- CAPÍTULO 52 -

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Christopher Uckermann

Era Sexta feira, eu havia ganhado alta e estava arrumando minhas coisas enquanto o Dr fazia algumas anotações para me entregar e Christian me esperava para me levar embora. Dulce dormiu aqui mas precisou sair cedo, alegando que teria que ir a empresa resolver algumas coisas, então pediu para que ele viesse me buscar. Notei Dulce um pouco estranha nesses últimos dias, estava um pouco avoada, parecia preocupada e ora falava no telefone, ora ficava no WhatsApp.

Não é que ela tenha mudado comigo e me deixado de lado, até porque estava me ajudando em tudo, apenas notei essa pequena mudança nela. Talvez estivesse com problemas e não quisesse me contar para não me preocupar, mas isso eu iria descobrir logo

— Esse é o colírio que precisará usar – Me entregou o papel com as anotações – E não se esqueça de colocar o óculos de sol ao sair, você ainda não está acostumado com a luz solar e poderá se sentir mal se não colocar

— Não vou esquecer

— Caso sinta alguma dor, algum desconforto não hesite em me procurar. Com licença – Saiu do quarto

— A liberdade cantou meu amigo – Disse Christian rindo
— Finalmente! Agora é só voltar para casa e para a vida de antes

O caminho para casa foi bem tranquilo, Christian me contou algumas coisas sobre sua vida, família e o cara que está conhecendo. Mesmo com o óculos de sol a luz me incomodava um pouco. Passamos em uma farmácia para comprar o colírio e eu tive a impressão de ter visto o carro de Dulce ali parado em frente a uma loja, apesar da visão um pouco embaçada ainda.

O que será que ela está fazendo por aqui? Ela me disse que ia até a empresa

Resolvi não ir atrás, não queria parecer o namorado que quer saber de todos os passos da namorada, longe de mim ser assim, quando chegar em casa eu pergunto a ela do porque ter mentido que iria a empresa, já que pelo horário em que ela saiu do hospital e eu também, ela não teria conseguido resolver nada na empresa.
Entramos no carro novamente e seguimos para casa

— Ansioso? – Perguntei
— Por...?
— Pelo lançamento do seu álbum em breve
— Ah sim, bastante, mas acho que estou mais ansioso pela apresentação no Grammy e no prêmio
— É, vai ser bem legal
— Sim – respondeu, prestando atenção ao volante

Fui recebido, ou melhor, atacado por 2 seres de 4 patas que correram até mim quando entrei em casa e quase me derrubaram. Coloquei minha mala por ali mesmo e sentei no sofá para poder brincar com os cachorros.

Teddy era gigante mas conseguiu subir no meu colo e começou a lamber meu rosto, Biro Liro era pequeno e tentava subir nas minhas costas, pela primeira vez eu conseguia ver como Teddy era lindo

— Se isso não for amor, eu não sei o que é – Deu uma leve risada
— Impossível não amar esses dois, e vemos que é recíproco – Fechei os olhos ao sentir uma lambida na cara

Ouvi um toque que eu não ouvia desde o dia que Victor havia me ligado pela última vez, que era do telefone da minha casa, Christian foi mais rápido e atendeu para mim

— Ah sim...Está sim...Quem deseja? Ale, é você? Vou passar para ele, espera aí
Antes dele passar para mim somente cochichou " — É a sua mãe " e me entregou o telefone

Telefone on /

— Alô – Disse seco

— Oi meu filho, como está?

— Bem

— Que bom...Eu soube da sua cirurgia, estou feliz que voltou a enxergar

— Obrigado

𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏 𝑫𝒆𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐𝒔  | Vondy |Where stories live. Discover now