Cap. 1 - Esbarrão

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Olá, bem-vindo de volta ou bem-vindo pela primeira vez

Essa é a [parte 3] da história, mas pode ler sem ter lido as outras partes

Contextualizando: Você é a filha do Error com a (S/N) da [parte 1] e vai se encontrar com a filha do Nightmare com a (S/N) da [parte 2]. Óbvio que isso vai gerar conflito. Vocês duas estão no ensino médio. Acho que é isso.

(S/N) - seu nome

(S/Apelido) - seu apelido (só seu pai (Error) te chama assim)

(S/Mãe) - sua mãe ((S/N) da [parte 1])

(S/Amiga) - sua amiga

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*Trrriiiiimmmmm* Fazia muito tempo que você não tinha usado um despertador. Era segunda-feira, mas não uma qualquer. Era o primeiro dia de aula. Adeus férias, sua linda. Você fica mais um tempo na cama até sua mãe chegar e sussurrar

"(S/N), querida, levante e venha tomar café"

"Uuuugh, já vou mãe"

Você se levanta e vai até a cozinha onde estão seus pais, comendo e tomando alguma coisa

Error "E aí, (S/Apelido)? Pronta pra destruir o ensino médio?"

"Uuuuuuugh.... Não. Só estou pronta pra destruir o sono, voltando pra cama"

Error "Se acostumou acordar ao meio dia agora dá nisso"

Vocês três conversam enquanto comem. Moravam numa casa construída por Ink no meio do anti-vácuo. Depois, na hora de ir pra aula, Error abre um portal pro universo que tinha um dos melhores colégios do multiverso onde humanos e monstros eram aceitos, inclusive os meio a meio (que eram raros na verdade). Você tinha acabado de fazer 12 anos, coisa muito incomum para alguém que vai começar o primeiro ano do ensino médio. Mas era tão inteligente que sugeriram há alguns anos para fazer alguns testes e provas de aptidão. Você conseguiu passar duas vezes, então estava dois anos na frente para sua idade, diferente da maioria dos adolescentes que tem 14 quando entram e fazem 15 durante o ano. Isso era difícil pra você, ter que conviver com gente mais velha que não te leva a sério e as da sua idade são muito infantis pra aturar.

(S/Mãe) "Tchau, querida, tome cuidado"

Error "E se alguém te incomodar, DESTRÓI ELES!"

(S/Mãe) dá um soco em Error. Isso machuca.

"Tá bom. Tchau pra vocês, até mais tarde"

Você atravessa sozinha o portal.

Você se encontra na frente do colégio. Tinham vários adolescentes e crianças entrando. Você odeia multidões e tumulto de gente. Odeia que te encostem. Deve ter puxado isso tanto da mãe quanto do pai. Você entra no prédio e tenta não esbarrar em ninguém até chegar no auditório onde fazem uma palestra chata e entregam a grade curricular, que no caso ficou no primeiro ano B.

Na hora de ir para a sala de aula, alguém acaba te esbarrando, você buga com isso.

(S/N) "Ei, toMe CuiDAdo"

"Oh, me desculpe"

Ao ver como era a garota, você se intimida. Ela era muito mais alta. Essa menina era toda escura como um breu com a franja cobrindo um dos olhos e tinha quatro tentáculos saindo das costas. Parecia coisa vinda de um pesadelo.

(S/N) "Tudo bem, com licença"

Você continua seu caminho, mas consegue sentir que a outra ainda estava te olhando.

Depois daquele dia, parecia que a menina alta aparecia toda vez que você estava no corredor e pra piorar, sempre estava te olhando. Assustador. Sempre que os olhares se encontravam, a menina dava um sorriso amarelo e você desviava os olhos. Pelo menos vocês não estavam na mesma turma.

O primeiro semestre passou voando e obviamente que você tirou de letra. 100% em quase todas as matérias, e se não foi, foi quase. Você era uma menina dotada, um prodígio. Um dia depois das férias, no refeitório, você sempre sentava sozinha, por escolha mesmo. E também, ninguém gostava de você pois achavam que você colava e por isso era boa em tudo, que era uma grande mentira. Mas você não se importava com isso, não precisava da aprovação deles. Aí alguém aparece do seu lado. Era a menina alta e amedrontadora.

"Oi, posso me sentar com você?"

(S/N) "Por que você iria querer isso?"

"Eu também sempre sentei sozinha, achei que podíamos nos juntar"

"Olha, não queria ser rude, mas eu sou bem antisocial. Não gosto de ficar perto das pessoas. Nada pessoal"

"Por favor, eu prometo não dizer muito. Por favoooor~"

Você só queria que ela parasse de azucrinar

"Ugh, faça o que quiser então"

"Oba! Obrigada!"

A menina senta e as vocês duas comem seus lanches em silêncio, te deixando contente. Mas não durou muito

"Entãããoo... qual seu nome?"

"Você disse que não ia dizer nada"

"Eu disse que não ia dizer MUITO, e isso foi uma pergunta muito básica, não estou invadindo sua privacidade"

Esse foi um argumento muito bom

"Tá... é (S/N)"

"Prazer (S/N), sou a (S/Amiga), estou no primeiro ano A."

Você nem responde, mas (S/Amiga) é insistente

"O que você gosta de fazer no seu tempo livre?"

"Cadê o 'não estou invadindo sua privacidade'? Qual é a sua, ein? Acha que eu não percebi que fica me olhando pelos corredores?"

"Me desculpe, é que aquele dia que nos esbarramos, você fez um negócio muito legal e eu fico vendo se você não vai fazer de novo"

"Meu bug? É só por isso??"

Você não sabe por que ficou decepcionada

"Sim, mas tem mais. Nessas minhas observações eu percebi que você não tem nenhum amigo, igual eu. Acho que as pessoas me acham muito intimidadora. E por isso que eu decidi me aproximar de você só agora"

Você compreendeu. Ela não só se sentiu mal por você, como também se sentiu mal por ela mesma. E como ela deve ser como a maioria das pessoas, deve ter necessidade social, por isso tentou se aproximar.

"Ah...... então é isso, sua stalker?"

"É isso. Espero que possamos ser amigas"

"Nem pensar"

O sinal bate e você vai até a sala, deixando (S/Amiga) sozinha na mesa do refeitório.

Meu Pesadelo Favorito (undertale aus com (S/N)) [parte 3]Onde histórias criam vida. Descubra agora