CAPÍTULO 10

19.4K 1.9K 130
                                    


🪐🪐🪐
YAKE

     Ainda não sei o que pensar depois de tudo que Will disse. Tudo isso é meio que inacreditável! Como isso pode ser possível?!

      A primeira coisa que pensei foi que meu parceirozinho provavelmente bateu a cabeça e ficou um pouco biruta, mas tudo que ele falou faz total sentido! Seria impossível alguém como ele sobreviver com tranquilidade no meu mundo, sem uma pele adaptada, sem força suficiente para se defender de outros seres e sem saber como tudo aqui funciona.

      Além disso, o que me faz acreditar nele com mais firmeza (além de sua sinceridade, obviamente) é o fato de que ocasionalmente é possível ver pequenas coisas achatadas viajando no céu numa velocidade surpreendente, e que com certeza não são estrelas.

      Will às chama de "naves". Ele diz que são coisas flutuantes que levam os alienígenas para qualquer lugar. (tecnicamente, segundo ele, eu também sou um Alienígena, já que não sou do seu planeta).

      O meu peito dói se de pensar no meu pequeno Will sendo sequestrado, roubado de sua família e aprisionado numa jaula para ser vendido para seres malignos. E pensar que ele só está aqui no meu mundo, comigo nesse exato momento por pura sorte...

      Espera! Sorte não. Isso foi destino. Sempre fomos destinados um ao outro, mesmo vivendo em cantos tão separados do universo quanto possível, mas mesmo assim cá estamos nós. Juntinhos.

     Acho que meu cérebro vai fritar se continuar pensando em um planeta cheio de serezinhos iguais a will. Com a pele diferente, sem chifres, sem cumes, sem cauda...

     — Hey. Tudo bem?— ele pergunta depois de algum tempo.

      — sim, por que? — abraço-o, sentindo suas novas vestimentas entre nós (confesso que preferia muito mais ele sem elas).

      — você parece ainda estar processando tudo que eu disse.

      — é só que ... Fiquei curioso sobre seu mundo. Você ainda quer voltar para lá? — observo a sua expressão enquanto ele pensa um pouco e formula uma resposta, os olhos verdes ficam um pouco mais distantes e pensativos.

      — isso é impossível. Não estamos sequer na minha galáxia... E provavelmente em nenhuma outra conhecida pelo meu povo, então minha vida é aqui agora, com você. — solto um suspiro rápido. Estou feliz por ele ficar aqui comigo, mas a sua expressão diz o que ele não está contando em palavras.

      — sinto muito.

       — Hey. Minha vida agora é aqui com você, grandão. Nada de ficar desanimado! — Will belisca o meu ombro, o que não dói em nada graças a minha pele grossa, mas me faz revirar os olhos (acho que estou aprendendo com ele).

      — já faz algum tempo que saí das cavernas onde minha tribo mora. Você quer voltar comigo? — mudo de assunto, ainda meio incerto. Talvez seja um pouco egoísta, mas quero mostrar para todos como agora eu tenha um companheirozinho lindo.

     — hum... Acha que eles me receberiam bem...? Quer dizer, não somos nem na mesma espécie...

      — claro que sim! Eu juro que eles irão te respeitar e tratar bem. Talvez fiquem um pouco curiosos no começo. — apresso-me em dizer. Quem não ficaria encantado com Will?? Abre e fecha a boca uma dezena de vezes, me fazendo franzir as sobrancelhas.

       — o que foi?— seguro seu queixo e ergo levemente a sua cabeça.

      — é só que... Você é tão bom pra mim. Não acho que meu povo seria tão receptivo quanto você está sendo, caso caísse no meu planeta. — abraço-o com força e afago seu cabelo macio.

      Ardendo de desejo, aproximo a minha boca da sua, querendo de novo aquele negócio que ele chama de "beijo", que é absurdamente bom. Will entende o que quero fazer, então coloca as mãos nos meus ombros e aproxima o pequeno rosto do meu.

      Ainda encarando seus olhos de um verde estranhamente vivo, toco o seu nariz com o meu, sentindo a sua respiração quente tocar meu rosto. Inclino-me de leve e finalmente toco os seus lábios macios, chupando o inferior logo em seguida. Ele é tão macio que quero continuar provando-o para sempre.

      Will solta um gemido baixinho quando toco sua língua com a minha. A boca dele é tão pequenininha que consigo explora-la por completo em poucos movimentos. Suas mãos vão automaticamente para meus chifres enquanto ele devolve o beijo com avidez, esfregando sua virilha contra a minha.

     Quando nos separamos para respirar, mordisco levemente seu pescoço, passando a língua na pele absurdamente macia várias e várias vezes. É como se ela fosse ceder caso eu simplesmente colocasse um pouco mais de força. Ele puxa de leve meu cabelo enquanto geme baixinho, me motivando a continuar.

      Enfio as mãos por debaixo da coberta e exploro seu corpo pequeno, soltando um gemido enquanto ele se esfrega em mim, fazendo meu pau ficar mais duro do que tudo, pressionado contra seu abdômen.

      Em um movimento rápido, Will me faz virar o corpo (na verdade, eu virei por conta própria, já que ele não teria forças para fazer isso) e monta em mim, deixando uma pernas de cada lado. Tento sentar, mas ele empurra de leve meu peito, indicando que quer que eu fique assim mesmo.

      Com um pequeno e safado sorriso, ele começa a tocar meu peitoral, mais especificamente os cumes na minha pele. Meu pau está latejando tanto que estou vendo tudo meio embaçado de tanto desejo.

      — eles servem para que?— ignoro o fato de que ele está com essa bendita bunda a centímetros do meu pau latejante e tento formular uma resposta.

      — N-na verdade... Eles não serve para nada em específico.— há alguns diferentes padrões deles no meu povo, os das mulheres são um pouco menores, mas não há nenhuma serventia específica para eles. — V-você não gosta?

     — Eu gosto sim. — responde ele rapidamente, antes de deitar sobre o meu peitoral e tomar meu mamilo na sua boca quentinha. Solto um palavrão baixo quando aquela língua toda minha pele em movimentos circulares, exatamente como ele fez com meu pau da outra vez.

      Agarro a sua bunda e aperto suas nádegas de leve, elas cabem perfeitamente nas minhas mãos, como se fossem feitas justamente para mim (na verdade, agora são). Arranco dele o pequeno pedaço de tecido que dificulta meu trabalho, fazendo-o morder de leve meu mamilo enquanto me encara intensamente.

      Levo o dos dedos até a boca e depois de lambuza-lo com saliva, volto a mão novamente até a sua bunda. Toco o seu anelzinho com o dedo, observando-o por instante para ver se ele vai me impedir de continuar, e quando isso não acontece, começo a pressionar sua entrada.

      Ele geme baixinho contra do meu peito, fazendo meu pau latejar ainda mais. Eu o quero tanto que é impossível pensar em outra coisa.

      — v-você quer isso? Q-quer selar nosso lanço?— encaro seus olhinhos verdes, mas sem pressioná-lo.

      — quero sim. Grandão.— ele responde, fazendo meu coração saltitar de alegria.

🪐🪐🪐


🔻

QUASAR (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora