❦ 07.04.1720 ❦

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Sorriso calmo

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Sorriso calmo

07 de Abril de 1720

O Conde sentiu o sol bater contra suas pálpebras e se auto jugou por não ter se lembrado de fechar a cortina bege na noite anterior. Apesar do clima ameno e úmido o sol era o suficiente para lhe fazer queimar ou se sentir incomodado, principalmente na área do rosto. Virou a face para o outro lado do travesseiro, já estava acordado a um tempo, criando coragem para sair da cama.

De fato sentia muita saudade daquilo, aquele quarto ainda tinha o cheiro dela. Aquele quarto lhe fazia lembrar as vezes que insistia para Donatella dormir consigo quando ainda não eram casados, a sua mãe acobertava os dois enquanto a família dela não gostava nenhum pouco disso.

Na verdade a família da mesma só aceitou pela boa família e pelo bom passado que os Caccini tem, já que eram meses de viagem até a cidade decidiram ficar só até que a filha se casasse. E assim foi. Apesar dos pais ficarem a estreita Jungkook sempre dava uma maneira de dispistá-los para ficas a sós com q mulher que amava.

O homem esticou o braço até a cabeceira onde pegou o papel levemente grosso e o olhou. Encarava aquela foto todas as manhãs desde que sua esposa morreu, sentia saudade de acordar ao lado dela, abraçar seu corpo pequeno e cheirar seus cabelos loiros e lisos. Donatella sorria na foto, era a única foto que ainda restava na câmera guardada de baixo de sete chaves do mesmo.

Câmeras são coisas raras e extremamente caras, o mesmo comprou porque escutou Donatella dizer uma vez que gostaria muito de poder fotografar as belas paisagens pela qual passa como um por do sol ou cavalos em cima de um morro.

- Você não pode voltar ao menos uma vez? Para me dizer que o meu coração não está errado por estar amando outra pessoa?

Logo a figura da mulher baixa, de cabelos pretos como a escuridão, olhos castanhos como mel e postura dura como de uma professora inundou sua mente cortando qualquer vestígio da outra. Kiara agora morava em seus pensamentos e de alguma maneira fazia seu peito doer menos ao ver aquela foto ou ao lembrar dos seus momentos de amor.

O Conde sentia um grande fardo nas costas por ter jurado amor eterno aquela mulher. Agora ele precisava se casar, precisava honrar a família e ter herdeiros para seguir com a sua linhagem. Seu objetivo desde quando voltou a cidade, a dois meses atrás, era encontrar uma mulher no mínimo inteligente.

Só não esperava que alguém como ela entrasse no seu caminho.

Alguém inteligente, inteligente o suficiente para conhecer a mente masculina como nenhuma outra mulher ousaria, uma ousadia esplêndida e incomunante que lhe fisga e lhe faz querer propôr algo muito mais do que um simples acordo para expulsar as mães loucas por casamento de sua vida. Não há qualidades ou defeitos para descrever esta mulher, Lady Salvatori é apenas a Lady Salvatori e ninguém se compara a ela.

O CONDE DA NOITE FRIA • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora