Liberte-me.

Capítulo 23.

Olá, meus amores.

Lian queria encontrar Samuel, queria abraçá-lo e beijá-lo agora, ele sentia saudades de seu parceiro, onde Samuel poderia ter se escondido? Procurou-o por minutos á fio, tentando ouvir os sons ao redor, o cheiro de Samuel simplesmente não existia mais, onde ele estaria? O acastanhado o machucaria? Por acaso ele estava o observando agora? Por algum motivo estranho ele se sentiu ansioso e animado, Samuel o observando o deixou agitado, por que ele se sentia assim agora?

Lian parou cansado, resolvendo voltar para casa, talvez o menor estivesse lá, o esperando. Phelan tinha lhe dito que depois que Samuel estivesse satisfeito de sangue, ele teria fome de outra coisa, ele entendia o que o loiro quis dizer: Sexo bruto e selvagem. Lian teria que tomar cuidado com Samuel, provavelmente o menor iria ficar mais forte e rápido por ser um híbrido, bem, isso parecia divertido. O quão rápido e forte Samuel seria?

Lian entrou na casa, parando no Hall de entrada, ouvindo a voz de Samuel, o menor parecia estar acuado, sua voz baixa e exausta, por que Samuel estava triste de repente? Lian prestava atenção, queria saber o que estava acontecendo ali, por que o acastanhado iria se ajoelhar e pedir algo á Phelan? O menor não se humilhava á ninguém, ele era orgulhoso afinal.

— Phelan, por favor — Samuel estava quase implorando, as garras ferindo as palmas de suas mãos, sua respiração rápida, ele não conseguia ouvir o seu coração batendo, se sentia horrível, ele conseguia novamente sentir o cheiro forte de seu coreano se espalhando pela a sala, sua boca salivou, ele também sentiu um cheiro forte de suor, isso nublou um pouco o cheiro do sangue de Lian — Apenas me mate, quebre o meu pescoço, por favor...

— Por que? — Phelan o encarou, de braços cruzados, se tinha algo que ele não gostava era de que mandassem nele, lançou um olhar firme de cima á baixo para Samuel, achava que com o garoto implorando para morrer não seria tão divertido assim matá-lo — Dê-me uma boa explicação antes, garoto idiota.

— Eu senti o cheiro de Lian, e se você não tivesse entrado na cozinha naquela hora, se os cheiros não tivessem se misturado, eu o teria atacado, eu queria atacá-lo... — Samuel murmurou a resposta, suas unhas contra as palmas de suas mãos, ele apertou a ferida até seu sangue pingar no chão de madeira escura, seus olhos focados no chão, Samuel implorou novamente —... Por favor, Phelan, você é o único que pode me ajudar, por favor, faça isso, por Lian, eu não quero ferí-lo.

— Não irei matar você — Phelan respondeu irritado, Samuel o encarou como se estivesse sendo traído, era um favor simples, por que Phelan não podia fazê-lo? Phelan achava que Samuel era dramático e idiota — Isso seria impossível, garoto. Você é imortal, nem acônito, fogo, prata ou estaca matariam você. Afinal criaturas híbridas são mais fortes do que lobisomens ou vampiros puros, é triste, mas é a pura verdade. Bem-vindo á uma eternidade amaldiçoada, eu já tinha te avisado sobre isso antes, lembra? Agora aceite o seu destino, acabou, não tem o que fazer sobre isso.

— Droga — Samuel sussurrou o palavrão, pensando em como escapar disso, o que ele devia fazer para não machucar o seu amado parceiro? Samuel não queria matar Lian.

Phelan suspirou exausto, ele encarou o menor, vendo-o se levantar lentamente, o loiro logo sentiu um cheiro irritante, fazia o seu nariz coçar e o deixou nauseado. Cheiro de cio. Merda, justo agora?

Samuel se aproximou do Hall da sala, parecendo estar maravilhado com algo. Seus olhos brilhantes de animação e excitação, Phelan sabia que algo iria acontecer, só não esperava que fosse o que estava imaginando agora.

Gohan, Hideki, Gustavo, Matheus, Roger, Nikolai, Thomas e Phelan apenas observavam curiosamente. Eles se afastaram apressadamente ao ver um lobo negro vindo ao encontro de Samuel. Era sério que isso estava acontecendo agora? Todos entenderam o que estavam acontecendo por isso de afastaram com silêncio para fora dali.