Giovanni Russo, sempre viu o amor e proteção que o pai tem pela mãe, ele almeja isso para sua vida, uma linda e carinhosa mulher para fazer seus dias mais felizes, está cansado de ver todos os dias o amor de seus pais enquanto está sozinho.
Antonell...
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Giovanni narrando
Sinto dor em todo o meu corpo, parece que fui arremessado contra a parede e pisado por alguém
Abro os olhos e quando tento me sentar a fisgada de dor me mantém no lugar, isso dói como o inferno, gemo tentando segurar um grito de desespero
Lembro de tudo oque aconteceu, minha louca, ela me esfaqueou, eu não consigo acreditar:
_ Antonella_ suspiro seu nome e escuto um gemido baixo de dor, a onde ela está? Tento me virar mas resmungo de do
Tento erguer a cabeça e olhar nos lados, me assusto ao ver seus cabelos na lateral da cama, oque ela está fazendo no chão?
Quero me levantar e carregá-la para a cama, mas não consigo, tenho tantas perguntas, porque ela não foi embora ? Porque não fugiu quando teve a chance ?:
_ meu Deus_ viro minha cabeça para a porta do quarto e vejo a Mafalda assustada_ o patrão está vivo, obrigada meu Deus
Ela faz uma cruz nela mesma fazendo uma reza em silêncio, quando abre seus olhos os vagueia até achar a Antonella no chão:
_ oh coitadinha, ela estava tão mal patrão, ela não deveria dormir no chão, mas tenho do de acordá-la para ir para a cama, e com o senhor acordado ela não vai conseguir dormir por preocupação
_ como estou vivo ?_ pergunto e aperto os olhos pela dor ao falar mais alto
_ aqui seu remédio, o Gilmar foi atrás de um médico que serviu a guerra, ele cuidou de você e foi embora, mas disse que voltava hoje novamente para ver você
_ obrigado_ ela assente com a cabeça e me dá comprimidos, com sua ajuda colocando o copo em minha boca engulo com água_ pode ir Mafalda
Ela concorda com a cabeça e em silêncio vai embora, espero que feche a porta para acordar a Antonella
Sei que ela quer conversar mas apenas quero que ela deite na cama comigo e descanse, começo a acariciar sua cabeça e ela resmunga me fazendo sorrir:
_sai_ ela resmunga baixinho e sorrio achando graça
_ vem para cama_ falo baixo mas mesmo assim ela se assusta levantando a cabeça na hora
Ela abre a boca para falar mas as palavras parecem não sair, ela me olha em choque e depois começa a chorar me deixando confuso:
_ você está vivo_ ela fala e fico em duvida, achei que ela ficou aqui porque gosta de mim, não porque queria garantir que eu morresse
_ queria que eu morresse ?_ ela nega rapidamente com a cabeça e desce o olhar para o curativo, ela me analisa com cuidado e tenta secar as lágrimas com a mão
_ eu posso te abraçar?_ assinto com a cabeça e ela pula em meu pescoço, ela fala coisas tão baixinho que não consigo entender, mas acho que está rezando
