15. Garotos maus trazem o céu até você

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– Briana Ramos

Amarro meu roupão de uma vez quando vejo Andressa e Theo se aproximarem. Nem consigo acreditar no que ele estava prestes a fazer...

— Atrapalhando? — Dressa me olha desconfiada. Engulo seco me levantando de uma vez o Scott se afasta.

Ele está brincando comigo? Uma hora diz que não quer nada e outra me provoca talvez eu seja emocionada, porém, vou dar o troco.

— Não me chamem de empata foda, mas transar na vista de todos não é legal — Theo fala em um tom sarcástico.

— Não fode — A voz rouca do Scott soa, ele se levanta, pega uma toalha que estava perto de mim — Você quase teve a chance de ir para lua, não foi dessa vez ruivinha — sussurrou no meu ouvido saindo com o Theo.

Depois que eles se afastam decidir entrar para vestir roupa e ir para casa.

— Aí meus Deus! Desde quando eu tô dormindo para não ver o que está rolando entre vocês? — Andressa começou a surta e andar atrás de mim.

— Então acorde, só se for no seu sonho que está rolando alguma coisa entre nós. Somos amigos... quer dizer, colegas. Na verdade, nem colegas. Somos vizinhos e cursamos na mesma universidade — explico tranquilamente.

— Rolou beijo? — pergunta, a encaro incrédula.

— Aconteceu algumas vezes. Isso não vem ao caso, vou para casa depois conversamos — calço meu sapato e dou um beijo em seu rosto, ela sorrir para mim me levando até a porta.

— Mas você vai ficar sozinha em casa-

— Eu não ligo — interrompo. — Eu sempre fui sozinha, eu vou para o hospital sozinha e vou para casa sozinha — o semblante alegre no rosto da loira sumiu em segundos. — O que há de errado com isso? — pergunto. — Sou muito acostumada com isso.

— Bem, acho que agora você não está tão sozinha assim — olhou para frente e eu vi o Scott parado em cima da moto. Ela se despediu e então eu sair.

Me aproximo do emo trevoso que está sentado na moto, ele fica extremamente sexy assim. Suas expressões não são tão frias como antes.

— Suba aí — disse me entregando o capacete.

O encaro confusa por alguns segundos. — Aonde vamos? — pergunto subindo na moto, ele não responde e da partida.

Um grito fino saí das minhas cordas vocais pela velocidade acelerada que ele está, acertos alguns tapas nos seus ombros começando a sentir a brisa boa no meu rosto após alguns minutos de desespero.

Onde ele pensa que está me levando?

[...]

U.S. Bank Tower

— Aí meu Deus! Estamos em cima do U.S. Bank Tower, isso é loucura — engulo seco observando a vista do edifício mais alto de Los Angeles.

— Loucura? — sorriu pesado. — Você vive? — perguntou.

— Óbvio, olhe para o céu é como se estivéssemos quase o tocando — coloquei a mão na boca. — Enfim, por que me trouxe aqui? Vai me jogar lá embaixo? Na verdade, isso é romântico.

— Se você dizer que isso é romântico novamente, eu te jogo lá embaixo — suspirou fundo se deitando apoiando a cabeça em suas mãos.

Sorrir fazendo o mesmo que ele. — Por algum motivo me sinto viva aqui em cima — respiro puxando todo ar do meu peito. Me viro para ele. — Não é fácil conseguir vir aqui em cima — digo.

O Cara Da Casa Ao LadoWhere stories live. Discover now