Rosé

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“Eu o guardo, Park. O guardo com todo o carinho do mundo.”

Abri a porta do meu quarto e coloquei a cabeça para fora, tentando enxergar alguma coisa em meio ao breu que engolfava o corredor

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Abri a porta do meu quarto e coloquei a cabeça para fora, tentando enxergar alguma coisa em meio ao breu que engolfava o corredor.

Suspeitava que jimin estava trancado no seu quarto, se arrependendo de ter me defendido ou algo parecido.

Não me importei em colocar um robe, imaginando que ele não sairia de
lá tão cedo.

Desci a escada e saí pela porta da cozinha, indo direto para o “o quarto dos encontros” como ele vivia me dizendo.

Olhei a porta fechada e me lembrei do seu comentário avisando que o pessoal trancava aquele lugar antes de irem embora. Mas decidi tentar a sorte. Andei devagar, tomando o cuidado para não fazer barulho e não chamar a sua atenção. A janela do seu quarto ficava bem de frente para a piscina e eu não sabia dizer se era uma das pessoas as quais ele queria ver no
momento.

Provavelmente não.

Abri a porta “exclusiva” como ele tinha dito e entrei, a escuridão ali era acalentadora e me deixava a opção de sentar no sofá ou até mesmo na cama e apenas... pensar.

Pulei assim que senti uma mão na minha coxa.

— JIMINSHII, SOCORROOOOO! TEM ALGUÉM NO QUARTO DE ENCONTROS! — Gritei, sacudindo minha perna, tentando tirar a mão dali.

Precisava sair.

Precisava sair o quanto antes.

Ou morreria do coração.

Conseguia senti-lo galopando furioso querendo
passar direto pelo meu tórax e fugir de mim! Eu ia morrer sem nem ter transado tanto assim, meu Deus! Queria transar muito mais ainda!

— Fica quieta, Rosé, caralho. Sou eu! — Sua voz saiu baixa e desesperada e eu me silenciei.

Ainda sentia o efeito da adrenalina provocada pelo medo correndo nas minhas veias, mas já percebia como estava me acalmando.

— O que tá fazendo aqui no escuro? — indaguei.

Sua mão ainda estava na minha perna e agora parecia fazer meu corpo queimar. Jimin desgraçado. Precisava ser tão gostoso?

Não, não precisava.

— Vim pra ficar quieto. Não sei o que você está fazendo aqui... de novo. A última vez já não foi o suficiente? Por sorte, estou com a chave hoje.

— Sorte? — questionei, chateada.

Por que ele estava dessa forma?

Sim, claro, eu tinha dito que não haveria mais nada. Bem, se eu visse o taco que ele guardava na cueca de novo, reformularia essa minha convicção no mesmo momento. Era safada, gostava mesmo de transar, e um cara que
sabia o que fazia estava em falta no mercado, eu deveria aproveitar, isso sim.

Questão de Tempo (Jirose)Where stories live. Discover now