Em 431 a.C, a onde é contada a história da Guerra do Peloponeso, que foi travada entre as cidades-estados da Grécia antiga
S/n uma criança exilada que quando adulta vira mercenária que luta para defender as pessoas, e é uma descendente do rei espart...
Eu tô postando ela por que eu tenho até o capítulo 35 nos rascunho...KKSKWKK
E vamos nos iludir com a Scarlett, eu ouvi um amém? Amém
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TRÊS DIAS DEPOIS
Elpenor era um homem cruel
O tipo que gostava de ver seus amigos fracassarem
Ele pesou o saco de moedas apoiado ao seu lado na liteira
Talvez desviasse esses fundos para seus crescentes negócios pesqueiros.
- Agora, para os negócios do dia - falou para si mesmo, bebendo o líquido fresco com um suspiro satisfeito
Elpenor girou sobre os calcanhares na direção de uma escrivaninha de freixo polido sobre a qual ficavam suas moedas e suas tábuas de pedra
Mas deu apenas um passo naquela direção e congelou
Um elmo de oficial espartano estava sobre a mesa, olhando para ele, a crista transversal vermelha aberta como a cauda de um pavão.
Metade do elmo era bronze cintilante e a outra metade estava encrostada com sangue seco
E ao lado um símbolo que o General Ateniense carregava consigo
- Primeiro, você vai me pagar - Disse uma voz vinda das sombras atrás da colunata
Elpenor respirou fundo, vendo-a agora
Ela andou até ficar visível, seu rosto coberto de sombras
Parecia diferente daquele momento em Cefalônia, na última primavera
Mais magra, mais alta, mais confiante em seu modo de andar
- E depois você vai me contar o motivo - Continuou ela, com a fala lenta e ofegante
- O motivo? - Rebateu Elpenor
- Não faça joguinhos comigo, você sabia quando me enviou naquela missão, você sabia que havia me enviado para arrancar a cabeça do meu pai
Elpenor a observou com olhos encobertos e um sorriso que se abria.
- Se você soubesse, misthios, teria aceitado o contrato? - Perguntou ele, abrindo uma gaveta sob a mesa e levantando um pequeno saco de moedas, sem tirar os olhos dela
Ele jogou as moedas sobre a escrivaninha desdenhosamente
- Acredito que alguns demônios não devem ser perturbados - respondeu S/n, caminhando com cuidado até a escrivaninha como se estivesse desconfiada de uma armadilha
