Giovanni Russo, sempre viu o amor e proteção que o pai tem pela mãe, ele almeja isso para sua vida, uma linda e carinhosa mulher para fazer seus dias mais felizes, está cansado de ver todos os dias o amor de seus pais enquanto está sozinho.
Antonell...
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Giovanni narrando
A abraço respirando profundamente, seu cheiro doce me acalma apenas um pouco, estou muito nervoso por ela não acreditar em mim e ficar duvidando
Eu sabia que ia ser difícil, mas não que seria tão irritante ela duvidar do meu amor dessa forma, e negar o próprio sentimento que sente por mim
Ela pode não me amar profundamente, ma sei que gosta de mim e sente algo, se não já teria tentado me agredir de verdade igual já fez, não me deixaria ficar por perto... ela sente algo:
_ você gosta de mim_ falo baixinho e ela nega com a cabeça contra meu peito
_ eu não gosto de você, eu te odeio_ ela fala baixinho e quando tenta se afastar eu deixo
_ você gosta de mim
_ não gosto_ ela fala cruzando os braços e imito o gesto
_ então prova_ a espero fazer algo mas ela não parece entender
_ eu não preciso provar que não gosto de você
_ então você gosta_ falo sorrindo e ela aparenta lindamente furiosa
_ quer que eu te bata? Eu poderia fazer pior, eu poderia te matar_ ela fala pegando a faca com que comia, tento segurar a risada mas um sorriso me escapa
_ claro_ ela me olha brava e fecha a mão em punho
_ você não acredita que eu faria ?
_ eu duvido, porque você..._ me aproximo devagar e paro a centímetros de distância_ me ama
_ eu não amo_ ela diz séria e encosto em seu rosto acariciando
_ então faça Antonella_ ela não mexe a mão e sorrio internamente, totalmente vitorioso_ faça!
Envolvo minha mão na sua e pressiono a faca um pouco acima do meu quadril:
_ se você não me ama faça Antonella, se livre logo de mim, se não, não tem mais porque resistir, vamos ser felizes
Seus ombros caem e sorrio pela minha vitória, solto sua mão e a abraço beijando sua cabeça várias vezes:
_ eu te odeio_ ela fala baixinho e eu abraço sua cabeça percebendo apenas agora a diferença de altura
_ eu te a
Não consigo terminar de falar pelo grito que prendo na garganta, arregalo os olhos e demoro a entender oque ela fez
Abaixo meus braços e com as mãos tremendo passo na faca fincada em mim, o sangue sai como uma torneira aberta e cambaleio
Olho para a Antonella e engulo tudo oque eu queria falar, eu nunca achei que ela fosse realmente fazer isso
Em seus olhos vejo desespero e surpresa, acho que ela não sabia que seria capaz, e eu a entendo, eu também não sabia
Meu corpo todo dói e respiro fundo buscando as palavras para ela, a dor sentimental é a pior, me sinto traído:
_Antonella_ consigo falar baixo e ela parece acordar e puxa a mão, mas leva a faca consigo
Grito sentindo a dor pior dessa vez, dou passos para trás, caindo sentado na cama, passo a mão no ferimento e pressiono
Ela treme e continua olhando para mim:
_meu Deus, eu... eu.._ ela deixa a faca cair e coloca as mãos no rosto enquanto chora, o sangue mancha sua pele
Porque ela ainda não foi embora ? Era isso que ela queria, eu não acredito que vou morrer assim, nadei e nadei, para morrer na praia, ou na fazenda:
_ me perdoa, eu não... aí meu Deus_ ela se aproxima correndo de mim mas para a centímetros receosa
_ você não vai embora?_ pergunto com dificuldade e sinto a fraqueza começar, acho que estou perdendo muito sangue_ Antonella?
_eu..._ ela volta a chorar e coloca a mão em meu joelho, ela percebe que estou morrendo em sua frente?
_ chama a Mafalda_ falo não aguentando ficar sentado e me jogando na cama
_você vai morrer ?_ ela pergunta segurando minha mão já banhada do meu próprio sangue
_ vai logo Antonella_ peço cansado de ficar acordado, não sei se é a enorme dor ou o sangue vazando que está me fazendo apagar
Ela demora tentando pensar mas acaba correndo e gritando a Mafalda, eu espero que eles achem um médico pela redondeza, não quero morrer agora
Tenho tanto a fazer, tanto a pensar, eu tinha planejado minha vida nos últimos dias, e com certeza não era assim
Viro a cabeça escutando o grito da Mafalda ao me ver, ela parece derrubar algo e corre para fora, ela grita algumas instruções e a Antonella volta
Suas mãos apertam o ferimento e grito me contorcendo de dor:
_ desculpa, eu tenho que pressionar pro sangue não sair_ ela pede chorando, levando uma das minhas mãos e coloco seu cabelo caído atrás da orelha
_ tá tudo bem, você está livre agora_ falo e ela nega com a cabeça chorando mais ainda
_ você não vai morrer, você vai continuar sendo louco e me perseguindo, não vai me deixar_ ela fala e sorrio, não era as palavras que eu queria mas servem
_eu ainda te amo_ falo e praguejo meu corpo fraco que me faz perder a visão
_ Giovanni.._ ela continua falando mas a escuridão me leva antes que eu termine de escutar
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Eitaaaaaa meu povo
Acham que ele sobrevive?
Porque acham que a Antonella ainda não fugiu em ?
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