Park Jimin

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“Me lance para o inferno, querida, porque se meu inferno for você, eu vou aceitá-lo de bom grado.”

Suas mãos em torno da minha cintura estavam me lançando para o inferno com uma constância que me deixava provando o frio da Antártida para logo depois cair na lava borbulhando de um vulcão

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Suas mãos em torno da minha cintura estavam me lançando para o inferno com uma constância que me deixava provando o frio da Antártida
para logo depois cair na lava borbulhando de um vulcão.

Sua ideia de tomar café não tinha sido nada ruim. Só não sabia se seria capaz de aguentar ficar ao seu lado, sem começar a falar idiotices que me
fariam querer voltar no tempo tão breve fosse possível.

Parei na frente de um café charmoso e acolhedor e esperei que ela descesse para fazer o mesmo. O lugar no meu abdômen onde suas mãos anteriormente estavam sentiu o vazio e me deixou ainda mais ciente de todas as sensações que ela despertava em mim, simplesmente ao me tocar, mesmo que seu toque estivesse longe de conotar qualquer atmosfera sexual.

— Que café mais acolhedor, não acha? — Ela sorriu olhando para o lugar e fiquei estático, encarando-a. — Não é? — repetiu logo que eu não respondi.

— Com cer... cer...teza — gaguejei, pego no flagra na minha admiração desmedida.

Mas o que eu poderia fazer?

Ela estava maravilhosa, sorrindo, sem preocupações, e vê-la assim, tão liberta, me deixava com uma vontade insana de ser o causador de todos os seus sorrisos dali por diante. Era meio maluco e eu não sabia explicar a razão, só entendia que essa era a vontade que me dominava perante a situação.

— Obrigada por ter me trazido, achei que me levaria para algum lugar chato onde deve levar as mulheres com as quais fica e sinceramente não estava com humor para uma conquista barata.

— Essa não foi uma tentativa de conquista barata, então? — indaguei.

— Não foi uma tentativa de conquista de nenhuma categoria e exatamente por esse motivo eu gostei ainda mais de você hoje.

Eu me senti subitamente bem e não comentei, muito menos comentaria, em hipótese alguma, que de certa forma não tinha pensado que ela gostaria disso e que tinha um pouco sim de sedução no meu ato. Melhor sair como
bom moço do que ser sincero e me tornar o lobo mau.

Jk desaprovaria, Tae já teria aberto a boca há muito tempo, mas eu ficaria quieto, porque
algumas mentiras, pequenas como essa, ao meu ver nem precisavam ser contadas.

— Fico feliz por isso.

Entramos na pequena loja em formato de cabana, com uma chaminé funcionando a todo o vapor bem na costa, com o mar a sua frente lhe proporcionando um charme mil vezes maior.

Cheirava a café, chocolate quente e muffins, o que eu sabia que associaria a companhia imediatamente.

Pedimos nosso café e não consegui parar de
apreciar todos os gestos da mulher ao meu lado.

Questão de Tempo (Jirose)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant