Capítulo 11

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" Agora Eu Sei "

Durante o almoço , ele foi interrompido com dois caras pareciam advogados ou algo do tipo , se levantou da mesa e foi com eles até seu escritório , continuei comendo com a sua mãe e logo depois , fui dar uma volta pelo jardim da casa. Essa minha realidade era bastante estranha , me fez lembrar da bela que vivia presa , e é assim que eu me sinto agora , mas não é tão ruim agora , não sei acho que dará pra aguentar até eu arrumar uma forma de fugir dessa casa , como a sua própria mulher fez , fugiu sendo que nem ela aguentou essa arrogância , soberania e crueldade que existe nesse homem.

- O que eu fiz pra merecer isso? - Reflito enquanto olho a cidade daqui de cima. E era como se fosse um castelo de conto de fadas , ficava no alto de uma montanha , só que de conto de fadas não tem nada.

Eu fico imaginado , será que ele sabe o quanto nos parecemos? Eu e sua esposa , ele nem se quer olhou a foto dela quando a pegou da minha gaveta. Talvez ele deve ter muita raiva dela por ter o deixado e por isso desconta tudo em mim.

Suely
- Arthur te espera no carro! - Olho ela.

Lua
- Onde vamos? - Olho ela.

Suely
- Ao médico , você sabe exames de rotina , meu filho zela pela saúde. - Olho.

Lua
- Certo! - Suspiro e vou indo com ela.

Chego até o carro dele , ele me olha com um outro olhar , parecia surpreso , mas desconfiado. Entrei e me sentei ao seu lado , seguimos caminho , durante o percurso eu não falava nada , e nem tinha como falar , ele me intimidava demais , eu sei que não sou temperamental , mas há alguns dias eu estava sendo por culpa dele e não era eu.

Dr. Souza
- Que prazer meu grande amigo Arthur! - Olho ele.

Arthur
- Boa tarde , preciso fazer alguns exames com ela. E passe algum anticoncepcional confiável. - Olho ele.

Dr. Souza
- Claro , ela é a sua esposa? Como ela está linda , com todo o respeito. - Olho ela.

Arthur
- Sim , mas podemos conversar antes? - Olho.

Dr. Souza
- Claro! - Vou com ele pra um canto da sala.

Lua
Olho eles enquanto conversam e olhavam pra mim , era horrível quando você era submetida a esse tipo de situação onde existem dois homens no meio. Enfim , começamos os exames , tive que tirar a roupa pra alguns não entendia muito disso , mas fiz o que o médico pediu. Entrei naquela maquina onde você fica deitada pra verem o cerebro e tudo mais , vai ver eles pensam que sou doida só pode.

Logo depois que acabamos , alguns exames logo ficaram prontos e o médico ficou conversando com o Arthur e entrou os exames em suas mãos. Eu como não estava querendo saber de nada , eu sabia que eu não tinha nada mesmo e que eu era saudável , porque eu me lembro uma vez que meus pais me levaram também pra fazer os mesmos exames , me lembro pouco , mas disso eu lembro.

Voltamos pra casa , no caminho Arthur pediu a um dos seguranças que comprasse os remédios que o médico pediu e o anticoncepcional. Me entregou e disse que teria que tomar todos e todos os dias , mas não disse o porquê , eu só que um eu vou tomar com certeza os outros não. Ah , eu odiava ter que ficar do lado dele com toda essa frieza , por mais que estamos nessa situação ele poderia ao menos conversar comigo , me explicar porque me quer com ele , eu juro que vou perder a minha sanidade de não descobrir.





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