°Prólogo°

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*APENAS ESTE CAPÍTULO SERÁ NARRADO PELA PERSONAGEM*

Seattle, nunca pensei que colocaria os pés aqui, a terra que meu irmão escolheu como seu novo lar

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Seattle, nunca pensei que colocaria os pés aqui, a terra que meu irmão escolheu como seu novo lar. Eu vou iniciar o meu internato em cirurgia, e decidi que seria aqui, em Seattle, por dois simples motivos; O primeiro, é que aqui tem o melhor programa de internato e residência em cirurgia, e segundo, o meu irmão Alex. Não nos falamos a cinco anos, desde que ele foi fazer faculdade, ele não voltou mais pra casa.

Amber e eu ficamos em Kanesville com a nossa mãe, Alex, apesar de não expressar em palavras, sempre nos manteve amparadas na questão financeira, mesmo não sendo muito. Eu consegui alguns empregos no caminho, além de precisar ajudar em casa, queria ter algo para a faculdade. Não que eu fosse ter dinheiro pra pagar, eu iria tentar uma bolsa de estudos, já que mesmo com a dificuldade de idas e vindas em famílias adotivas, eu sempre tive notas boas, e participava de muitas atividades escolares. Alex e eu não nos damos muito bem, isso é desde sempre, e sinceramente, ainda não sei o porque dessa nossa implicância mútua entre nós dois. Mas eu quero mudar isso, preciso do meu irmão mais velho por perto, já somos adultos, e só temos a nós mesmos. Claro, Amber ainda é nova, tem apenas quatorze anos, mas ela ficará bem com a nossa mãe, e ligo pra ela todas as noites desde que saí em viagem.

Como meu estágio só começa daqui a um mês, e como eu sempre fiz numa boa sexta feira a noite, vou sair pra beber sozinha. Eu sei, pode parecer triste e solitário, mas não é, eu gosto da minha própria companhia. Como o apartamento que aluguei fica perto do hospital, resolvi ir no bar por ali mesmo, e quem sabe conhecer algum colega de trabalho, já que presumo que muitos do hospital vão lá.

Assim que chego percebo o lugar cheio, passando meus olhos rapidamente em quem são as pessoas do local, avistando três homens sentados em uma mesa, um cara negro, aparentemente alto, usando óculos, um moreno de olhos verdes, e um loiro de olhos azuis, acho que vou gostar de morar aqui. Vou para o balcão, e peço uma cerveja, porque tenho que começar de leve, e sinto alguém ficando ao meu lado, e sinto a pessoa me encarar, e a observo.

- Oi! - fala a ruiva, sorrindo - Ta sozinha?

- Ah... Oi! - me viro para a mesma. Será que ela acha que eu sou gay? - Tô sim.

- Desculpa, você deve estar pensando que eu vim dar em cima de você, mas não é tá. É que eu só tive um dia difícil, e vi uma pessoa sozinha, e eu também estou aqui sozinha e... - fala em disparada, mas a interrompo.

- Olha, calma. Que tal, sentar aí, respirar fundo e pedir uma bebida, aposto que vai precisar. - falo sorrindo para a mesma, que apenas assente e se senta ao meu lado no balcão.

- A propósito, sou Lexie, Lexie Grey! - fala estendendo a mão, e retribuo o gesto.

- É um prazer, Lexie! - solto sua mão - Sou Anastasia Karev, mas pode me chamar de Ana. - ela sorri.

Ficamos conversando sobre como fomos parar naquele bar, e descobri que a mãe dela faleceu, e ela é irmã da filha da Ellis Grey, e que vamos ser colegas de internato. Bom, também contei sobre ter um irmão que trabalha no Seattle Grace, e ela acha que provavelmente eles se conhecem.

- Se aqueles caras ali forem médicos do hospital, vou ficar feliz da vida com essa vista. - falo dando um gole na bebida, e acenando discretamente para a mesa em que estão.

- Tentei dá em cima do de olhos verdes, não deu muito certo. - fala dando um gole na sua bebida.

- Mas sorte da próxima vez, ruivinha. - falo e rimos.

Ela logo se despede, e pegamos o número uma da outra para manter contato, nesse final de semana. Quando eu me levantei para sair, esbarro em alguém, e logo vejo que era o loiro de olhos verdes da mesa que observei.

- Desculpe! - falo enquanto ele me observa com um sorriso sacana nos lábios. Já saquei o tipo.

- Já está indo embora? - põe as mãos nos bolsos - E se eu te pagar mais uma bebida?

Bom, ainda é sexta, e tem um gostoso me dando mole. O segredo é não falar demais, e ser direta, é assim que lido com casos de uma noite.

- Que tal o seguinte, você vai direto ao ponto, e eu digo se topo ou não. - falo sorrindo um pouco, vendo a cara de surpresa dele

- Mulher direta... - fala olhando surpreso - Gostei de você! - fala sorrindo - Então, que tal você e eu, meu apartamento, e uma noite do melhor sexo da sua vida? - fala sorrindo.

-  É melhor não me decepcionar. - falo sorrindo.

- Ok, senhorita... - ele fala estendendo o braço, e entrelaço o meu ao dele, enquanto caminhamos para fora dali.

- Anastasia, mas pode me chamar de Ana. E você seria? - falo enquanto caminhamos até seu carro.

- Mark, e já é um imenso prazer conhecê-la, Ana. - fala beijando a minha mão, e abrindo a porta do carro.

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Vale lembrar que todas as minhas histórias só seram revisadas no final, por tanto conterá erros ortográficos.

Meu coração é teu - Grey's AnatomyWhere stories live. Discover now