Capítulo 44

73 7 0
                                    

É muito egoísmo achar que se é único, é bobo achar que a vida é como um filme é que o amor é perfeito,
O amor é como um remédio amargo dado a uma criança cheia de expectativas positivas, o amor é uma dorga...

Gabriel Emanuel

Beatriz Ramos

Quando eu saí da casa do Lenny eu estava sem rumo, eu realmente gosto do Lenny, na verdade eu não só gosto eu amo o ele, e gosto de ter uma família junto dele, e de novo o Lutero me tiraria tudo, eu preciso por minha ideias no lugar para acabar com a vida dele, ele vai pagar por tudo que ele me fez.

Estacionei o carro sem saber para onde ir, e foi quando recebi uma ligação da Ariele perguntando se podia levar o Adrian, e pedi para ficar na casa dela, eu cheguei em prantos e ela me abraçou sem entender nada.

- O que aconteceu?

- Eu te contei uma vez que mataram a minha mãe, eu descobri a verdade o mostro que acabou com as nossas vidas foi o pai do Lenny ele matou a minha mãe e por causa dele eu nunca vou poder engravidar.

- Como assim e porque ele tem culpa, e como você tem certeza...

- Ele tem a mesma tatuagem e eu lembrei da voz do que eles estavam conversando, e eu não posso ter filhos porque demoraram a descobrir que eu tinha clamídia este desgraçado injetou em mim no meu útero quando eu só tinha cinco anos, ninguém ia imaginar que uma menina de cinco anos ia ter uma infecção sexualmente trasmisiva, foi horrível, e os médicos disseram que eu Provavelmente nunca iria conseguir ter um filho mesmo depois de curada, e tudo porque ele queria se casar com a minha mãe, ele matou ela - falei voltando a chorar.

- Aí meu Deus Bia - ela falou me abraçando.

- Desculpa, Ari eu trazendo mais problema para sua vida - falei levantando a cabeça do seu colo.

- O que você sente pelo Lenny? - ela perguntou segurando minha mão

-Eu amo ele, como nunca amei ninguém na minha vida, mas agora eu tenho que aprender a viver sem ele, vai ser o melhor, não conseguiria olha para o pai dele sabendo que ele fez tudo que pode para destruir minha família, eu jurei que acabaria com o desgraçado que me tirou a minha mãe, e eu vou fazer isso não importa se eu vou ser pressa depois...

- E os seus filhos...

- Eu não queria que eles sofressem, eu queria mesmo nunca ter conhecido o Lenny, ele me fez me sentir tão feliz, meu deu filhos maravilhosos, e agora eu vou perde tudo.

- Mas Bia, ele não tem nada a ver com o que o pai dele fez, vocês se amam, não deixe que ele destrua sua felicidade, é o que ele tentou fazer com a sua família - ela falou, e sei que ela tem razão, mas preciso pensar, nem sei se o Lenny realmente me ama.

Pedi para o Victor ir na minha casa e coloca um bilhete na geladeira e pegar umas coisas para mim, fui para casa dele onde passei a noite, mas não dormi senti um aperto no peito tão grande.

Meu coração doía demais.

- Chefinha não vai tentar dormir? -  O Victor falou ao me ver na cozinha.

- Não estou conseguindo, eu estou com uma sensação estranha, como se algo de ruim fosse acontecer - falei pegando um copo de água me veio uma pontada tão forte que sem querer derrubei o copo no chão.

- Está tudo bem com você Bia? - ele perguntou preocupado

- Não, mas já vou pegar os cacos de vidro...

- Deixa Bia, vai dormir, você precisa descansar, seu dia foi muito agitado - ele falou me levantando até o sofá, mas não consegui dormir passei a noite toda com está dor no peito, e só pensava no Lenny, e meu cérebro já veicula no seu pai, e vinha uma raiva tão grande, eu vou fazer ele pagar por tudo que ele, um homem como ele não deveria ter o direito de respira ele tinha uma família incrível, mas não se importava tudo para ele é aquela empresa idiota.

Um CEO na minha vidaWhere stories live. Discover now