Cap 15

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Suas mãos invadiram meu cabelo de maneira violenta, e um gemido rouco escapou de minha garganta. Minha raiva ainda estava presente, porém o sentimento que mais ocupava meu ser, era... Desejo.
Logo ela inverteu as posições, e foram as minhas costas que chocaram de forma bruta contra a parede fria do local. Um suspiro profundo saiu por meus lábios, e ela logo tratou de voltar a morde-los em um beijo mais quente ainda. Oh céus, como se isso fosse possível!

Estávamos naquela batalha de beijos e mordidas, quando escutamos o barulho de alguém batendo na porta.

- Tem alguém aí dentro ? - a voz era feminina.

- Droga ! - resmungo baixo, ao me afastar ligeiramente do corpo de Zulema.

- Não se preocupa Rúbia, eu não ligo de continuar mais tarde - Sussura bem próxima a mim, e se afasta - Já vou abrir, desculpa é que minha amiga estava passando mal - diz enquanto caminha em direção a frente do espelho. Arrumando seus cabelos e maquiagem.

Caminho em direção ao espelho também, sem retirar meus olhos dos seus. Arrumo minha maquiagem de maneira rápida, e tento arrumar os fio de cabelos que ficaram rebeldes. Tudo sobre o seu olhar

- Está pronta ? - Me pergunta, fitando meus olhos pelo espelho. Como ela conseguia ter um olhar tão marcante ?

Apenas concordo com a cabeça e me refiro do local. Abrindo a porta dou de cara com uma mulher ali parada. Ela me olha e sorri amistosa, já ocupando o ambiente logo em seguida.

- Melhoras para vcs.. mas preciso realmente usar o banheiro - Diz já se infiltrando em uma das cabines.

Olha para Zulema e a mesma da de ombros. Respiro fundo e saio dali, sendo seguida por Zulema.

- Até que enfim voltaram - Um dos homens sentados a mesa pronúnciava.

- Essas mulheres sempre encontram assunto do fundo do armário, sempre tem assuntos ... Mulheres - Zomba outro.

- Realmente, minha esposa sempre demora quando vai ao banheiro, não sei de onde conseguem fazer tantas amizades nesses cômodos. Mas como sempre dizem, mulheres né - Outro comenta.

- Você está bem ? -  Jorge me questiona assim que me sento a sua frente novamente.

- Sim, estou sim - Digo sorrindo para ele.

- E que seus rosto está rubirizado. Não ligue para os comentários Macarena, homens sempre são assim.

- Pode ter certeza, que não ligo. - Digo sorrindo abertamente para ele, que ri.

Tudo sobre o olhar da pessoa ao meu lado. Seu sorriso de canto cafajeste me trouxe a raiva novamente, e a lembrança de suas palavras invadiram minha mente "eu não ligo de continuar mais tarde" . Quem essa mulher pensava que era ? Nunca mais suas mãos tocariam em mim.

A conversa na mesa se estendeu por um longo tempo, e quando já estava tarde de mais para mim, decidi ir embora. Zulema já não estava mais entre nós, havia saído alguns minutos antes após receber uma ligação. De forma cordial me despedi de todos. Jorge se ofereceu para me acompanhar porém insisti para que permanecesse ali e que não havia necessidade de me acompanhar.
Me retirei do local e senti a brisa leve do lado de fora bater contra meu rosto.
Quando já estava dentro de meu carro no estacionamento recebi uma mensagem.

- Sinto muito por não ter conseguido lhe proporcionar o que tanto desejavaq loirinha. Te vejo em breve.

Era uma mensagem dela. Pensei em diversas formas de como eu poderia xingar ela, e ir mandar ela se fuder. Mais optei pela maior forma de indiferença. O silêncio. Joguei o celular no banco do carona, e dei partida, o caminho todo  foi em pensamentos voltados para aquela maldita mulher de cabelos agora ruivos e olhar marcante. Quando cheguei em casa, me livrei da roupa que estava em meu corpo, peguei uma garrafa de vinho e bebi quase a metade. Resolvi tomar um banho, pois talvez se eu retirasse seu cheiro se minha pele, aí sim eu conseguiria dormir.

Entrei no chuveiro, e a água quente escorreu de minha cabeça até meus pés, molhando assim todo o meu corpo e me fazendo relaxar. Fechei os olhos e abaixei a cabeça, um suspiro saiu de meus lábios, e sem que eu conseguisse evitar a imagem de sua mão no meio de minhas pernas me fez gemer. Me assustei com meu próprio ato e quando abri meus olhos, minha mão já estava na minha buceta, as pontas dos dedos massageando de maneira forte e lenta aquela região. Gemidos baixos já escapavam de meus lábios. A ânsia por desejar mais, por querer mais, me fez introduzir um dedo em meu interior, fechei meus olhos com força afim de me permitir viajar. E não demorou nem um segundo, logo tenho meus pensamentos guiados todos para ela. Como se eu conseguisse sentir seu corpo se chocando contra o meu por trás, logo sinto mais um dedo se juntar só outro e invadir de maneira lenta em mim.

- Isso Rúbia, continue assim, e logo terá o que tanto deseja... - Sua voz baixa, em meu ouvido me fez arrepiar.

- E o que eu quero ? - falo igualmente entre suspiros.

- Você sabe muito bem lorinha... Sabe muito bem o que deseja. Diga, diga para mim, o que vc quer?

Minha cabeça se inclinou para trás, e foi quando minha mão começou a se intensificar.

- Diga Macarena ! - Sua voz mais alta agora.

- Eu quero... Quero...

- Diga pra mim.. sim

O ritmo no meio de minhas pernas aumentava a cada estocada, e como se eu sentisse o que estava por vir, meu ventre se contraiu de maneira gostosa. Eu já não controlava meus gemidos, e minhas pernas já estavam afastada de mais uma da outra. Levei uma mão até meu seio e apertei forte, iniciando uma massagem.
Eu podia escutar seus suspiros em meu ouvido.

- Diga Macarena.. diga para mim - sua voz era sexy como o inferno. E eu não podia suportar mais.

- Eu quero gozar. Me deixa gozar Zulema...

E foi dizendo seu nome que senti um líquido forte escorrer entre minhas pernas e se misturar a água do chuveiro. Meu corpo entrou em êxtase e como um viciado em drogas eu estava revirando os olhos e suspirando forte, após possuir aquilo que tento desejava. Quando abri meus olhos novamente, senti um aperto no peito, e foi então que percebi a besteira que eu fiz. Caralho! Droga, droga, droga !

Eu havia acabado de me masturbar e tido um orgasmo delicioso, enquanto pensava naquela maldita mulher de olhos marcantes. Com raiva de mim mesma agora, eu desliguei o chuveiro, puxei a toalha de banho, e enrolei meu corpo, saindo do local. Me sequei, vesti uma roupa confortável de dormir e me deitei na cama. Todos aqueles sentimentos já estavam me endurecendo de mais, e isso não estava fazendo bem para minha cabeça. Zulema Zahir não estava fazendo bem para minha cabeça!

Fechei meus olhos e teimei em pegar no sono. Aquilo tudo já estava indo longe de mais...








Eaí gente. Estão gostando ? Espero que sim kkkk e não se esqueçam de curtir, pois é o único jeito de saber que devo continuar com a história (◔‿◔)

Zahir Onde histórias criam vida. Descubra agora