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POR LUKE PATTERSON.

Estamos indo embora e vou fazer um resumo de tudo o que aconteceu em Nova York. Fomos em vários lugares e pontos turísticos super legais. Fomos em galerias de artes mas eu e Julie ficamos no tédio enquanto Reggie quase explodiu o lugar todo. Jogamos, bebemos, nos divertimos, rimos, aproveitamos. É incrível passar o tempo com esses idiotas mas a melhor hora do dia é quando só fica eu e minha namorada agarradinhos um com o outro, falando sobre diversas coisas, questionando várias coisas, discutindo sobre o futuro... Não tem hora melhor que não seja com ela.

- Não acredito que a gente vai embora. - digo desapontado.

- Eu vou, mas daqui alguns dias já vou estar aqui de novo. - ela diz vitoriosa. - Julie vai se apresentar na juilliard daqui alguns dias

- Não. Eu vou ficar sozinho, desolado, sem carinho, sem amor, sem cuidado.

- Eu vou ficar aqui um dia e meio, não são nem dois dias.

- É muito tempo amor. - faço um drama enquanto ela revira os olhos.

- Tá bom chatinho, vamos embora.

Nos despedimos de todos ( eles vão ficar por mais um dia, decidiram de última hora )

- Eu dirigo - Julie diz antes que eu possa falar e me decepciono - Passa a chave.

- Merda. - reclamo entrando no carro. - Você venceu dessa vez, mas na próxima, nem pensar.

- Na próxima eu venço de novo. - ela diz confiante enquanto coloca seu cinto.

- Vence nada - digo e a garota revira os olhos. Colo nossos lábios em um beijo demorado.

- Não tá esquecendo nada, né? - ela me pergunta porque sabe que eu sou mestre em esquecer coisas.

- Acho que não - ela me olha torto.

- Quer dizer, tenho certeza. Não. Não.

- One Direction. - ela diz e eu a olho com um sorriso de canto.

- Eu posso aceitar dessa vez.

- Você ama.

- Nobody can drag me down. - cantamos juntos e assim se segue viagem.

...

- Amor quer dirigir? - Julie pergunta sonolenta.

- Não era você que queria dirigir? Dirige agora... - provoco a garota.

- Dirige, por favor, eu quero mimi. - ela diz com. Aquela voz de bebê. Essa técnica, ela sempre usa... E sempre funciona.

- Voz de bebê? Tá tentando me convencer? - pergunto - Pois saiba que funcionou totalmente.

- Brigada.

- De nada. - trocamos de lugares rapidamente e eu assumo o volante.

- Você tem água aí? - ela pergunta e eu aponto para a garrafinha de água. A garota tira um remédio da bolsa dela, não consigo ver a caixinha.

- Pra que desse remédio? - pergunto curioso e a garota aprece acordar de seu transe.

- É só para... É... Dor de cabeça. - ela guagueja um pouco. Não é um remédio para dor de cabeça

- Dor de cabeça? - pergunto mais uma vez.

- É dor de cabeça - ela afirma e vejo ela começar a mexer em suas mãos.

A TREE AWAYWhere stories live. Discover now