RESILIÊNCIA |M|

Capitulo 22

Dias depois

Domenick Narrando

Sandro está de palhaçada já, duas semanas sumido. Ninguém sabe de nada, nem um vapor se quer vem aqui falar se tá morto ou vivo.

E ele é outro fdp, nem pra dar satisfação. A garota perguntando por ele e eu sem saber o que falar.

Ele sabe que ela sente falta, que ela é apegada a ele. E ele não fica sem ver ela. Mesmo que não pegue ele vê ela quase todos os dias.

Mas também estava gastando o dinheiro dele todo, que ele guaradava aqui. Estava saindo todos os dias pro shopping, pro parque, praia com ela.

— Deixa teu pai vê tu de marquinha. Vai morrer do coração — A Thalita falou pra ela que riu

Estava toda se querendo com a marquinha do biquini.

— Menina ela pegou marquinha rápido, olha isso — Falei e abaixei um pouco da aba da calcinha do biquini

E ela toda se querendo, ela foi pra perto do Brayan e ficou brincando com ele

— E ele? Até agora nada? — Ela perguntou e eu neguei

— Vou arrasar com a vida dele, ele vai ver só — Falei negando

Sempre odiei quando ele ia viajar, nunca soube que o acontece nessas viagens. Tinha vez que até machucado ele voltava.

E querendo ou não eu me preocupo com esse idiota.

A gente curtiu a praia até de noite, chamamos um uber e fomos embora.

— Maya eu tô cansada também, vamos andando. Tá chegando já — Falei pra ela que estava querendo vir pro meu calo e não passava um moto taxi

Começou a chorar pedindo colo, estava cansada.

Peguei ela no colo e ajeitei as bolsas. Maior peso, que isso.

A garota dormiu cara, quando estava chegando perto de casa passou um moto taxi.

Aí, agora já era.

Eu ia em casa só tomar um banho e dar um banho nela. Ia jantar fora com a Thalita e o Iago.

Deixei ela no sofá dormindo e fui ajeitar as coisas. Coloquei o que tinha pra lavar na maquina, tomei um banho rápido e lavei o cabelo. Me ajeitei toda e coloquei ela pra tomar banho. Com muito custo tomou sem chorar, mas a bichinha estava toda molinha.

Arrumei ela rapidinho também, peguei minha moto e saímos de casa.

— MEU PAPAI. PAIIII — Olha  mas essa menina grita

Eu procurando, olhando pra um lado e pro outro e eu não via ele

— Que teu pai o que menina, teu pai tá viajando. Segura aí pra não cair — Falei negando, e preocupada pra ela não cair da moto

— Para, para mamãe. Meu papai — Olha, mas ela cismou que era pai dela

Eu com ele até aonde ela estava apontando, não é que era o filho da puta mesmo.

Com a perna toda enfaixada, com uma cara de morto.

Ela desceu da moto rápido e abraçou as pernas dele. Ele se virou e olhou pra baixo vendo que era ela

— Oi, minha princesa... Ih, que isso ai. Que marca é essa aí? Se liga hein garota — Ela ficou rindo, toda boba com ele.

Essa garota é uma falsa, se abre toda pra ele.

Ele me olhou, me olhou de cima a baixo e virou o rosto

— Bora ali, desce aí — Ele saiu andando com ela no colo. Eu desci da moto e fui andando até ele