Prólogo

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Quem hoje acredita em viagem no tempo? Há muitos que acreditam, mas outros são céticos e diz que isso não é possível acontecer. A não ser que você fosse alguém que estivesse dentro do universo da DC ou da Marvel era crível. Mas não sou de nenhum desses universos e posso dizer que consegui tal proeza.

Quem me conhece diz que sou uma lenda, pois já enfrentei demônios, participei de um torneio mortal em um mundo paralelo ao nosso, vi a morte face a face, amigos morrerem e voltando a vida num passe de mágica. Passei por tudo isso, por que não posso viajar no tempo?

Sim, eu caí nessa tentação de voltar no tempo e tentar consertar alguns erros. Mas foi aí que errei feio. Eu não tinha noção do que estava fazendo. Depois da morte de Quan Chi eu estava disposto a tudo para salvar meus amigos daquela condição de espectro. Estava desesperado pela cura deles. Mas o meu desespero me fez cair num lugar sombrio, mergulhei na minha própria ignorância, pensando que eu podia ser um herói mais uma vez. A verdade é que fui o vilão, o pior vilão.

Relutei muito para iniciar essa história, mas insistiram tanto que me dispus a isso.

Estou aqui na varanda da minha casa próxima a uma das mais lindas praias de Miami, olhando um céu azul límpido e o som de gaivotas ao longe. Falaram para eu escrever no computador, pois assim seria mais rápido.

- Não – relutei.

Está aqui um caderno de não sei quantas folhas e uma caneta. Quero usar o método antiquado para muitos, mas o melhor para mim, aqui vou expressar o máximo de sentimentos possíveis que passei e espero que com essa história que estou prestes a contar, você aprenda uma lição: Aceite o que você não pode mudar!

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