Stephen Strange

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Quando você fica até tarde no trabalho e seu namorado resolve te visitar

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Quando você fica até tarde no trabalho e seu namorado resolve te visitar.

(lembrando que esses pequenos imagines não interferem nas preferências dos primeiros capítulos)

Stephen~

A noite estava fria, os milhares de flocos minúsculos de neve caiam lentamente sob o chão da cidade iluminada. Hoje foi mais um dos poucos dias que eu tive sorte de sair do ''trabalho'' mais cedo, ao contrário de minha namorada que ficaria até mais tarde. Eu me preocupo, quanto mais tarde fica, mais o tempo esfria e as roupas de s/n não dariam conta até meia noite. Ao chegar em casa, pude me desfazer do meu echarpe que estava em meu pescoço, pendurando-o no cabide e pondo mais lenha na lareira.

- Olá Billy. - Aceno para nosso cachorro, que dormia tranquilamente próximo à lareira. - Eu também estou com saudades dela.

Dou um longo suspiro, me acomodo na minha poltrona e relaxo meus pés em cima do puff que ficava logo à frente; passei uma boa parte do meu tempo mexendo no celular e trocando mensagens com a s/n, percebi que estava ficando tarde e a lareira já não estava mais dando conta, o fogo estava bem baixo, quase se apagando. Veio à memória que s/n não está com roupas de frio o suficiente para encarar a sua volta para casa. Me levanto de uma vez e pego meu echarpe, pondo-o em meu pescoço enquanto eu caminhava em direção ao quarto para pegar as roupas de frio.

- Ainda bem que eu me lembrei disso, posso aproveitar e passar o tempo com ela, espero que ela não ache isso estúpido.

S/N~

- Obrigada e volte sempre. - Entrego o troco para o homem que havia comprado flores vermelhas para sua esposa. - Espero que sua esposa goste das flores.

- Com certeza, são as favoritas dela, obrigado. - Ele faz um pequeno gesto com seu chapéu e vai embora.

Solto um longo suspiro por estar sentindo grandes dores nas costas e um cansaço que não consigo explicar. Passei tanto tempo em pé e andando para os lados que não aguento mais. Olho para o relógio em meu pulso pela vigésima vez, faltava ainda pouco menos de uma hora para que eu pudesse ir para casa.

- Está tomando remédio? - Pegou Lise enquanto entrava na loja com uma caixa que cobria sua cara. - Não fique parada aí, tome uma atitude. - Saio do caixa e pego a caixa pesada. - Coloque no canto ali, depois a gente arruma.

- Como me viu vendo as horas? - Ela inspira antes de falar e tira a mochila das costas.

- O que estava atrapalhando era apenas ver o que estava à frente e não de lado. Essa é a terceira vez que eu saio e quando volto vejo você olhando a hora, quer ir tanto para casa? - Assinto sem pensar duas vezes. - Você sabe que o trabalho aqui é pesado apenas para quatro pessoas, duas estão doentes então é claro que tudo ficaria por nossa conta.

- Eu sei disso, mas não poderíamos fechar mais cedo? Por que Charlie e Adam tiveram que faltar esses dias? Tem sido muito pesado para nós, eu me sinto uma máquina. - Me sento num banquinho, apoiando meu queixo na palma de minha mão encarando a vitrine e a neve caindo lá fora. Lise fica atrás de mim, iniciando uma massagem em meus ombros. - Obrigada, eu estava precisando disso.

- Se você esquecer que existe um relógio aqui dentro, tenho certeza de que o tempo irá passar mais rápido, agora vamos, temos que nos apresar em arrumar tudo isso porque amanhã a chefia vai chegar e analisar tudo direitinho. - Me levanto e me viro, mas Lise põe o dedo indicador à minha frente. - E mais uma coisa, temos que ser perfeitas nesta organização, a Rosa odeia ver algo fora do lugar.

- É por isso que eu odeio ela, eu só trabalho aqui porque eu ainda estou esperando outra empresa me chamar. - Lise acena com a cabeça e colocamos a mão na massa.

Ao terminarmos tudo, constatamos se tudo estava correto e perfeito assim como a nossa chefe gosta e ao ver que tudo está perfeito e limpo tenho certeza de que ela dará alguns dias de folga para nós. Lise havia ido ao banheiro depois de ter se entupido de calda de chocolate enquanto eu arrumava o caixa. Meu olho passeia pelo ambiente arrumado e harmônico até eu notar que ainda havia uma pequena caixa escondida no canto, ao lado dos vasos das tulipas.

Imediatamente eu pego a caixa e tiro os pequenos cacarecos que iriam deixar mais a parte externa da loja bem bonita ao lado do grandes vasos de orquídeas. Segurei a caixa com firmeza para não quebrar os cacarecos; antes que eu pudesse sair da loja eu detenho um passo para trás, surpresa, ao ver a imagem de Stephen me encarando.

- Stephen? O que está fazendo aqui? - Ele se ofereceu para pegar a caixa de minhas mãos e as levou até fora da loja.

- Eu vim visitar você, não só isso como trazer a sua roupa de frio já que essas não são o suficiente. - Ele diz, me entregando a sacola com minhas roupas de frio. - O que eu tenho que fazer com essa caixa?

- Deixa que eu faço isso. - Com a sacola em cima do balcão, organizei tudo e finalmente pude voltar para dentro. - Por que veio me visitar? Você não gosta de frio e muito menos estar exposto a ele.

- Não estou exposto, estou com roupas que deixam meu corpo quente. - Stephen se aproximou de mim e envolveu seus braços em volta da minha cintura. - Estava com saudades de você e eu não quis deixar você aqui sozinha até depois do trabalho.

- Lise está aqui comigo. - Digo, sentindo seus lábios selarem minha testa e suas mãos acariciarem meus cabelos.

- Não é a mesma coisa.

- Eu também odeio você, Stephen. - Ela diz, fechando a porta que dava entrada para o depósito. - Eu vou ver se aquele homem ainda está vendendo chocolate, volto já.

- Volte depois que fecharmos a loja. - Stephen diz e Lise dá o dedo do meio para ele. - Então, finalmente estamos sozinhos.

- Muito obrigada por ter vindo me visitar e ter trazido minhas roupas, você é o melhor namorado do mundo! - Exclamo, beijando seus lábios bem hidratados.

- Bem , já que eu estou aqui eu gostaria de comprar algo. - Ele se levantou, andando pelo ambiente e escolhendo um buquê de orquídeas, minhas favoritas. - Um buquê de orquídeas para o meu mundo de orquídeas. - Ele diz, sendo cordial.

- Amor, eu não tenho estruturas para lidar com isso. - Eu recebo as flores e seu beijo caloroso.

Ficamos conversando e trocando alguns beijos até o final do meu trabalho, eu havia atendido alguns clientes e admito, o tempo passou rápido. Stephen me ajudou com os clientes enquanto Lise ainda estava fora, mas ela retornou para fecharmos a loja.

- Sabe o que é engraçado? - Pergunto, recebendo a atenção de Stephen enquanto caminhávamos para casa de mãos dadas. - Antes de você chegar, o tempo estava correndo tão lento que ficava entediante, mas foi só você chegar que tudo passou a correr mais rápido.

- Digo que quando estamos com a pessoa que gostamos, tudo passa mais rápido. Quando eu estou no trabalho, eu me sinto sufocado porque o tempo passa muito lentamente e isso se torna aflitivo, mas quando eu saio e fico com você, o dia seguinte chega em um piscar de olhos.

Assim que chegamos na casa de Strange, pude finalmente tirar minhas roupas e me confortar em seus braços na cama, sentindo os seus dedos se deslizarem vagorosamente pelos meus fios até que eu quase pegasse no sono, mas ainda sim, ouvindo a voz de Stephen ser proferida.

- Dorme bem, meu amor, vou começar a te visitar mais vezes no trabalho. - Ele beija o topo de minha cabeça e acabo pegando no sono.

 - Ele beija o topo de minha cabeça e acabo pegando no sono

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Imagines e Preferences - Marvel ⒶWhere stories live. Discover now