- Vinte e Quatro; Recomeço -

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Alya passou desesperada pelos portões da belíssima Mansão Dupain-Cheng naquela tarde. A Césaire tamborilava os dedos nas pernas, enquanto Nino que dirigia o carro dela, parava na porta da grande casa.

— Fica calma, Alya. Marinette está bem. - desligou o veículo, encarando a namorada.

— Tikki me ligou diversas vezes na madrugada, mandou não sei quantas mensagens. Como eu não posso estar preocupada?! - a caucasiana batia o pé, nitidamente agitada.

— Adrien já ligou dizendo que ela está bem. Não precisa ficar tão agitada assim. - o Lahiffe pôs a mão no joelho dela, fazendo com que ela diminuísse o gesto tão ansioso.

— Marinette precisava de mim, e eu não estava aqui pra ela, Nino. Eu preciso ver se ela está bem mesmo. - ela o olhou gesticulando.

— Você sabe melhor do que ninguém que Marinette nunca esteve bem, enquanto esteve longe dele. - a mão no joelho parou na bochecha dela, quando ele soltou o cinto, beijando a região. - E você não pode fazer de tudo por ela, não vai ser sempre que você vai estar aqui e tá tudo bem. Você já é a melhor amiga que ela poderia ter. - ela segurou a mão dele, com um sorriso, respirando fundo.

Nino tinha razão, ela não poderia fazer tudo o tempo todo. Era uma só, não conseguiria. Mas ela sentiu que não precisaria, já que alguém estaria ali, fazendo por Marinette até mais do que ela poderia fazer.

Os dois desceram do carro.

Adrien e Marinette apareceram abrindo a porta, vestindo sobretudos quentes, em tons claros, bege e salmão, respectivamente. Para sorte do Agreste, a mestiça mantinha as roupas que ele havia deixado ali a tempos atrás.

Alya correu abraçando a Dupain-Cheng.

— Meu Deus, Marinette! O susto que você me deu. - a de cabelos acastanhados de um tapa no braço da amiga.

A franco-chinesa riu do bico irritado da melhor amiga.

— Tá tudo bem, Aly. Me desculpa por preocupar você. Mas agora tá tudo bem, mesmo. - ela olhou para Adrien. - Acha que nada esteve tão bem como está agora.

Alya dividiu o olhar entre Adrien e Marinette.

— Vocês voltaram?! - ela abriu a boca um tanto surpresa. Sabia que os amigos pareciam estar se resolvendo, mas não tinha noção da proporção que a palavra "resolver" tinha.

A caucasiana pulou no amigo quando recebeu uma resposta afirmativa, o abraçando.

O Agreste tombou para trás se equilibrando pela força do abraço de Alya. Ele a abraçou de volta com um sorriso brincalhão.

Nino se aproximou depois de olhar o reencontro apoiando os braços no teto do carro.

— Nino! - Marinette se aproximou sorridente. Fazia anos que ela não via o rapaz.

O Lahiffe abriu os braços, recebendo a Dupain-Cheng em uma abraço carinhoso e amigável. Ele não concordava com o caminho que Marinette tomou, mas ele não estava ali para julgar. Afinal, não fazia ideia do caminho espinhento que ela percorreu, mesmo vendo as estradas tão sem saída, das quais Adrien caminhou.

Nino se aproximou do melhor amigo, o abraçando.

— Fico feliz que tá tudo bem entre vocês, cara. Era tão difícil ver vocês assim. Ver você sofrer tanta. - deu tapinhas nas costas do loiro.

— Já acabou, Nino. E eu não poderia estar mais feliz. - eles se afastaram. Sorrindo.

Alya empurrou Marinette para dentro. O Lahiffe passou o braço pelos ombros do Agreste.

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