Capítulo Circus

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Pov: Max

- Es hora de despertar, My luna!

O sussurro em meus ouvidos era algo doce e conhecido,  a voz que me deixa com saudade do seu abraço, do seu cheiro e do seu sorriso.

Despertei e olhei pra minha irmã que tinha um sorriso bonito, sorri para ela, mas de repente tudo mudou, ela cheirava a sangue, seu rosto estava cheio dele, sangue pra todos os lados, sua mão estava o machado e na outra a cabeça do Dylan ( meu pai), a  olhei assustada me afastando, ela só sorriu e se aproximou mais e mais de mim.

- ¡Déjame solo! ( ME DEIXA EM PAZ! ) - Gritei desesperada, Lizza sorriu mais ainda e segurou o meu queixo me fazendo a olhar.

- Ahora es solo yo y tú, mi luna.( Agora é só eu e você, minha lua)- Ela falou suspendendo o machado.

Acordo suado frio e com a respiração ofegante, olhei para os lados e já estava claro mais não tanto ao ponto de todos estarem acordados, devia ser umas 5:00 da manhã, pra não acordar ninguém resolvi correr. Depois de uma longa burocracia para conseguir sair, eu saio da mansão que a Kendall chama de casa e vou correndo, o condomínio era grandes mas eu queria ver a natureza e pensei " por que não correr na floresta!?", saio do condomínio pela portaria mesmo.

Vou correndo para a floresta, gostava do verde dominante naquele ambiente calmo e silencioso, como minha antiga psicóloga dizia: " Um gosto comum entre os psicopatas!", não que eu seja uma, mas ela achava que sim pela minha falta de empatia com outras pessoas que não fossem o Benjamin, minhas explosões de raiva também eram um motivo, segundo ela, eu não consego controla meus ataques de fúria porque não tentei o suficiente e penso que a violência resolver tudo, sinceramente ela não foi uma boa psicóloga, alguns dos meus traumas com confiança e minhas insegurança com meu corpo foi por culpa dela, a única coisa que ela falou e estava certa e que eu prefiro machucar os outro do que a mim mesma, mas na verdade todo ser humano é assim, as pessoas só fingem que não para não parecerem loucas, mas todos nós somos loucos, uns só aceitam essa realidade cruel.

Estava tão distraída que nem percebi que não estava sozinha na floresta, só vim percebe quando sinto o impacto e caí no chão, olhei pra garota que tinha me derrubado com uma careta de raiva mas ela mudou totalmente quando vir seu rosto, e uau, ela com certeza era um anjo.

- Desculpa, eu tava distraída, você se machucou? - Ela perguntou preocupada enquanto se levantava, a olhei envergonhada pelo fato de estamos tão perto, neguei com a cabeça e ela sorriu pra mim.

- Não, tudo bem, eu também estava distraída, você não tá machucada, Tá!? Quer que eu leve você no hospital? - Falo tudo muito rápido, ok, o que está acontecendo comigo? Eu nunca me importei com outras pessoas, por que essa menina faz minhas mãos soar? Deus eu estou nervosa e nem sei o por que!

- Ah, que bom que está bem, meu nome é Millie, e não precisa me levar no hospital. - Ela dá uma risadinha o que me faz ri junto, por Deus, Maxine, pare de ser trouxa por alguém que acabou de conhecê! - Mas se quiser me acompanhar pra fora da floresta eu agradeço! - Ela falou sacudido a sujeira que avia ficado em sua roupa, foi aí que percebi que ainda estava no chão, me levantei rápido e concordei com a cabeça sorrindo, ela retribuiu o sorriso com outro mais lindo.

- Me chamo Maxine! - Falei estendendo a mão para ela mas sou surpreendida com um abraço, no início eu fiquei meio sem graça mas retribui.

- É um prazer te conhecer Max, vamos!? - Ela fala sorrindo enquanto caminha na frente, eu a segui rindo de sua reação fofa - Não é querendo me intrometer mas, o que estava fazendo na floresta sozinha? - Ela perguntou sorrindo, eu não sabia o que responder, que dizer, seria estranho falar pra ela: " Eu vim passear na floresta porque é uma coisa que os psicopatas fazem e minha psicóloga me fez acreditar que sou uma! " , é seria bem estranho.

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