Killer of Hire || Heeseung

| Capítulo 13 |

Seoyeon estava mexendo em seu celular enquanto esperava Heeseung no carro, estava ficando impaciente de tanto esperar, Heeseung disse que seria rápido mas já tinha se passado 15 minutos. Resolveu então ir ver porque o garoto demorava tanto, e assim que iria tocar a campainha ouviu um barulho muito parecido com um tiro vindo de dentro da casa, se assustou com o barulho e resolveu entrar pela a porta dos fundos. Não estava entendendo o que estava acontecendo, abriu a porta entrando na cozinha e se assustou com a arma no chão, ouviu vozes masculinas vindo da sala e andando mais um pouco ficou incrédula com a cena que estava vendo.

- Heeseung! - chamou a mesma vendo o garoto em uma luta corporal com o homem.

- Seoyeon.... Eu disse para você esperar no carro! - disse ele dando um soco no homem que revida dando outro.

- O que está acontecendo?!

- Uau, trouxe a sua namoradinha para participar da nossa festinha também, que emocionante - disse Nam-jin batendo palmas.

Seoyeon não tinha reação nenhuma, não sabia o que fazer, voltou até a cozinha e pegou a arma que estava no chão, quando voltou Heeseung estava recebendo uma chave de braço do homem, seu rosto estava ficando vermelho, tentava se soltar mas não estava conseguindo. A garota sem pensar duas vezes, apontou a arma para o homem que caiu no chão quando a bala acertou lindamente sua cabeça careca, Heeseung finalmente pôde respirar e ficou surpreso com a boa pontaria de Seoyeon que estava paralisada no meio da sala e tinha uma expressão traumatizada.

Heeseung correu até a mesma pegando a arma de sua mão e apontando para Nam-jin que levantou as mãos se dando por vencido.

- Agora que estava ficando divertido - disse ele com uma expressão desapontada.

- Você irá se divertir muito no inferno seu desgraçado! - disse Heeseung atirando três vezes no mesmo que caiu no sofá sem vida.

Pôde respirar aliviado, mas ele teria outro problema agora.

- Você está bem? - perguntou para a garota que continua paralisada.

- O que acabou de acontecer aqui?

- É uma longa história, te conto no caminho - disse ele pegando uma bolsa e colocando todo dinheiro dentro.

- Não vai chama a polícia? - perguntou ela enquanto era puxada até o carro.

- Não se preocupe, ela chegará em breve - disse colocando o dinheiro no porta malas e entra no carro junto com a garota.

- Quem é você? - perguntou ela intrigada. - Porque você matou aqueles homens e pegou o dinheiro deles?

- E como você sabe usar uma arma? Você é toda princesinha - perguntou ele também intrigado.

- Eu perguntei primeiro!

Heeseung se via numa corda bamba, ele poderia matar Seoyeon nesse exato momento, mas tinha câmeras pelo bairro, não tinha mais jeito ele teria que contar a verdade...

- Eu.... Sou um agente secreto!

- Agente secreto?

- Sim, era para isso ficar em segredo, mas você acabou descobrindo tudo.

- Se você é um agente cadê seu distintivo?

- Agentes secretos não andam com distintivo.

- Porque não?

- Porque é secreto!

- Mas e esse dinheiro?

- Irei devolver ao verdadeiro dono.

- Isso é dinheiro roubado?

- Sim, isso é igual caridade, pessoas tem seus dinheiros roubados e eu faço um pequeno favor devolvendo para elas.

- E você faz isso matando eles? Isso é horrível!

- Mas você atirou em um deles sem hesitar, onde aprendeu a usar uma arma?

- Aquela era a primeira vez que eu usava uma.

- Não minta pra mim, conheço muito bem quando uma pessoa sabe usar uma, você acertou em cheio a cabeça naquele idiota, onde aprendeu a usar uma arma?

- .... Com o meu pai, ele me ensinou alto defesa caso eu fosse sequestrada, feliz agora?

- Não sabia que você era assim.

- Tem muitas coisas que não sabe sobre mim, sabia?

- Voltando ao assunto, você não poderá contar isso para ninguém entendeu, isso que aconteceu aqui fica apenas entre nós dois!

- O que irá acontecer se eu contar?

- Eu vou ter que me livrar de você.... Literalmente! - disse ele com um olhar intimidador, que fez com o que Seoyeon se encolhesse. - Estamos entendidos?

- S-sim - disse um pouco nervosa.

- Eu preciso deixar esse dinheiro, você....

- Você pode me deixar no hospital, eu preciso visitar Sunghoon.

- Ok...

A viagem de carro foi silenciosa, Seoyeon ainda estava um pouco nervosa após o ocorrido, o barulho do disparo e o homem caindo em sua frente ainda estava vivo em sua cabeça.

"Eu matei uma pessoa... Eu sou uma assassina agora? Isso devia ser uma sensação horrível, mas porque eu me sinto tão viva? A adrenalina correndo pelo meu corpo... Eu queria fazer isso de novo."

- Seoyeon! - chamou Heeseung tirando a garota de seus pensamentos. - Chegamos.

- Ah sim... - disse ela saindo do carro.

- E lembre-se, boca fechada não entra mosquito - disse ele antes de ir embora.

Seoyeon nunca pensou que Heeseung poderia ter um lado tão sombrio, sempre achou o rapaz misterioso mas não sabia que guardava um segredo desses. Tentou não pensar muito nisso e entrou no hospital indo em direção ao quarto de Sunghoon, queria muito falar o que vivenciou hoje mais cedo, mas tinha que manter segredo como tinha prometido.

- Seoyeon! - disse Sunghoon assim que viu a garota adentrar ao quarto.

Fazia um tempinho que os dois não se viam e estavam muito felizes de finalmente se encontrarem de novo.

- Você esperou bastante por mim? - perguntou ela abraçando ele que estava sentado na cama.

- Com certeza, mas entendo que estava ocupada com a empresa de seu pai, então deixarei essa passar.

- Pois é, está bem difícil principalmente sem você...

- Seu novo segurança está se saindo bem?

A pergunta de Sunghoon levou Seoyeon automaticamente para aquela casa velha, a garota se via de novo atirando no homem, mas dessa vez tinha um sorriso satisfatório em seu rosto.

- Seoyeon!

- É... Sim, ele está se saindo muito bem, principalmente Ni-ki. Está tudo bem.

- Tem certeza? Você parece um pouco nervosa.

- Sério? Eu estou bem, não precisa se preocupar - disse ela forçando um pequeno sorriso. - Mas quando você sai daqui? Já tem alguma previsão?

- Parece que até o mês que vem, mas não adianta muita coisa, mesmo que eu pegue alta, ainda terei que ficar de repouso por uns meses.

- Poxa, espero que fique bem logo.

- Eu também.