Capitulo 15

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Desculpem a demora, ando um pouco o ocupada :( mas prometo tentar trazer com mais frequência, não desistam de mim, tem muita coisa para acontecer na história.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

— Você está linda — o tom de vai rouco dela me fez estremecer enquanto olhava vidrada naquelas grandes órbitas azuis que me fitavam como se quisessem me devorar. Não pude deixar de evitar o sorriso tímido que formou em meus lábios principalmente quando ela colocou uma mecha de meu cabelo para atrás da orelha. Sentia que meu coração poderia sair pelo peito em qualquer momento, aquele frio na barriga iria me matar em algum momento. O perigo de estar com ela, sempre fazia com que sentimentos estranhos despertassem em mim, talvez no fundo só tivesse medo de dizer que estava me envolvendo cada dia mais com ela, Hope Mikaelson seria meu fim.

— E você é linda — respondi deixando um selar de lábios rapido com a Mikaelson, que me olhou de maneira intensa antes de pegar minha mão com um sorriso convencido nos lábios

— Eu disse que o segundo encontro tem os melhores beijos — falou em seu tom brincalhão me fazendo rir, aquele lado de Hope era algo que poucas pessoas conheciam, talvez tentasse mostrar de mais sua "vadia interior" mas essa era a garota quem conheci de verdade — No que tanto pensa?

— Nada demais, só curiosa para saber onde está me levando — disse com um pequeno sorriso e entrando no carro da ruiva que me olhou pelo canto de suas orbes azuladas mas mantendo o foco na estrada ainda sim — Espero que não esteja me sequestrando e levando para um lugar escondido para se livrar de mim

— Oh, como você descobriu meu plano! Droga — falou com aquele sorriso contagiando que me fazia suspirar apenas de observar. Passamos algumas minutos conversando sobre algumas bobeiras e mal pereci quando já havíamos chegado no local. Hope então estacionou o carro ali de frente a uma pequena lanchonete que remetia os anos 70, com certeza não estava muito movimentada e parecia muito diferente do que eu imaginei. Eu apenas a acompanhei para dentro do local e assim que sentamos pudemos fazer nossos pedidos

— Eu só queria que minha morte fosse mais memorável do que minha vida, porque assim terão mais pensamentos felizes sobre mim sabe? — ela diz com seus olhos vidrados no nada até que se focaram em mim novamente ao ouvir minha voz

— Bem, na sua vida o que lembram de você é que você é uma garotinha perfeita e feliz — tentei quebrar um pouco o clima pesado que se formou ali mas ela apenas olhou no fundo dos meus olhos tomando um gole de sua cerveja

— Pelo menos na cabeça de alguém não sou tão ferrada não é? Isso é bom — ela deu um meio sorriso e eu apenas tombei a cabeça para o lado bastante confusa sobre tudo o que ela dizia. Mas algo veio na minha mente sobre suas palavras, de que para uma morte ser memorável, teria de que viver eternamente, essa é alguma maneira. O que metaforicamente falando significa está vivo dentro das pessoas. Isso me fez voltar a uma inspiração, talvez a faculdade não tivesse conseguido me ajudar, mas ela sim. Talvez finalmente eu consiga terminar o meu livro, isso me fez sorrir

— Isso não é intenso demais para um segundo encontro? — ela soltou uma risada e assentiu com a cabeça. Lá estava ele, seu sorriso novamente atacando todos os meus sentidos

— Acho que está certa, então como um encontro normal, essa é a parte que eu te chamo para dançar esses rocks dos anos 70, e contemplar nosso antecessor — ela diz em um tom brincalhão e logo me estende a mão, eu não pude deixar de apenas sorrir largo e pegar em sua mao macia, nos guiando até a pista de dança. Tocava elvis presley, todos ali pareciam animados dançado, e logo vi uma Hope tentando imitar os passos do cantor com seu jeitinho único. Ela fez um sinal para que a acompanhasse e assim o fiz, me divertindo bastante ali. A noite foi incrível, até pude escutar Hope Mikaelson cantando, e com certeza foi incrível, ela realmente teve uma boa ideia em vir a esse lugar, pareci que havíamos esquecido tudo que acontecia em nossa volta e ficamos ali dançando e tomando algumas cervejas. Até que meus pés não aguentaram mais, e claro já estava bem tarde, então achamos melhor voltarmos para a universidade

The last summer - hosie Where stories live. Discover now