breve, podemos nos encontrar?

—Emma, melhor não.

—É sobre a minha gravidez, tem algo que só posso contar para você.

—Não, isso não é verdade. Você pode contar tudo para o Mario.

—Isso é uma coisa que envolve eu e você. Prometo que depois disso, nunca mais nos encontramos.

Claro dependendo do que ele disser.

—Sempre falamos isso, mas acabamos nos vendo de novo e de novo.

—Já vi que você está se tornando um babaca, não vou ficar implorando para alguém que não me quer. —Desligo.

Agora é só esperar alguns minutos. Passam 3 minutos, ele começa a digitar.

Thomas:—Última vez Emma. Me encontre sem falta terça na hora do almoço na minha casa.

Sabia.

Eu:—Combinado. —Volto para o quarto.

—Quem era?

—Adivinha.

—Sua mãe?

—Sim, ela queria avisar que a minha avó virá passar uns tempos aqui.